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Nova portaria traz avanços práticos para atiradores e colecionadores

13 JUN 2025

Publicada em 10 de junho de 2025, a Portaria nº 260 COLOG/C Ex trouxe importantes modificações nas normas que regem a vida dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). A nova regra atualiza a Portaria nº 166/2023 e alinha seu conteúdo ao Decreto nº 12.345/2024, introduzindo ajustes técnicos e operacionais que impactam diretamente a prática do tiro esportivo, o colecionismo e a rotina de entidades do setor. Colecionismo mais amplo e sistematizado A nova regulamentação passou a considerar como colecionável qualquer arma cuja tecnologia do primeiro lote tenha mais de 40 anos. Isso significa que modelos modernos baseados em projetos antigos, como pistolas striker-fired e revólveres tradicionais, agora podem compor legalmente acervos. Além disso, será criado um banco de dados oficial de armas colecionáveis, gerido pela DFPC, para padronizar critérios e acelerar análises. Reconhecimento do atirador de alto rendimento A portaria formaliza essa categoria e oferece benefícios operacionais específicos, como: GTE com validade de 12 meses; Limite 20% maior de munição em relação ao nível 3; Aquisição de até 14 kg de pólvora por ano; Comprovação de habitualidade por tipo de arma, e não por calibre. Também foi regulamentado o uso de armas por terceiros para atletas menores de 25 anos, desde que com CR válido e autorização via procuração pública. Mudanças nas Guias de Tráfego (GTEs) A nova portaria trouxe mais flexibilidade na emissão das GTEs: Permissão para emissão manual, em caso de falhas no SisGCorp, com autorização da DFPC; Validade estendida para competições internacionais, passando de um para três meses; Isenção da GTE para armas de pressão de até 6,35 mm, desde que apostiladas no CR. Transferências de armas mais simples Para transferências entre acervos do mesmo titular, agora bastam: Documento de identidade; Declaração de segurança do acervo; Comprovante de pagamento da taxa. No caso de transferências para coleção, ainda é necessário seguir o trâmite via Anexo S. A norma também criou um prazo especial até 31 de dezembro de 2025 para reclassificação de armas restritas para colecionismo. Fiscalização reforçada sobre entidades de tiro Apesar dos avanços, a portaria mantém restrições a clubes de tiro localizados próximos a escolas, limitando seus horários. Além disso, impõe novas obrigações às entidades: Envio mensal de relatórios eletrônicos ao SFPC com dados completos de acervo, atividades e atiradores; Armazenamento obrigatório em cofres instalados em salas de alvenaria com controle de acesso; Certificação de segurança feita por engenheiro habilitado ou empresa com ART. Transparência e padronização no esporte As confederações e ligas nacionais deverão: Publicar até 25 de dezembro o calendário anual de competições e o ranking de atletas por modalidade; Informar os calibres e armamentos utilizados em cada prova. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), aponta que essa exigência fortalece a organização do tiro esportivo no Brasil. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex

Simo Häyhä: o atirador que virou pesadelo soviético

11 JUN 2025

Entre florestas congeladas e o som abafado da neve, nasceu um dos maiores mitos da história militar moderna. Simo Häyhä, um homem simples e de fala contida, saiu da vida rural na Finlândia para se tornar o franco-atirador mais letal já documentado. Em menos de 100 dias de combate, ele eliminou cerca de 700 inimigos, usando técnicas rudimentares e instinto apurado. Sua atuação na Guerra de Inverno (1939–1940) colocou a pequena Finlândia em pé de igualdade frente à poderosa União Soviética. O cenário da Guerra de Inverno A invasão soviética à Finlândia, em novembro de 1939, parecia prometer uma vitória fácil. Mas o exército finlandês, embora em menor número e mal equipado, soube adaptar-se ao ambiente hostil. O uso de esquis, táticas de guerrilha e emboscadas em florestas cobertas de neve surpreenderam os soviéticos. Nesse contexto, Häyhä emergiu como peça-chave. Com um rifle e uma mira de ferro, transformou o campo de batalha em um território de caça silenciosa e mortal. Estratégia, disciplina e frieza A eficiência de Häyhä não vinha de armamentos sofisticados, mas de uma combinação de paciência extrema e domínio técnico. Recusava miras telescópicas para não refletir luz e revelar sua posição. Preferia seu velho M/28-30 — rifle adaptado de seu uso na caça — com mira aberta, ajustado à média das distâncias de combate. Cada disparo era pensado: a neve ao redor era compactada para não levantar poeira, e a respiração abafada com neve na boca para não formar vapor visível. Seu conhecimento prévio como caçador de alces e aves selvagens lhe conferiu habilidade rara em leitura de terreno, cálculo de distâncias e movimentação silenciosa. Com apenas 1,52 metro de altura, conseguia permanecer invisível mesmo a poucos metros de distância. Um fim abrupto e uma recuperação impressionante Pouco antes do fim do conflito, em março de 1940, Häyhä foi gravemente ferido por uma bala explosiva que atingiu seu rosto. Passou dias em coma e despertou justamente na data em que o armistício foi assinado. Como reconhecimento por sua atuação, recebeu a promoção mais rápida da história militar finlandesa: de cabo a primeiro-tenente. Submetido a 26 cirurgias, viveu discretamente até os 96 anos, cercado por natureza e silêncio, como sempre preferiu. Um legado imortal Chamado pelos soviéticos de "Morte Branca", Häyhä se tornou símbolo de precisão, resiliência e letalidade. Mais do que um número de vítimas, seu legado é a expressão máxima de como a técnica, o autocontrole e o conhecimento do ambiente podem transformar um homem comum em uma lenda. Sua história segue viva em registros históricos, livros, produções audiovisuais e no imaginário de estudiosos e praticantes do tiro de precisão. Em 2027, um filme finlandês sobre sua vida, "Häyhä", promete trazer ao cinema não apenas o atirador, mas o ser humano moldado por circunstâncias extremas. Para saber mais sobre Simo Häyhä, o atirador mais letal do mundo, acesse:  https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou pelo assunto, confira também esse outro artigo da loja Alvo Certo, de Arcos (MG):  https://alvocertomg.com/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais

Como o cronógrafo balístico eleva o nível técnico no tiro esportivo

09 JUN 2025

No tiro esportivo contemporâneo, a busca pela precisão vai muito além de técnica e treinamento. Equipamentos de medição tornaram-se essenciais para otimizar resultados e garantir consistência nos disparos, sendo o cronógrafo balístico um dos instrumentos mais valiosos nesse processo. O que faz o cronógrafo balístico A principal função do cronógrafo balístico é medir com exatidão a velocidade do projétil logo após o disparo. Com essa informação, o atirador pode avaliar o desempenho da munição, identificar irregularidades e realizar ajustes precisos em sua arma. O aparelho calcula o tempo que o projétil leva para atravessar uma distância fixa entre dois sensores — normalmente de 30 a 45 centímetros —, e com base nessa diferença de tempo, determina a velocidade exata. Nos modelos ópticos, o sistema detecta a sombra do projétil ao cruzar os sensores de luz infravermelha. Essa tecnologia exige posicionamento correto e iluminação adequada, o que pode limitar seu uso em algumas situações externas. Já os cronógrafos de radar, baseados no efeito Doppler, oferecem maior praticidade: não precisam ser alinhados diretamente na linha de tiro, podem ser posicionados lateralmente e operam bem sob diversas condições de luz, embora o investimento financeiro seja superior. Por que a velocidade importa no tiro esportivo A velocidade do projétil influencia diretamente o comportamento balístico e a regularidade dos agrupamentos, especialmente em modalidades de alta precisão. A partir das medições do cronógrafo, o atirador consegue acessar dados como velocidade média, desvio padrão, variação entre disparos (spread) e até a energia gerada pelo projétil, expressa em joules. Essas informações são fundamentais na escolha da munição ideal e na identificação de eventuais falhas no armamento, como variações na pressão interna ou desgaste de peças. No Field Target, por exemplo, saber qual chumbinho oferece menor oscilação de velocidade pode ser a diferença entre uma vitória e uma eliminação precoce. Já para quem realiza recargas em armas de fogo, o cronógrafo permite o ajuste refinado de pólvora, massa do projétil e quantidade de propelente, sempre respeitando os limites de segurança e eficiência de cada competição. Versatilidade: muito além das armas de fogo O uso do cronógrafo balístico não se limita ao tiro com armas de fogo. Praticantes de carabinas de pressão, airsoft e paintball também se beneficiam amplamente de suas medições. No airsoft, por exemplo, há regras rígidas sobre a velocidade permitida das esferas plásticas (BBs), e o cronógrafo garante que os equipamentos estejam dentro dos limites de segurança para jogos e campeonatos. Já nas armas de pressão, o dispositivo auxilia na busca pelo melhor desempenho entre arma, tipo de chumbo e ajustes de potência. Conclusão: dados que transformam performance A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), ressalta que o cronógrafo balístico deixou de ser um equipamento de laboratório e tornou-se um aliado indispensável no cotidiano dos atiradores que buscam performance superior. A possibilidade de substituir a intuição por números concretos permite treinos mais eficazes, armas melhor ajustadas e maior confiança em cada disparo. Tanto iniciantes quanto competidores de elite podem alcançar níveis de regularidade e precisão antes inalcançáveis sem o auxílio dessa ferramenta. Hoje, medir é o primeiro passo para evoluir no tiro de precisão! Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse:  https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em:  https://alvocertomg.com/publicacao/balistica_interna https://alvocertomg.com/publicacao/balistica_terminal

Documentários contam a saga do tiro esportivo no Brasil

06 JUN 2025

O universo do tiro esportivo no Brasil guarda capítulos de bravura e talento que, muitas vezes, permanecem desconhecidos do grande público. Para iluminar esses episódios e expandir o interesse pela modalidade, duas produções documentais foram fundamentais na preservação e divulgação dessa rica trajetória. "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!": O início de uma jornada olímpica Lançado em 2011, "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" traz à tona um dos momentos mais emblemáticos da história olímpica brasileira: os Jogos de Antuérpia, em 1920. Foi nessa edição olímpica que o Brasil conquistou suas três primeiras medalhas, com destaque para Guilherme Paraense (ouro), Afrânio da Costa (prata) e a equipe de tiro (bronze). Sob a direção de José Roberto Torero Jr., o documentário faz parte do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, dedicado a resgatar esportes e atletas historicamente pouco valorizados. Sem registros audiovisuais da época, o diretor optou por uma abordagem inovadora: encenou os eventos com atores e conduziu a narrativa como se um dos próprios integrantes da equipe estivesse documentando a história. Além das disputas esportivas, o filme apresenta episódios curiosos, como a animada viagem de navio rumo à Europa e o episódio marcante em que Guilherme Paraense venceu utilizando a arma emprestada de um adversário. A produção, com seus 26 minutos, se tornou um marco no resgate da memória esportiva nacional. Assista ao documentário: Clique aqui. "Alvo Olímpico": os desafios e sonhos atuais Enquanto a primeira obra remete ao passado, "Alvo Olímpico", lançado em 2013, foca no presente e nas perspectivas futuras do tiro esportivo no Brasil. Produzido pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, o documentário foi criado no contexto de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, com o objetivo de fortalecer a modalidade e atrair novos adeptos. Em 42 minutos, o filme apresenta depoimentos de atletas veteranos, jovens talentos, técnicos e dirigentes, que explicam com riqueza de detalhes as provas e as exigências do esporte. Entre os entrevistados estão figuras expressivas como Júlio Almeida, Emerson Duarte, Iengo Batista e Felipe Wu, que à época já era medalhista da Juventude e viria a conquistar a prata nos Jogos do Rio. O documentário também discute as barreiras enfrentadas pelos atletas no Brasil e a busca por maior reconhecimento e apoio. Ao revelar o fascínio e a complexidade da prática, a obra cumpre papel importante na popularização da modalidade. Assista ao documentário: Clique aqui. Um projeto de memória esportiva nacional A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca que essas produções integram um esforço mais amplo de valorização do esporte nacional. O projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, desenvolvido em 2011 com o apoio da ESPN Brasil e da Lei Rouanet, reuniu dezenas de documentários que resgatam a trajetória de atletas brasileiros consagrados e anônimos. Sob a coordenação de Daniela Greeb, os cineastas contaram com liberdade criativa e ampla distribuição dos filmes: veiculações televisivas, sessões de cinema, distribuição em bibliotecas públicas e plataformas online garantiram o acesso à obra.“A missão era dar visibilidade a essas histórias e inspirar, principalmente, o público jovem, aproximando-o do valor de nossos atletas e de suas conquistas muitas vezes esquecidas”, ressalta a diretora do projeto. Através desses documentários, o tiro esportivo brasileiro não apenas preserva sua memória, como também projeta novas possibilidades de crescimento e reconhecimento. Tanto "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" quanto "Alvo Olímpico" se tornaram importantes registros de um esporte que alia precisão, concentração e uma história de superação que merece ser contada e celebrada. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://alvocertomg.com/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas

Balística interna: o que acontece dentro da arma no momento do disparo

04 JUN 2025

A balística interna, ramo crucial da ciência armamentista, investiga os eventos que ocorrem desde o instante em que a espoleta é acionada até o momento em que o projétil deixa o cano da arma. Cada microprocesso dentro desse intervalo determina diretamente fatores como precisão, potência e segurança do disparo. O início: disparo e queima da pólvora O ciclo começa com o acionamento do gatilho. O percussor golpeia a espoleta, gerando a faísca que inicia a combustão da carga propelente contida no estojo. Essa queima instantânea transforma a pólvora em gases de alta pressão, empurrando o projétil para frente. Conforme o projétil começa seu deslocamento, rompe o "crimp" do estojo e percorre o pequeno vão até alcançar o início do raiamento, fase conhecida como jump ou salto. Essa etapa do salto é delicada: variações mínimas em sua regularidade podem desencadear alterações perigosas na pressão interna e comprometer a uniformidade da velocidade de saída. Qualquer falha nesse ponto pode resultar em problemas que vão desde baixa performance até a ruptura do estojo. O papel do cano: estabilidade e precisão No interior do cano, o projétil enfrenta diversas forças. Nas armas raiadas, as estrias internas giram o projétil, estabilizando-o em voo. Esse giro, de sentido horário ou anti-horário, proporciona maior precisão e controle na trajetória do disparo. Simultaneamente, o próprio cano está sujeito a recuo, torção, vibração, flexão e expansão térmica, fenômenos denominados movimentos harmônicos, que são objeto de estudos para otimização de armas de alta precisão. O cano apresenta três regiões essenciais: a câmara, onde ocorre a máxima pressão inicial; o corpo, que acelera e orienta o projétil; e a coroa, localizada na extremidade e responsável por garantir a saída estável dos gases, evitando distúrbios aerodinâmicos na trajetória. O comprimento, diâmetro e qualidade do material do cano influenciam decisivamente na velocidade final do projétil e na eficiência energética da queima da pólvora. Pressão, pólvora e densidade de carregamento Outro fator decisivo na balística interna é o controle da densidade de carregamento — a proporção entre o volume de pólvora e o espaço no interior do estojo. Quando mal dimensionada, uma densidade inadequada pode gerar picos de pressão inesperados, podendo resultar em detonação ao invés de queima controlada, colocando a arma e o atirador em risco. Pólvoras de queima rápida ou lenta são escolhidas conforme o comprimento do cano, otimizando a transferência de energia antes da saída do projétil. Uma curva de pressão bem administrada não só melhora o desempenho balístico como também reduz o desgaste do armamento a longo prazo. As espingardas e o controle da rosada Nas espingardas, o cenário é distinto. Sem raiamento, os canos lisos lançam múltiplos projéteis, chamados de bagos, cuja dispersão é ajustada pelo uso de chokes. Os chokes permitem concentrar ou dispersar os bagos, adaptando o tiro para diferentes aplicações — de defesa a caça de longo alcance. Chokes abertos, como o cilíndrico, ampliam o padrão de dispersão, enquanto os fechados, como o full, garantem agrupamentos compactos. Conclusão: a importância do conhecimento técnico A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que compreender a balística interna é indispensável para otimizar o desempenho, garantir a segurança e preservar a integridade do equipamento. Cada variável, desde o tipo de munição até as propriedades físicas do cano, desempenha um papel determinante no sucesso do disparo. Dominar essa ciência é essencial tanto para atiradores esportivos quanto para profissionais da segurança, permitindo extrair o máximo potencial de cada armamento. Para saber mais sobre balística interna, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://alvocertomg.com/publicacao/balistica_terminal

A história do armamento no Brasil: entre a liberdade e a regulação

02 JUN 2025

A relação dos brasileiros com as armas de fogo é antiga e complexa. Durante séculos, o armamento da população foi incentivado pelo próprio Estado como forma de compensar a ausência de forças de segurança estruturadas.  No período colonial, os bandeirantes usavam armas para conquistar território e capturar indígenas, enquanto grandes senhores e capitães do mato as utilizavam para manter o controle sobre os escravizados. Neste artigo especial da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), entenda como o armamento moldou a história do Brasil, da Colônia ao Estatuto do Desarmamento, e por que ainda é tema de debate nacional. Império e cultura armamentista No Império, o porte de armas era defendido abertamente por parlamentares diante da insegurança pública. O senador José Inácio Borges chegou a relatar que ia ao teatro armado, e que todos tratavam de se proteger como podiam.  O bacamarte e a faca de ponta eram instrumentos comuns tanto nas mãos dos ricos quanto dos pobres nos sertões, onde disputas por terra e justiça privada dominavam. As eleições também eram marcadas por violência armada, como ocorreu nas “eleições do cacete” de 1840. Nesse contexto, mesmo leis como a de 1831, que criminalizava o porte de armas brancas e de fogo sem licença, mostravam-se ineficazes diante de uma sociedade amplamente armada. República, conflitos internos e descontrole estatal A chegada da República não alterou substancialmente o cenário. Conflitos armados como Canudos e o Contestado demonstraram que civis organizados dispunham de poder bélico suficiente para resistir ao Exército.  O presidente Arthur Bernardes chegou a propor a proibição geral das armas em 1925, sem sucesso. Até Getúlio Vargas, ao tomar o poder em 1930, precisou enfrentar o problema do armamento privado, desarmando coronéis regionais, mas sem alterar a cultura armamentista enraizada. Durante o século XX, episódios como o atentado da Rua Tonelero e a atuação de figuras como Tenório Cavalcanti reforçaram a presença das armas no cotidiano político e social. A escalada da violência e o Estatuto do Desarmamento A partir da década de 1980, o Brasil viu crescer exponencialmente a criminalidade urbana. Crise econômica, desemprego e o narcotráfico contribuíram para um cenário de insegurança, e a venda de armas se banalizou — era possível comprá-las em lojas de departamento. Foi apenas nos anos 1990 que se iniciou um movimento organizado pelo desarmamento, liderado por ONGs como o Viva Rio, ao perceberem que muitas armas utilizadas em crimes vinham de cidadãos comuns. Em 2003, após grande mobilização social e apoio da mídia, foi aprovado o Estatuto do Desarmamento, que impôs exigências rigorosas para posse e porte de armas, proibiu sua publicidade e transformou a posse ilegal em crime. Avanço do armamento civil e nova regulamentação Em 2019, o país passou a flexibilizar o acesso às armas, com medidas que aumentaram o número permitido de armas e munições por cidadão, ampliaram o porte de trânsito para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e dificultaram a fiscalização. Essa política encontrou resistência no Congresso e no Judiciário, que buscavam restaurar os princípios do Estatuto. Em julho de 2023, o governo federal, por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciou uma nova fase de controle. A medida reduziu o número de armas acessíveis a civis, proibiu o porte de trânsito municiado de CACs e transferiu competências sobre registros para a Polícia Federal. O objetivo, segundo o Ministério da Justiça, é encerrar o “armamentismo irresponsável” e restabelecer critérios mais rígidos de segurança pública. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse:  https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://alvocertomg.com/publicacao/armas_de_fogo

Erros no tiro esportivo que você deve evitar desde o início

30 MAI 2025

O caminho do atirador esportivo é repleto de aprendizados e correções. Nenhum praticante está imune a falhas, especialmente nos primeiros estágios da jornada. O que diferencia o atirador que se desenvolve daquele que estagna é a capacidade de identificar e corrigir seus próprios erros. Abaixo, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca os deslizes mais frequentes — e como evitá-los. Escolha inadequada de equipamento Um dos primeiros obstáculos enfrentados por iniciantes está na seleção da arma. Modelos escolhidos apenas pela aparência ou potência, sem levar em conta ergonomia, tipo de ação ou compatibilidade com o nível técnico, tendem a gerar frustração. A arma certa é aquela que proporciona conforto, controle e precisão desde o primeiro disparo. Segurança não é opcional O zelo com a segurança deve ser absoluto. Tratar a arma sempre como se estivesse carregada, utilizar óculos de proteção, abafadores e respeitar os limites do estande são posturas fundamentais. Nenhum resultado justifica a negligência com a segurança, que pode ter consequências físicas e legais irreversíveis. Descuidos com manutenção e munição Falhas mecânicas por falta de limpeza, lubrificação inadequada ou uso de munição errada são causas recorrentes de mau desempenho. Armas sujas ou com peças desgastadas alteram a trajetória dos disparos e aumentam o risco de incidentes. Uma rotina de manutenção e a escolha correta dos projéteis são indispensáveis para manter a constância no tiro. Fundamentos técnicos ignorados A base do bom tiro está nos fundamentos: postura, empunhadura, respiração, visada e acionamento do gatilho. Quando essas etapas são negligenciadas, os erros se multiplicam. Repetir movimentos errados leva à consolidação de vícios que se tornam difíceis de corrigir. Treinos sem planejamento Atirar sem um plano de ação é como remar sem rumo. A evolução depende de metas claras, registro de agrupamentos, análise de desempenho e, sempre que possível, acompanhamento técnico. Treinar de forma desorganizada apenas reforça os mesmos erros, criando uma ilusão de progresso. Isolamento e desconhecimento das normas Outro erro comum é não buscar integração com clubes, instrutores e competições. O ambiente do tiro esportivo é rico em trocas de conhecimento e aprendizado. Além disso, muitos atiradores desconhecem regras essenciais — tanto esportivas quanto legais. Estar inserido na comunidade é uma forma poderosa de crescer, aprender e se manter atualizado. Conclusão O tiro esportivo exige atenção contínua aos detalhes, desde a escolha do equipamento até a forma de lidar com a própria evolução. Errar é parte natural do processo, mas persistir no erro por falta de análise ou humildade é o que impede o progresso. Treinar com consciência, buscar conhecimento e manter uma postura de aprendizado constante são atitudes que fazem toda a diferença! Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse:  https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/

Tiro de pressão: os segredos para melhorar sua pontaria

28 MAI 2025

No universo do tiro de pressão, precisão vai além do simples acerto no alvo. Trata-se de um processo refinado, que exige do atirador atenção total à técnica, ao comportamento do equipamento e às variáveis do ambiente. A excelência no disparo nasce da repetição consciente e do controle absoluto de cada fator envolvido, como postura, respiração e escolha da munição. Mais do que força ou reflexo, a precisão é resultado de sensibilidade, disciplina e técnica apurada. Escolha da carabina: o ponto de partida da precisão A primeira etapa para alcançar resultados consistentes é selecionar uma carabina adequada. Modelos com cano fixo são mais estáveis e confiáveis, já que não sofrem micro variações no disparo. Carabinas com sistema a gás RAM, por sua vez, reduzem significativamente a vibração, aumentando a regularidade dos agrupamentos. As PCPs (Pneumaticas de Pré-Carga), com recuo quase inexistente, são as mais indicadas para disparos de altíssimo controle, principalmente em longas distâncias. Munição e luneta: combinação técnica que faz a diferença A escolha do chumbinho influencia diretamente no desempenho do tiro. Não basta escolher qualquer projétil: é necessário testar marcas e modelos até encontrar aquele que se adapta perfeitamente ao comportamento da sua carabina. Projéteis mais pesados tendem a oferecer maior estabilidade, enquanto os de cabeça chata são ideais para alvos de papel. Paralelamente, o ajuste da luneta deve ser feito com precisão cirúrgica: paralaxe corrigida e foco bem definido garantem que o ponto de impacto corresponda exatamente à mira. Corpo, respiração e gatilho: o trio da precisão O domínio da postura é essencial. Pés paralelos e bem posicionados, cotovelos firmes junto ao corpo e distribuição equilibrada do peso garantem uma base estável. O momento certo do disparo é durante a pausa respiratória — entre a expiração e a inspiração — quando o corpo está mais imóvel. A pressão sobre o gatilho deve ser gradual, sem trancos ou movimentos bruscos, promovendo o chamado “disparo surpresa”, que evita interferências involuntárias na trajetória do projétil. Treinamento estruturado e conservação do equipamento Treinar sempre, mas treinar com propósito, é o que leva ao avanço técnico. Simulações em ambientes externos, com variações de luz e vento, são fundamentais para o desenvolvimento completo do atirador. Tiros isolados ajudam na análise do foco e da postura; já séries curtas revelam consistência e agrupamento. Equipamentos também merecem atenção especial: uma carabina mal calibrada, com sujeira ou desgaste nas vedações, compromete até mesmo o melhor atirador. O papel do calibre e a relação com a distância Espingardas de pressão com calibre 4,5 mm são rápidas e ideais para tiros curtos e médios, mantendo a trajetória mais reta. Já os modelos 5,5 mm, embora mais lentos, oferecem maior impacto e penetração, exigindo mais ajustes na mira para distâncias maiores. Entender a balística do seu calibre é essencial para corrigir desvios e melhorar o agrupamento. Conclusão A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que a precisão no tiro de pressão nasce da harmonia entre técnica, equipamento e prática constante. Cada disparo bem executado é fruto de uma cadeia de decisões e ajustes minuciosos, que só se consolidam com treino e dedicação. Mais do que acertar o centro do alvo, o verdadeiro desafio está em repetir esse feito com constância, transformando o tiro em uma expressão de controle e foco. Nesse processo, o atirador descobre que cada detalhe conta — e é exatamente aí que mora a arte do tiro de precisão. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse:  https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa

Balística terminal: o impacto real por trás de cada disparo

26 MAI 2025

A balística terminal é o campo de estudo que analisa o comportamento de um projétil no momento em que atinge seu alvo e os efeitos gerados a partir desse impacto. Diferente das outras fases da balística (interna, externa e intermediária), a terminal lida com variáveis altamente imprevisíveis, pois envolve a interação direta entre a munição e estruturas complexas como ossos, músculos e órgãos. É nessa fração de segundo que a energia acumulada no disparo se converte em destruição real. Fatores que influenciam os danos A extensão dos danos causados por um disparo depende de diversos fatores: Velocidade e massa do projétil: quanto maior a energia cinética, maior o potencial destrutivo. Formato e tipo de ponta: projéteis expansivos, por exemplo, deformam-se ao penetrar e ampliam a lesão. Capacidade de fragmentação: projéteis que se separam em fragmentos causam múltiplos canais de dano. Tipo de tecido atingido: órgãos menos elásticos, como cérebro e fígado, são mais vulneráveis. Projéteis que se expandem ou fragmentam dentro do corpo transferem mais energia em menos espaço, aumentando a gravidade da lesão. Três mecanismos principais de dano Na balística terminal, os ferimentos podem ser provocados por três mecanismos principais, que muitas vezes ocorrem simultaneamente: Laceração e esmagamento: causados pela passagem direta do projétil, abrindo o canal principal da ferida. Cavitação temporária: a expansão rápida dos tecidos ao redor do canal, criando cavidades maiores do que o calibre da bala. Onda de choque: alterações de pressão em tecidos adjacentes, comuns em disparos de alta velocidade. Esses efeitos podem ser potencializados pela densidade dos tecidos atingidos e pela trajetória interna do projétil. Tipos de lesões balísticas As lesões causadas por projéteis variam conforme seu comportamento ao entrar no corpo: Ferimentos penetrantes: quando o projétil permanece alojado. Ferimentos perfurantes: quando há orifício de entrada e de saída. Lesões avulsivas: provocadas por munições de alta energia, que destroem partes inteiras de tecido. Feridas de entrada tendem a ser regulares e bem definidas. Já as de saída são mais irregulares e podem apresentar bordas dilaceradas. Disparos a curta distância, especialmente à queima-roupa, tendem a causar efeitos agravados pelo calor, gases e resíduos da pólvora. Comportamento do projétil dentro do corpo Após penetrar o corpo humano, o projétil nem sempre segue um percurso reto. Ossos e tecidos podem alterar sua trajetória, provocar rotações ou gerar fragmentos adicionais. Em alguns casos, os próprios ossos quebrados se tornam projéteis secundários, intensificando o trauma. Outros fenômenos raros, como embolia balística (quando fragmentos entram na corrente sanguínea) e plumbismo crônico (intoxicação por chumbo devido a projéteis alojados), também podem ocorrer. Uma ciência com aplicações práticas A balística terminal é essencial para áreas como medicina forense, segurança pública, desenvolvimento de munições e treinamento tático. Ao entender como diferentes munições se comportam após o impacto, é possível tomar decisões mais conscientes sobre calibres, tipos de projéteis e seus usos em contextos esportivos, defensivos ou operacionais. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que compreender a balística terminal é compreender o desfecho de todo o ciclo do disparo — e as consequências reais de sua energia aplicada. É, portanto, um campo que une rigor técnico e sensibilidade prática, com impacto direto sobre vidas humanas, investigações criminais e práticas médicas. Para saber mais sobre balística terminal, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/

Armas de fogo: como a humanidade moldou e foi moldada por elas

23 MAI 2025

A história das armas de fogo é também a história do desenvolvimento técnico e militar da humanidade. Desde as primeiras experiências com pólvora até os sistemas de tiro automatizados, a evolução desses armamentos reflete mudanças culturais, políticas e tecnológicas profundas. Cada etapa representa não apenas avanços bélicos, mas transformações nas formas de defesa, de caça e de organização social. Os primórdios: fogo e explosão Tudo começou na China, por volta do século IX, com a descoberta acidental da pólvora negra. A mistura de salitre, enxofre e carvão vegetal resultou em um composto explosivo que rapidamente chamou atenção por seu poder destrutivo. Inicialmente usada em fogos de artifício e bombas rudimentares, a pólvora logo se tornou peça-chave no surgimento das primeiras armas de fogo. No século XIII, canhões e tubos de bambu capazes de lançar projéteis deram origem a uma nova era na guerra. Essas primeiras armas, embora imprecisas, já causavam impacto suficiente para alterar estratégias militares tradicionais baseadas em espadas, arcos e lanças. Avanços europeus e o nascimento das armas portáteis Na Europa, a adoção da pólvora como instrumento de guerra intensificou-se nos séculos XIV e XV. Armas como o arcabuz e, depois, o mosquete, passaram a ser produzidas em larga escala. O arcabuz, por exemplo, exigia o uso de um pavio aceso para detonar a carga, o que tornava seu manuseio lento e arriscado. Com o tempo, surgiram os sistemas de pederneira, que substituíam o pavio por um mecanismo de faísca. Essa inovação foi crucial para tornar as armas mais confiáveis e portáteis, transformando-as em ferramentas viáveis tanto para guerras quanto para a caça. Revolução industrial e a modernização dos armamentos O século XIX foi o marco definitivo para a modernização das armas de fogo. A Revolução Industrial trouxe máquinas de precisão, novos materiais e técnicas de produção em massa. Nesse período, surgiram os revólveres, os rifles com carregamento por culatra e as munições metálicas integradas, que facilitaram a recarga e aumentaram a eficácia dos disparos. As armas deixaram de ser exclusividade de exércitos para se tornarem também objeto de uso civil, esportivo e de segurança pública. O desenvolvimento de cartuchos padronizados e mecanismos de repetição abriu caminho para a criação de armamentos semiautomáticos e automáticos. O século XX e o domínio da tecnologia Durante as grandes guerras do século XX, a indústria bélica atingiu níveis sem precedentes. Metralhadoras, fuzis de assalto, pistolas semiautomáticas e espingardas de combate passaram a ser projetadas com foco em eficiência, ergonomia e capacidade de fogo. A introdução de polímeros e ligas leves também contribuiu para reduzir o peso das armas e aumentar sua durabilidade. A partir da segunda metade do século, o uso civil de armas — para defesa pessoal, esporte ou caça — também passou a receber atenção, com fabricantes desenvolvendo modelos específicos para esses fins. Armas inteligentes e o futuro do armamento Nos dias atuais, as armas continuam evoluindo com o apoio de tecnologias digitais. Dispositivos de mira computadorizados, reconhecimento biométrico, sistemas de controle eletrônico de disparo e integração com inteligência artificial já fazem parte dos projetos mais avançados. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que a história das armas de fogo não é apenas uma cronologia de ferramentas de combate, mas um reflexo do próprio desenvolvimento humano, com impactos em todos os âmbitos da sociedade. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse:  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/

Celebridades e armas: como o tiro esportivo conquistou o mundo dos famosos

21 MAI 2025

O tiro esportivo deixou de ser uma prática restrita a militares, competidores ou colecionadores. Nos últimos anos, personalidades de diferentes áreas — especialmente das artes e dos esportes — vêm descobrindo no manuseio técnico das armas uma nova forma de disciplina, treinamento e expressão pessoal. Seja por exigência profissional ou curiosidade genuína, o envolvimento de famosos com o tiro esportivo ajuda a dar visibilidade à modalidade e desfaz preconceitos ainda existentes. Keanu Reeves e a precisão que vai além da atuação No universo do cinema de ação, poucos nomes causam tanto impacto quanto Keanu Reeves. Para viver o implacável John Wick, o ator decidiu não depender apenas de dublês ou coreografias elaboradas. Reeves mergulhou no universo do tiro prático com seriedade, treinando em alto nível no renomado centro Taran Tactical Innovations. Seus vídeos manejando pistolas e rifles com agilidade e precisão viralizaram e ajudaram a estreitar o laço entre a realidade e a ficção. Sua postura inspirou tanto fãs quanto atiradores experientes. Lewis Hamilton: foco e reflexo sob outro ponto de vista O multicampeão da Fórmula 1 é conhecido por seu controle absoluto em situações de alta velocidade. Durante uma visita ao mesmo centro onde Reeves treina, Lewis Hamilton surpreendeu ao demonstrar uma adaptação rápida ao ambiente do estande de tiro. Instrutores destacaram a naturalidade de seus movimentos e a concentração impecável — elementos que fazem parte de seu sucesso nas pistas e que agora se mostram úteis também no tiro esportivo. Brad Pitt e Angelina Jolie: parceria construída com confiança Na preparação para "Sr. & Sra. Smith" (2005), Brad Pitt e Angelina Jolie passaram por um processo intenso de treinamento com armamento real. O objetivo era dar mais veracidade aos personagens, mas o efeito foi além. A prática do tiro contribuiu para fortalecer a confiança entre o casal, exigindo colaboração e responsabilidade mútua. Com o tempo, o hábito se manteve fora dos estúdios, e Pitt chegou a construir um espaço exclusivo de treino para Jolie em casa. Atores brasileiros também entram na mira A profissionalização dos atores brasileiros nos papéis que exigem uso de armamento também os aproxima do esporte. Vanessa Giácomo, ao interpretar uma policial na novela "Pega Pega' (2017), fez aulas de tiro para garantir autenticidade à personagem. Já Danni Suzuki se preparou nos EUA para um papel em "Arcanjo Renegado" (2020), evidenciando o comprometimento com a entrega artística. Fiorella Mattheis, por sua vez, teve sua primeira experiência com armas em uma viagem à República Dominicana e relatou um impacto marcante. Essas iniciativas mostram como o tiro esportivo tem sido explorado com seriedade também no meio artístico nacional. Além das câmeras: o tiro como prática duradoura Não se trata apenas de preparação temporária para um papel. Para muitos desses famosos, o tiro esportivo transformou-se em uma prática de longo prazo, incorporada ao cotidiano. A atividade oferece benefícios diversos: melhora da concentração, autoconhecimento, controle emocional e respeito às normas de segurança. É uma jornada que exige dedicação, técnica e seriedade — características que se refletem na vida pessoal e profissional de quem se envolve de fato com o esporte. A popularização do tiro esportivo entre celebridades contribui para derrubar mitos e abrir espaço para uma visão mais realista e positiva da modalidade. Inspire-se nessas personalidade e experimente o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)!   Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse:  https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro

"Eu, Minha Arma e o Alvo": a história real do maior sniper do Brasil

19 MAI 2025

Entre as figuras que marcaram a história militar recente do Brasil, Marco Antônio de Souza ocupa um lugar de destaque singular. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, ele é hoje reconhecido como o maior atirador de elite que o Exército Brasileiro já formou. Sua vida, antes restrita aos corredores silenciosos das unidades especiais, foi revelada ao grande público em 2025 com o lançamento do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, publicado pela editora Rocco e escrito pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas. Infância modesta e vocação precoce Nascido em 1964, no Rio de Janeiro, Marco cresceu em um ambiente simples, mas com uma atmosfera marcada pela presença militar. Desde muito jovem, demonstrava fascínio por armas e pela disciplina dos soldados. O primeiro contato prático veio por acaso: uma carabina dada ao irmão, que acabou nas mãos do pequeno Marco. No mato, sozinho, ele treinava mira e controle, sem imaginar que estava iniciando uma das carreiras mais notáveis do Exército. Inspirado pelos militares que passavam marchando próximos à sua casa, alistou-se na Brigada de Infantaria Paraquedista em 1983. Logo chamou atenção por sua precisão, abrindo caminho para missões cada vez mais especializadas. Da elite à lenda: um caçador no Exército O ingresso no 1º Batalhão de Forças Especiais foi o divisor de águas. Selecionado entre apenas nove dos 80 candidatos, Marco passou a integrar o núcleo mais técnico da tropa. Ali, sua formação como sniper — ou, na doutrina brasileira, “caçador” — foi refinada por instrutores renomados. Sob a orientação de nomes como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz, Marco atingiu um nível técnico que o tornaria referência absoluta na função. Suas habilidades não eram apenas fruto de talento: havia ali um rigor incomum, disciplina extrema e uma ética de combate que guiava cada decisão. Haiti: precisão em nome da paz Foi em 2006, durante as missões de paz da ONU no Haiti, que Marco Antônio se destacou internacionalmente. Atuando nas operações de retomada de áreas controladas por gangues em Cité Soleil, ele cumpriu missões de altíssimo risco com eficiência máxima. Em uma dessas operações, atingiu todos os alvos com 100% de precisão — ação que garantiu o sucesso da missão e segurança às tropas aliadas. Além do combate, atuou em ações humanitárias e resgates — incluindo o salvamento de uma enfermeira durante o terremoto de 2010. Suas ações chamaram a atenção da imprensa e reforçaram sua reputação como herói silencioso. Técnica, armamento e valores A arma que marcou sua atuação foi o fuzil PSG-1, da Heckler & Koch, com calibre 7,62mm e munição Lapua. Dominar esse equipamento ao ponto de torná-lo uma extensão do próprio corpo foi essencial para seu sucesso. Mais do que acertar alvos, Marco sempre defendeu o uso do tiro de precisão como instrumento de proteção de vidas, guiado por responsabilidade e humildade. Esse princípio o acompanhou até sua aposentadoria em 2013, após mais de 30 anos de serviço. Mesmo fora do campo de batalha, seguiu como instrutor, formando novas gerações de snipers das Forças Especiais. Um legado imortal Após décadas atuando com excelência e discrição, Marco Antônio de Souza teve sua história registrada como símbolo da competência e do comprometimento dos militares brasileiros. Seu retrato no Centro de Instrução de Caçadores é um tributo à sua importância. Assombroso também participou de operações na Amazônia contra o garimpo ilegal, consolidando seu papel como multifacetado defensor da pátria. Mesmo com boa parte de suas missões em sigilo, seu nome é lembrado com reverência dentro das Forças Armadas. Agora, com a biografia publicada, sua história também pertence à memória coletiva do Brasil. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), recomenda o livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos também!  Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse:  https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html

Brasil mostra força e Felipe Wu retorna ao pódio internacional

16 MAI 2025

A participação do Brasil na Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, em etapa realizada em Lima, no Peru, foi marcada por conquistas técnicas e pelo fortalecimento da presença nacional em competições de alto nível. Reunindo 11 atletas em sua delegação, o país demonstrou que o investimento contínuo e a seriedade no treinamento começam a render frutos importantes. O desempenho da equipe mostrou um amadurecimento visível e reforçou o protagonismo brasileiro na modalidade. Felipe Wu: experiência e precisão Entre todos os representantes brasileiros, Felipe Wu foi quem mais brilhou. Com uma carreira consolidada e o histórico de prata na Olimpíada do Rio em 2016, ele retornou ao pódio internacional ao conquistar a medalha de prata na final da pistola de ar 10 metros. Com 241 pontos na decisão, Wu assegurou o segundo lugar, ficando atrás apenas do chinês Hu Kai (246.4) e à frente do indiano Saurabh Chaudhary (219.1). Esse resultado encerra um intervalo de nove anos sem medalhas individuais do atirador em Copas do Mundo, trazendo novo fôlego para sua jornada rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Em suas palavras, a prova foi desafiadora, mas essencial para renovar os ânimos e alinhar os objetivos no ciclo olímpico que se inicia. Atuação brasileira nas demais provas Outros nomes também representaram com garra o país em Lima. Caio de Almeida alcançou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m e terminou na 20ª colocação. Já Marina Alves, na mesma prova feminina, garantiu a 18ª posição com 568 pontos. A participação brasileira não se limitou apenas às pistolas: atletas também competiram em carabina e nas disciplinas de tiro ao prato, indicando que o Brasil amplia sua atuação em diferentes frentes da modalidade. O desempenho coletivo evidencia uma preparação que vai além do individual, mirando resultados sustentáveis em longo prazo. Projeção internacional e legado esportivo A campanha brasileira em Lima reforça o compromisso com a excelência técnica e a ambição de alcançar novos patamares no esporte. O retorno de Felipe Wu ao topo é simbólico, pois mostra que experiência, resiliência e apoio institucional são elementos fundamentais para o sucesso. Com o suporte da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o país tem hoje uma base mais estruturada e capaz de revelar talentos com potencial olímpico. A expectativa da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), é que o Brasil siga avançando em competições internacionais e inspire mais jovens a seguir no caminho do tiro esportivo. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:  https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml

Precisão que entra para a história: os recordes do tiro esportivo olímpico

14 MAI 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que traduz o domínio absoluto do detalhe. Em um ambiente de silêncio e concentração, cada respiração controlada, cada movimento mínimo, pode ser decisivo. Nas Olimpíadas, onde apenas os melhores do mundo se encontram, atingir a perfeição é mais do que um objetivo — é uma obsessão. E são os recordes olímpicos que eternizam esse momento exato em que técnica e mente se alinham de forma quase sobre-humana. Presente desde 1896, o tiro esportivo evoluiu junto com os Jogos. As mudanças nas regras e nos formatos, promovidas pela ISSF a partir de 2012, redesenharam o modo como os recordes são estabelecidos. Agora, são distinguidos os resultados da fase classificatória (QOR) e da fase final (OR), e foram introduzidas provas mistas, com maior equilíbrio de gênero e diversidade entre os atletas. O rigor da carabina Com foco total na precisão, as provas de carabina representam o ápice do controle postural e respiratório. Na modalidade de ar 10 metros, o jovem chinês Sheng Lihao brilhou em Paris 2024 ao atingir 252,2 pontos na final masculina — um novo patamar. No feminino, a sul-coreana Ban Hyojin alcançou 634,5 pontos na fase de qualificação, uma marca impressionante para a modalidade. Na carabina 50 metros três posições, que exige disparos ajoelhado, deitado e em pé, o destaque foi para Chiara Leone, da Suíça, com 464,4 pontos na final feminina. Zhang Changhong, da China, segue como o recordista masculino desde Tóquio 2020, com 466,0 pontos. Esses números refletem a mais alta excelência técnica em uma modalidade onde cada décimo conta. Pistola: domínio do tempo e da tensão As provas de pistola desafiam a estabilidade emocional do atleta. A marca do russo Mikhail Nestruev, com 591 pontos na qualificação da pistola de ar 10m em 2004, ainda permanece como referência, mesmo diante de tantas atualizações. Já Javad Foroughi, do Irã, estabeleceu 244,8 pontos na final de Tóquio 2020, dando ao seu país um lugar inédito no pódio. No feminino, Oh Ye Jin alcançou um novo recorde em Paris 2024, com 243,2 pontos na final. A atleta sul-coreana confirmou a força crescente das competidoras asiáticas na modalidade. A russa Vitalina Batsarashkina, por sua vez, continua sendo presença recorrente entre as recordistas das provas rápidas de 25 metros. O tiro com pistola exige mais do que pontaria: exige frieza sob o tempo que corre contra. Espingarda: o acerto no movimento Diferentemente das demais, as provas de espingarda adicionam movimento ao desafio. No trap e no skeet, os alvos surgem de forma imprevisível, exigindo reflexos quase instantâneos. Em Paris 2024, Nathan Hales, do Reino Unido, e Adriana Olivia, da Guatemala, estabeleceram novos recordes nas finais do trap. No skeet, Vincent Hancock marcou a história com 59 acertos em Tóquio 2020, uma performance quase perfeita. Amber English, também em Tóquio, garantiu o ouro ao errar apenas quatro alvos. E a prova mista do skeet viu a dupla italiana Bacosi e Rossetti conquistar a melhor marca de qualificação, com 149 pontos. A precisão, nesse caso, depende de um instinto treinado ao limite — pensar é perder o tempo do disparo. Lendas e legados Os números impressionam, mas os nomes por trás deles também fazem história. O sueco Oscar Swahn segue como o atleta mais velho a conquistar medalha olímpica, com 72 anos, em 1920. Já a norte-americana Kim Rhode tornou-se sinônimo de longevidade no esporte ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas entre 1996 e 2016, sempre nas provas de espingarda. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que cada recorde no tiro olímpico carrega uma história de resiliência, foco e obstinação. Mais do que dados, são testemunhos do que o ser humano pode alcançar quando desafia seus próprios limites com disciplina inabalável. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/

Snipers da vida real no cinema: histórias de coragem e conflito

12 MAI 2025

Filmes sobre snipers exercem um fascínio singular porque exploram mais do que confrontos bélicos — revelam o drama interno de quem carrega a responsabilidade de decidir, a cada disparo, entre a vida e a morte. Quando essas narrativas se baseiam em fatos verídicos, o peso psicológico e a complexidade moral se intensificam. A lente cinematográfica se transforma em espelho da condição humana, refletindo coragem, trauma e sacrifício. Entre tantas produções marcantes, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), separou três longas-metragens que se destacam ao retratar atiradores de elite que realmente existiram, oferecendo uma perspectiva envolvente tanto do ponto de vista técnico quanto emocional.  "Sniper Americano" (2014) – Entre a precisão e o trauma Clint Eastwood conduz com maestria o relato da vida de Chris Kyle, o sniper mais letal da história das forças armadas dos EUA. Interpretado por Bradley Cooper, o personagem vive um eterno confronto interno entre o dever militar e os laços familiares. Após os atentados de 11 de setembro, Kyle integra os Navy SEALs e atua em missões cruciais no Iraque. O filme retrata embates tensos, como o duelo com Mustafá, outro sniper, mas o que mais marca é sua desconexão progressiva com a vida civil. "Sniper Americano" revela como a guerra continua mesmo depois do retorno para casa, silenciosa e devastadora. Indicado a seis Oscars, o longa termina de forma trágica com o assassinato de Kyle por um veterano em sofrimento psíquico. "Círculo de Fogo" (2001) – Estratégia no coração de Stalingrado Baseado na trajetória de Vassili Zaitsev, o filme transporta o espectador ao cerco de Stalingrado durante a Segunda Guerra Mundial. Jude Law interpreta o atirador soviético que se torna símbolo da resistência contra os nazistas, enquanto Ed Harris representa o impiedoso major König. Mais do que um combate físico, a trama se desenvolve como um duelo mental, onde paciência e astúcia são tão letais quanto balas. O ambiente destruído da cidade soviética serve como palco para um xadrez mortal entre dois homens que representam ideologias opostas. Ainda que haja momentos melodramáticos, como um romance improvável, o filme conquista ao manter a tensão até o último disparo. "A Batalha de Sevastopol" (2015) – Precisão feminina na linha de frente Menos conhecida, mas igualmente poderosa, é a história de Lyudmila Pavlichenko, a mais temida sniper da União Soviética. Com 309 mortes confirmadas, ela virou lenda nos campos de batalha da Segunda Guerra. A produção alterna entre os tiroteios nas trincheiras e seu lado mais humano, revelado na turnê diplomática pelos EUA, onde conheceu Eleanor Roosevelt. Interpretada por Yuliya Peresild, Lyudmila é retratada com sensibilidade e força, sem estereótipos exagerados. O filme denuncia o machismo no exército soviético e humaniza uma figura muitas vezes tratada apenas como mito. A trilha sonora marcante e a ambientação realista contribuem para uma narrativa emocional e impactante. Além do alcance: reflexões que ecoam Esses filmes não se limitam à ação: são obras que convidam à empatia e à reflexão, ao expor os dilemas éticos de quem vive sob a mira. Cada sniper retratado carrega nas mãos não só uma arma, mas o peso de decisões irreversíveis. Do deserto iraquiano às ruínas soviéticas, o fio condutor é o mesmo: a guerra transforma — e cobra caro. Por trás de cada disparo há muito mais do que pontaria: há dor, conflito interno e uma humanidade que resiste em sobreviver. Ao assistir a essas obras, somos levados a compreender não apenas o que é atirar, mas o que é viver com as consequências disso. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

Precisão, inclusão e superação: o tiro esportivo paralímpico em destaque

09 MAI 2025

O tiro esportivo nas Paralimpíadas é um dos mais notáveis exemplos de como o esporte transcende barreiras físicas e sociais. Não se trata apenas de técnica refinada ou disciplina rígida — embora ambas estejam presentes em alto nível. O que realmente diferencia essa modalidade é a maneira como ela se estrutura para acolher e projetar atletas com deficiência em disputas de altíssimo rendimento técnico, promovendo valores como igualdade, autonomia e superação. Raízes históricas e evolução do esporte Estreando nos Jogos Paralímpicos de Toronto, em 1976, o tiro adaptado começou com provas exclusivamente masculinas. Quatro anos depois, em Arnhem, as mulheres passaram a competir, inclusive em eventos mistos. Esse modelo se manteve, com algumas variações, até a estrutura adotada nos Jogos de Paris 2024: competições masculinas, femininas e mistas em convivência. A evolução do programa paralímpico do tiro reflete o esforço constante por equidade e inclusão, consolidando a modalidade como um espaço plural e de oportunidades. A trajetória brasileira O Brasil marcou presença pela primeira vez em 1976, mas só voltou a competir em 2008, com Carlos Garletti. Desde então, o crescimento foi gradual, impulsionado principalmente pelo trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que desde 2002 investe na estruturação da modalidade no país. A partir desses incentivos surgiram nomes como Débora Campos, Geraldo Rosenthal, Bruno Stov Kiefer e o destaque maior: Alexandre Galgani. Galgani se tornou o rosto do tiro paralímpico brasileiro ao conquistar a primeira medalha do país na modalidade: a prata em Paris 2024, na prova de carabina de ar 10 metros (classe SH2). Natural de São Paulo, Galgani sofreu uma lesão medular aos 18 anos e, mesmo com mobilidade comprometida nos membros superiores, desenvolveu habilidade suficiente para competir em alto nível. Seu feito é resultado de anos de dedicação e treinos diários, inclusive em casa, com estrutura improvisada. Em 2023, ele já havia conquistado medalhas expressivas no Parapan de Santiago e no Mundial de Lima, indicando sua consistência. Estrutura das competições e classificações As provas seguem, com adaptações, os padrões da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF), sendo coordenadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). As armas utilizadas são carabinas e pistolas de ar comprimido (4,5 mm) nas provas de 10 metros, e armas de calibre .22 (5,6 mm) nos eventos de 25 e 50 metros. As posições variam entre sentado, em pé ou deitado, dependendo das condições físicas do atleta. Dois grupos classificatórios organizam os competidores: SH1, para quem consegue segurar a arma sem ajuda; e SH2, para quem depende de suporte, como é o caso de Galgani. O uso de mesas, cadeiras ergonômicas e apoios é cuidadosamente regulado para manter a equidade entre os participantes. Por dentro das provas As provas exigem não apenas precisão, mas também controle emocional absoluto. Os disparos são avaliados em alvos com 10 zonas de pontuação e podem ultrapassar 100 tiros por competição. O tempo de prova pode chegar a duas horas e meia, o que exige concentração contínua. Nesse cenário, a preparação mental é tão decisiva quanto o treinamento físico ou técnico, pois qualquer oscilação emocional compromete a pontuação. Um futuro promissor para o Brasil A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca que a conquista da prata por Alexandre Galgani representa um divisor de águas. O feito coloca o Brasil em evidência no cenário internacional e reforça o papel do CPB como indutor de talentos e transformações. A medalha vai além do pódio: é símbolo de resistência, capacidade de adaptação e renovação de esperança. O futuro aponta para a formação de novos atletas, fortalecimento das estruturas de base e uma presença cada vez mais relevante do Brasil nas próximas edições paralímpicas. O tiro esportivo adaptado, mais do que uma modalidade, é uma plataforma de reconstrução de vidas, de afirmação de identidades e de inspiração para todos os que acreditam no poder do esporte. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

Tudo sobre armas de cano curto: desempenho, tipos e legislação

07 MAI 2025

No universo armamentista, poucas categorias têm um apelo tão imediato e funcional quanto as armas de cano curto. Com canos inferiores a 30 centímetros, esses modelos ganharam espaço sobretudo por sua adaptabilidade à vida cotidiana em ambientes urbanos, onde discrição, leveza e rapidez de manuseio são qualidades cruciais. O uso desse tipo de armas se estende do cidadão comum em busca de proteção à atuação profissional de seguranças e policiais fora de serviço, compondo um repertório técnico de alto valor estratégico. A identificação de uma arma como “cano curto” não se limita à sua medida física: envolve também a maneira como essa dimensão influencia o desempenho e a ergonomia do armamento. Revólveres e pistolas lideram essa categoria, acompanhados de opções ultra compactas como derringers e pocket pistols. As pistolas, por exemplo, são semiautomáticas, apresentam elevada cadência de disparo e recarga eficiente, o que as torna populares entre usuários que priorizam rapidez. Já os revólveres, com sua mecânica simples e confiável, continuam sendo referência em robustez e durabilidade, mesmo com sua capacidade limitada de munição. Essas armas não são apenas práticas: elas foram pensadas para o uso tático e cotidiano. A possibilidade de porte velado — quando a arma é carregada de forma oculta junto ao corpo — depende fundamentalmente do formato e peso reduzido que só as armas de cano curto oferecem. São facilmente acomodadas em coldres internos, bolsas ou compartimentos apropriados, permitindo que o usuário mantenha um nível elevado de mobilidade sem comprometer a prontidão de resposta. Entre as principais vantagens desse tipo de arma estão a portabilidade, o saque rápido e o manuseio acessível até mesmo para quem está começando no tiro defensivo. Em confrontos de curta distância, que representam a maioria das situações reais de defesa, a agilidade na extração e a simplicidade operacional são diferenciais vitais. O recuo controlável, especialmente em calibres como o .380 ACP e o .38 SPL, também facilita o domínio da arma durante disparos sucessivos, com maior precisão sob pressão. A escolha do calibre, por sua vez, tem impacto direto no desempenho balístico. Armas de cano curto operam com uma gama ampla de calibres — do 9mm ao .357 Magnum — mas seu tamanho reduzido impõe desafios específicos: o tempo de permanência do projétil no cano é menor, o que pode diminuir a velocidade final e, com isso, a energia liberada no impacto. Esse fator pode ser compensado pelo uso de munições desenvolvidas especialmente para armas curtas, otimizando sua eficácia mesmo em distâncias reduzidas. Ainda que não sejam projetadas para tiros de longa distância, essas armas mostram-se precisas quando operadas dentro de seu raio ideal de alcance — geralmente inferior a 7 metros. A precisão pode ser refinada com o uso de miras otimizadas e, sobretudo, por meio de treinamentos regulares, que familiarizam o usuário com a mecânica da arma e reforçam a visada instintiva em situações emergenciais. O aspecto legal também merece atenção. No Brasil, o porte e a posse de armas de cano curto são regulamentados pela Lei nº 10.826/2003, o Estatuto do Desarmamento. Para civis, é necessário obter o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército, além de comprovar aptidão técnica e psicológica. O porte — especialmente o porte velado — exige uma autorização ainda mais específica e restrita, concedida pela Polícia Federal, geralmente vinculada a justificativas de risco real à integridade do requerente. Mais do que possuir uma arma, é indispensável saber usá-la. Isso implica participar de treinamentos supervisionados, manter a manutenção em dia, entender os limites balísticos e ter responsabilidade no uso. O acesso facilitado a cursos e clubes de tiro especializados permite que o cidadão consciente e legalmente habilitado desenvolva as habilidades necessárias para operar sua arma com eficiência e segurança. As armas de cano curto continuam evoluindo em design, calibres e tecnologia embarcada, refletindo a demanda por armamentos cada vez mais confiáveis e versáteis. Seja para defesa pessoal ou uso profissional, seu papel permanece central na estratégia de segurança individual contemporânea. No entanto, esse protagonismo só se justifica quando está aliado à responsabilidade, à legalidade e à capacitação técnica de quem as utiliza. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as armas de cano curto, entre outros produtos, da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)!  Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse:  https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/

Tiro ao Prato: técnica, tradição e precisão em discos de argila

05 MAI 2025

Entre as diversas modalidades que compõem o universo do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca por combinar habilidade técnica, precisão e rapidez de reflexos em um ambiente ao ar livre.  Com raízes que remontam às práticas de caça, esta modalidade evoluiu ao longo do tempo até se firmar como uma das mais populares e tradicionais disciplinas do tiro esportivo — tanto no Brasil quanto no cenário olímpico. Um esporte de velocidade e controle O tiro ao prato consiste basicamente em disparar contra discos de argila de aproximadamente 10 a 11 cm de diâmetro, que são lançados no ar em alta velocidade por dispositivos automáticos. O desafio está em atingir esses alvos em movimento antes que eles toquem o solo, o que exige do atirador reflexos apurados, mira precisa e domínio total da arma. Os alvos, popularmente chamados de “pratos”, são fabricados a partir de uma mistura de argila, calcário e alcatrão. Lançados a velocidades superiores a 100 km/h, eles imitam a trajetória de aves em voo, remetendo às origens cinegéticas da prática. Apesar da aparência simples, a dinâmica da modalidade revela um esporte exigente, técnico e profundamente instintivo. Modalidades olímpicas: Fossa e Skeet O tiro ao prato é subdividido em duas principais categorias nas competições olímpicas: Fossa Olímpica (ou Trap) e Skeet. Ambas são disputadas com espingardas de calibre máximo 12 e compartilham o mesmo princípio de acertar os pratos em voo, mas divergem na disposição dos alvos, na trajetória de voo e nas regras de disparo. Fossa Olímpica Na fossa olímpica, os pratos são lançados à frente do atirador, a partir de um ponto central em uma trajetória cujo ângulo é desconhecido, tornando a prova mais imprevisível. O atleta se posiciona em uma das cinco posições dispostas na linha de tiro, com direito a dois disparos por prato. No masculino, a competição é composta por cinco séries de 25 pratos, enquanto no feminino são três séries com o mesmo número de alvos. A versão mista por equipes, introduzida nos Jogos de Tóquio 2020, envolve duplas compostas por um homem e uma mulher, cada um realizando três séries de 25 pratos. A pontuação é somada, e a dupla com o maior número de acertos vence a disputa. Skeet O skeet, por sua vez, apresenta um formato mais dinâmico e previsível quanto às trajetórias. O atleta se desloca por oito estações de tiro posicionadas ao redor de um semicírculo. Os pratos são lançados de duas torres — uma à esquerda (alta) e outra à direita (baixa) — em trajetórias cruzadas e previamente conhecidas. No entanto, o desafio se mantém elevado pela variedade de combinações: pratos podem vir individualmente ou em pares, exigindo atenção e coordenação. Cada atirador tem um disparo por prato. Assim como na fossa, o número de séries também varia: cinco séries para homens e três para mulheres. A versão mista por equipes no skeet foi uma das novidades nos Jogos de Paris 2024, substituindo o antigo modelo de equipe mista da fossa. Estrutura e regras dos campos As competições de tiro ao prato são realizadas em espaços abertos e especialmente projetados. Existem dois tipos principais de campos: Campo normal (Trap/Fossa): requer uma área de tiro com pelo menos 15 metros de comprimento por 20 metros de largura. São necessárias várias cabinas de tiro, de onde os pratos são lançados. Campo de Skeet: possui um layout semicircular, com 8 estações de tiro posicionadas ao redor. A área de tiro tem 15 metros de comprimento e 36,82 metros de largura. As torres de onde os pratos são lançados estão fixadas nas extremidades laterais. As normas internacionais dessas estruturas são estabelecidas e constantemente atualizadas pela International Shooting Sport Federation (ISSF), que regula a modalidade em âmbito mundial. A ISSF tem sede na Alemanha e é responsável por definir os critérios técnicos e organizacionais das competições. Equipamentos e requisitos Para praticar o Tiro ao Prato, o principal equipamento é a espingarda de calibre 12, geralmente de dois canos (superpostos ou lado a lado), devido à possibilidade de disparos sucessivos e maior precisão. O peso, o equilíbrio e o tipo de coronha são elementos ajustáveis conforme a preferência e o estilo de cada atirador. No Brasil, para praticar legalmente o tiro esportivo, é necessário obter o Certificado de Registro (CR), expedido pelo Exército Brasileiro. Com o CR, o cidadão pode se registrar como atirador desportivo e, a partir disso, solicitar a compra de sua arma, registrá-la e obter a Guia de Trânsito (GT), que permite o deslocamento da arma até o clube de tiro. Um esporte para todos O tiro ao prato é uma modalidade acessível a homens e mulheres de diversas idades, sendo bastante praticado por entusiastas de atividades ao ar livre que buscam aliar precisão e adrenalina. Além do desafio técnico, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca que o esporte oferece benefícios como aumento da concentração, desenvolvimento da coordenação motora e controle emocional. Por ser um esporte que exige foco e controle mental, o tiro ao prato é frequentemente apontado como uma prática que desenvolve o autoconhecimento e promove uma relação mais consciente com o próprio corpo e com a tomada de decisões rápidas. Tiro ao Prato nas Olimpíadas Presente nos Jogos Olímpicos desde 1896 (com exceção das edições de 1904 e 1928), o tiro esportivo sempre teve forte representatividade. O número de eventos cresceu ao longo dos anos, e hoje as provas com espingarda ocupam lugar de destaque, com disputas masculinas, femininas e por equipes mistas. A evolução das competições acompanha as transformações sociais, promovendo a igualdade de gênero e a inovação nas regras. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtm https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo

Preparação física: importante pilar da excelência no tiro esportivo

02 MAI 2025

Quando se observa um atirador esportivo em ação, a aparência tranquila e a imobilidade podem sugerir que o esforço físico é mínimo. Entretanto, por trás de cada disparo de precisão existe um preparo corporal intenso e cuidadoso. O desempenho no tiro esportivo depende diretamente da estabilidade muscular, da resistência cardiovascular e do controle corporal absoluto, exigências que colocam a preparação física no mesmo patamar de importância do treinamento técnico e mental. Não é a força bruta que define um grande atirador, mas sim o domínio fino do próprio corpo, capaz de sustentar posturas exigentes e de reagir com precisão mesmo sob o desgaste das longas provas. Manter o corpo estável é fundamental para garantir a regularidade dos disparos, especialmente em modalidades que exigem que o atirador permaneça em pé, ajoelhado ou deitado durante extensos períodos de tempo. Um core fortalecido — região que abrange abdômen, lombar e músculos de sustentação da coluna — é a base que sustenta a precisão. Braços, punhos e ombros igualmente fortalecidos garantem que a mira permaneça estável, mesmo após múltiplas séries de disparos. Para provas dinâmicas como o IPSC, a preparação das pernas se torna indispensável, oferecendo equilíbrio e capacidade de movimentação rápida sem perda da postura. Além da força localizada, o condicionamento cardiovascular é uma peça-chave para a excelência no tiro esportivo. Um coração bem preparado contribui para a estabilidade respiratória e mental, permitindo ao atirador manter a calma sob pressão. Exercícios como corridas leves, natação e ciclismo são grandes aliados nesse processo, pois ajudam a controlar a frequência cardíaca, melhorar a oxigenação cerebral e ampliar a resistência necessária para suportar o ritmo das competições mais longas. A flexibilidade também desempenha papel determinante no sucesso esportivo. Corpos rígidos não favorecem a precisão: músculos tensos limitam os movimentos e aumentam o risco de desconfortos e lesões. Assim, o alongamento regular e o treinamento de mobilidade articular — especialmente nos ombros, quadris e coluna — permitem gestos técnicos mais fluídos e melhor recuperação pós-treino ou pós-competição. Coordenação motora e consciência corporal completam o quadro de habilidades físicas exigidas. No tiro, o alinhamento entre corpo e mente precisa ser perfeito, pois cada movimento, cada ajuste de postura e cada disparo dependem de reflexos sutis e da memória muscular criada pelo treino constante. Exercícios de propriocepção, equilíbrio e controle postural ajudam a construir essa sintonia fina, que se torna essencial nos momentos decisivos das provas. Outro ponto que diferencia os grandes atiradores é a capacidade de dominar a respiração. Respirar de forma controlada é uma técnica estratégica no tiro esportivo, utilizada para estabilizar o corpo e a mira antes do disparo. Desenvolver esse controle demanda prática aeróbica, mas também envolve consciência mental: entender o próprio ritmo respiratório e usá-lo como ferramenta tática em cada prova. Apesar de pouco aparente para o público leigo, o desgaste físico nas competições é real e severo. Atletas do tiro esportivo chegam a enfrentar horas seguidas de esforço físico e concentração extrema, terminando os eventos em estados de esgotamento comparáveis aos de esportes de longa duração. A preparação física adequada é o que permite enfrentar esse desafio sem que a precisão sofra quedas — e é também o que separa o competidor casual do atleta de alta performance. No tiro esportivo, físico e mente não são aspectos isolados: eles formam uma engrenagem única e indissociável. Um corpo bem condicionado facilita a concentração, enquanto uma mente focada ajuda a manter a eficiência corporal. Cada sessão de treino físico reforça a disciplina mental e cada controle respiratório consolidado reflete a superação de limites físicos. Evoluir no tiro é, inevitavelmente, construir essa aliança firme entre corpo e mente. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que preparar o corpo é preparar o caminho para a precisão. A excelência nas linhas de tiro começa muito antes do momento em que a arma é empunhada: ela nasce na dedicação diária ao fortalecimento muscular, ao condicionamento cardiovascular, ao controle respiratório e à percepção corporal. No tiro esportivo, quem subestima o preparo físico compromete a própria trajetória. E quem compreende essa necessidade descobre que o sucesso é construído silenciosamente, movimento a movimento, respiração a respiração. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse:  https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry

Como começar no tiro esportivo com o pé direito — e a arma certa

30 ABR 2025

Iniciar-se no tiro esportivo é mais do que aprender a mirar e acertar alvos. É adentrar um ambiente técnico, exigente e, ao mesmo tempo, profundamente recompensador. Essa prática, que mescla precisão com controle mental, atrai cada vez mais interessados no Brasil — e é justamente na etapa inicial que surgem as dúvidas mais importantes. A escolha da arma certa, o conhecimento sobre equipamentos de segurança, o entendimento da legislação vigente e a orientação adequada são fatores que fazem toda a diferença na experiência do novo atirador. Por isso, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), reuniu neste texto as principais orientações para quem está dando seus primeiros passos no esporte. Por onde começar? A porta de entrada no tiro esportivo deve sempre ser guiada por instrução profissional qualificada. Aulas com instrutores experientes permitem ao iniciante assimilar os conceitos básicos da prática: segurança, técnicas de disparo, postura, uso de alvos, comportamento no estande e muito mais. A partir desse aprendizado, o praticante estará apto a fazer escolhas mais conscientes — especialmente na hora de adquirir sua primeira arma, etapa decisiva para garantir progresso técnico e segurança. Qual arma escolher? Um erro comum entre novatos é optar por armas mais potentes do que o necessário. Essa escolha, embora empolgante, pode dificultar o controle do disparo, gerar frustrações e até riscos. O melhor caminho é iniciar com armas que permitam dominar os fundamentos sem excessos de recuo ou complexidade técnica. Pistolas de ar comprimido Leves, silenciosas e econômicas, são perfeitas para quem está aprendendo. Permitem desenvolver controle de gatilho, postura e mira, sem a exigência de registro junto ao Exército. Além disso, são amplamente utilizadas em competições olímpicas. Carabinas de ar comprimido Com maior comprimento de cano, proporcionam mais estabilidade e precisão nos disparos. Também são indicadas para quem quer evoluir no controle da respiração e visada. Exigem força mínima e são ideais para treinamentos técnicos. Pistolas de fogo Exigem registro (CR) e responsabilidade redobrada. Podem ser utilizadas por iniciantes que já tenham passado pela etapa de armas de pressão. Calibres como .22 LR e 9mm com recuo leve são boas opções para iniciar com armamento de fogo. Revólveres Muito buscados por sua simplicidade mecânica e confiabilidade, são indicados para quem deseja facilidade no manuseio e menor risco de falhas. Sua limitação em capacidade de disparos é compensada pela robustez. Armas longas As carabinas e espingardas em calibres leves, como o .22 LR, são recomendadas para quem quer explorar modalidades mais técnicas, como o tiro de precisão. Por outro lado, requerem força física e maior preparo para controle de recuo e peso. A segurança em primeiro lugar Desde o primeiro treino, a segurança deve ser prioridade absoluta. Não importa o calibre ou o tipo de arma: os cuidados com a integridade física são indispensáveis e fazem parte da formação do atirador. Os itens essenciais incluem: Protetor auricular, para evitar danos auditivos; Óculos de proteção, que impedem lesões em caso de estilhaços ou ricochetes; Coletes, luvas e bonés, que ajudam na proteção em ambientes abertos ou modalidades específicas. Além disso, o iniciante deve aprender sobre armazenamento seguro, transporte adequado e comportamento no estande, sempre com base nas regras do clube e da legislação brasileira. Legalidade e responsabilidades Para quem deseja praticar com armas de fogo, é necessário cumprir uma série de exigências legais definidas pelo Exército Brasileiro: Obter o Certificado de Registro (CR) como atirador esportivo; Realizar avaliação psicológica e teste de aptidão técnica; Estar vinculado a um clube de tiro homologado; Manter atividade regular, com registro de treinos e participação em competições; Estar sempre atento às normas de segurança e às atualizações legais. Já no caso das armas de ar comprimido, a legislação é mais flexível, embora sua prática deva ocorrer, preferencialmente, em locais apropriados e sob supervisão. O tiro como caminho de evolução O tiro esportivo oferece muito mais do que momentos de lazer: promove desenvolvimento técnico, disciplina e equilíbrio emocional. É um esporte que exige constância, atenção aos detalhes e respeito às normas. Começar com armas adequadas e sob orientação profissional garante um aprendizado sólido e prazeroso. Com o tempo, o iniciante pode avançar para novas modalidades, participar de competições e até se tornar um atleta de alto rendimento. Independentemente do objetivo — seja um hobby, uma prática técnica ou um projeto esportivo —, o mais importante é dar o primeiro passo com responsabilidade, conhecimento e preparo. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse:  https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/

CR em dia: como manter seu Certificado de Registro ativo e sem riscos

28 ABR 2025

Para quem integra a comunidade dos CACs — caçadores, atiradores e colecionadores — o Certificado de Registro (CR) é o ponto de partida para todas as atividades com produtos controlados. Emitido pelo Exército Brasileiro, esse documento autoriza a prática regular de tiro esportivo, a aquisição de armas, munições e a realização de treinamentos e deslocamentos legalizados. No entanto, possuir um CR não é um direito incondicional, podendo ser suspenso ou até cancelado se o titular deixar de cumprir certas exigências legais, técnicas e administrativas. Manter o CR válido exige mais do que responsabilidade pontual: demanda constância, atenção e conduta compatível com o papel de cidadão autorizado a lidar com armamento. Entender as situações que colocam esse certificado em risco é essencial para evitá-las com proatividade. A importância prática do CR no dia a dia do CAC O CR permite que o atirador esportivo ou colecionador adquira, registre e armazene armas de fogo legalmente, participe de competições, treinos e atividades cinegéticas autorizadas, além de possibilitar o transporte desses equipamentos mediante guia específica. Também é o documento que viabiliza a compra de insumos e munições diretamente de fabricantes, além do uso de recarga controlada. Mas para continuar usufruindo desses benefícios, é indispensável o cumprimento das obrigações que acompanham essa condição. Fatores que podem causar a perda do CR Abaixo, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca os principais descuidos e irregularidades que podem resultar na suspensão ou cancelamento do CR, mesmo sem que o atirador tenha consciência imediata: Renovação fora do prazo A validade do CR e dos registros das armas não é indeterminada. O não cumprimento dos prazos de renovação pode transformar a posse em uma condição ilegal. É recomendável iniciar o processo de renovação com no mínimo 90 dias de antecedência do vencimento. Falta de habitualidade esportiva Atiradores precisam comprovar que estão em atividade. Isso significa participar de ao menos oito eventos por ano, entre treinos ou provas esportivas oficiais. A ausência dessa comprovação pode ser interpretada como descontinuidade da prática, levando à suspensão do CR. Uso inadequado das armas Utilizar armamento registrado para finalidades não autorizadas, como defesa pessoal sem porte legal, caracteriza infração. O uso permitido deve estar sempre vinculado à prática esportiva, à caça regulamentada ou ao acervo técnico do colecionador. Armazenamento irregular A segurança do armazenamento é um critério central. Armas devem ser guardadas em local trancado, de acesso restrito, nunca ao alcance de terceiros ou crianças. Descuidos nesse aspecto são considerados infrações sérias. Problemas jurídicos O envolvimento em ocorrências criminais, especialmente relacionadas a violência ou armas, pode levar à suspensão preventiva do CR, ainda que o processo esteja em fase inicial e não haja condenação. Informações desatualizadas Mudanças como troca de endereço, telefone ou filiação a novo clube de tiro precisam ser comunicadas ao SFPC. Dados incorretos ou antigos podem comprometer a fiscalização e gerar autuações administrativas. Conduta inadequada Mesmo sem processo formal, relatos de comportamento irresponsável com armas, condutas de risco ou atitudes incompatíveis com a imagem de um CAC podem motivar investigações e suspensões temporárias do CR. Estratégias para manter seu CR sempre em dia Garantir a permanência do seu CR passa por uma série de atitudes simples, mas fundamentais. É possível evitar contratempos com um mínimo de organização e disciplina: Mantenha um controle atualizado dos prazos de validade de todos os registros; Armazene todos os comprovantes de participação em treinos e competições; Use armamento somente nas condições permitidas por lei; Cuide da segurança no armazenamento doméstico; Informe ao Exército qualquer alteração cadastral; Esteja sempre vinculado a um clube de tiro ativo e reconhecido; Acompanhe as atualizações legais, portarias e decretos aplicáveis à categoria CAC. O valor de se manter regularizado O CR representa não apenas um documento, mas uma conquista que garante acesso controlado e legal a um universo restrito. Mantê-lo ativo é zelar pela própria credibilidade, pelo respeito à legislação e pela reputação da comunidade armamentista como um todo. É também uma maneira de reafirmar o compromisso com a responsabilidade individual em um tema tão sensível quanto o uso de armas. Mais do que qualquer habilidade de tiro, o verdadeiro diferencial de um bom atirador esportivo é a postura ética, o cumprimento rigoroso das regras e o respeito às instituições. Proteger o seu CR é proteger sua liberdade, seu direito e seu esporte!  Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse:   https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito

Turismo de tiro esportivo: tradição e aventura em roteiros brasileiros

25 ABR 2025

Durante muito tempo, o tiro esportivo foi restrito a treinamentos técnicos e competições de precisão. Mas essa realidade está em transformação. No Brasil, cresce um movimento que aproxima o esporte da atividade turística, convertendo clubes de tiro em espaços de cultura, lazer e experiência. A fusão entre tradição, entretenimento e prática esportiva começa a consolidar o chamado turismo de tiro esportivo — uma vertente que já se mostra consolidada em países como Estados Unidos, Alemanha e Suíça, e agora começa a ganhar força em território nacional. Do estande à imersão cultural: o turismo de tiro ganha contornos brasileiros Com o avanço da prática esportiva e o aumento do número de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) no país, o tiro deixou de ser uma atividade de nicho e passou a despertar o interesse de um público mais amplo, inclusive de turistas. A proposta central do turismo de tiro é transformar uma simples visita ao clube em uma imersão completa — com hospitalidade, gastronomia, história local, eventos temáticos e experiências pensadas para iniciantes e praticantes experientes. Essa tendência atende tanto aos apaixonados por armamento quanto a curiosos em busca de algo novo. Em vez de apenas experimentar armas em um estande, o turista participa de vivências autênticas, onde o esporte dialoga com a cultura local e o contexto histórico da região. Santa Catarina: pioneirismo e tradição no turismo armamentista O estado de Santa Catarina tem se destacado como uma referência nessa área. Berço de fortes tradições germânicas e sede de inúmeros clubes de tiro centenários, a região soube aliar identidade cultural e desenvolvimento turístico. Em 2022, foi criada a Rota Turística do Tiro, conectando 29 municípios catarinenses com raízes profundas na prática armamentista. A iniciativa transforma o esporte em ponte entre passado e presente, cultura e economia. Jaraguá do Sul, em particular, se consagrou como o coração desse movimento. Eleita Capital Nacional dos Atiradores em 2024, a cidade é sede da famosa Schützenfest — festa popular que une torneios de tiro, música alemã, trajes típicos e pratos tradicionais. A festa atrai milhares de visitantes anualmente e reforça o valor turístico da prática esportiva integrada à cultura. Mato Grosso do Sul: inovação e proposta integradora Mais ao centro-oeste do país, o Mato Grosso do Sul aposta em uma abordagem moderna e inclusiva. O Projeto de Lei nº 176/2023 propõe a criação de uma rota estadual de tiro esportivo, inspirada em modelos internacionais, como do Texas, nos Estados Unidos. A ideia vai além da competição: inclui clubes com infraestrutura turística, estandes abertos ao público, oficinas introdutórias, hospedagem temática, atividades voltadas ao público feminino, eventos corporativos e até práticas como a tiroterapia — onde o tiro é usado como ferramenta de relaxamento e autocontrole emocional. A proposta visa atrair desde CACs até turistas casuais, promovendo o tiro como uma experiência controlada, segura e enriquecedora. A diversidade de atrações reforça o caráter multidisciplinar do projeto, que combina aventura, educação e lazer. O turismo de tiro como experiência completa A lógica do turismo armamentista ultrapassa o disparo. Trata-se de uma jornada completa, que pode incluir: Participação em festas regionais que envolvem provas de tiro e gastronomia; Treinamentos com instrutores certificados e ambientação segura para iniciantes; Visitas a clubes históricos com infraestrutura para receber turistas; Atividades paralelas para famílias e acompanhantes; Consumo de produtos temáticos, desde camisetas a itens personalizados de armamento; Visitação a estandes temáticos integrados a hotéis e resorts. Essa formatação permite que o turismo de tiro atenda a diversos perfis de visitantes — dos especialistas aos curiosos, dos jovens aos mais velhos, sempre com foco na segurança e no acolhimento. Impacto econômico e sociocultural nos destinos Ao ser integrado às políticas de turismo, o tiro esportivo passa a impulsionar diversas frentes da economia local. Além de movimentar os clubes, há aumento de demanda em setores como hospedagem, alimentação, transporte, comércio e serviços. A iniciativa contribui para manter tradições vivas, gera empregos e valoriza o território como referência esportiva e cultural. Outro efeito importante é o fortalecimento das comunidades em torno dos clubes. Quando o esporte é incorporado à rotina turística, passa a ser visto com outros olhos: menos como um tabu e mais como patrimônio. O turismo de tiro, quando bem planejado e executado com responsabilidade, tem poder educativo, cultural e econômico. Um novo horizonte para o turismo brasileiro A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca que o crescimento do turismo de tiro no Brasil sinaliza uma mudança de mentalidade. Trata-se da expansão de um setor que antes era restrito e que agora encontra espaço legítimo como atrativo turístico. O país tem potencial para desenvolver roteiros únicos, que aproveitam sua diversidade geográfica, cultural e social para criar experiências marcantes. Seja pela tradição centenária de estados como Santa Catarina, pela inovação de propostas como a de Mato Grosso do Sul, ou pelo aumento da procura em grandes centros urbanos, o turismo de tiro vem conquistando seu espaço. Conclusão: esporte, cultura e turismo no mesmo alvo O turismo de tiro esportivo no Brasil está longe de ser uma moda passageira e representa a união entre a prática esportiva, a cultura local e o desejo de experiências autênticas por parte dos viajantes. A atividade, quando estruturada com seriedade, respeito à legislação e compromisso com a segurança, mostra-se uma nova fronteira para o turismo nacional. Mais do que uma tendência, é um caminho certeiro para descentralizar o turismo tradicional, valorizar práticas culturais e oferecer ao visitante uma experiência única. O disparo, aqui, não é só no alvo — é também no desenvolvimento regional e na valorização de um esporte que carrega técnica, emoção e história. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/

Colecionar armas de fogo: entre o valor histórico e a responsabilidade

23 ABR 2025

No Brasil, colecionar armas de fogo vai muito além de um simples hobby. Trata-se de uma prática reconhecida legalmente, que carrega consigo um forte compromisso com a preservação da memória histórica, o estudo técnico e a valorização cultural. A atividade de colecionismo armamentista é regida por normas específicas e envolve uma profunda dedicação por parte dos interessados, que encontram em cada peça um vestígio do passado e uma expressão da engenharia ao longo do tempo. Embora nem sempre compreendido pela opinião pública, o colecionismo de armas possui fundamentos sólidos e é cada vez mais praticado por brasileiros que enxergam na atividade uma maneira legítima de conexão com o patrimônio bélico, militar e cultural do país. A atualização promovida pelo Decreto nº 11.615/2023 reforça essa legitimidade, ao estabelecer regras claras sobre quem pode colecionar, como manter os acervos e o que exatamente pode ser incluído neles. O que define uma coleção de armas? Diferentemente de quem adquire armas para defesa pessoal ou uso esportivo, o colecionador busca peças com valor simbólico. Esses itens não são escolhidos por sua eficiência prática, mas por aspectos como raridade, período histórico, fabricante, função original ou tipo de tecnologia empregada. A coleção, nesse sentido, assemelha-se a um arquivo vivo da trajetória armamentista mundial — com reflexos importantes também para a história nacional. O colecionismo pode incluir pistolas, revólveres, fuzis, carabinas, espingardas e até munições, desde que sejam respeitados os critérios legais. Algumas restrições são fundamentais: armas automáticas, equipamentos bélicos ativos das Forças Armadas ou dispositivos proibidos por convenções internacionais não podem ser integrados aos acervos. Além disso, armas de uso restrito fabricadas há menos de 70 anos também estão fora do alcance dos colecionadores civis. Requisitos para ser um colecionador de armas A legislação brasileira estabelece critérios rigorosos para que uma pessoa possa se tornar um colecionador de armas de fogo. O interessado deve ter mais de 25 anos e obter o Certificado de Registro (CR) junto ao Comando do Exército, o mesmo documento exigido para caçadores e atiradores desportivos. O CR autoriza o cidadão a adquirir, manter e ampliar um acervo destinado exclusivamente ao colecionismo. Não apenas indivíduos podem exercer essa atividade: museus, entidades culturais e instituições de ensino também estão habilitados a formar coleções armamentistas, desde que respeitem as determinações técnicas e legais firmadas entre o Exército e o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). A importância das munições inertes O colecionismo de armas inclui, em muitos casos, a preservação de munições. Contudo, essas peças devem estar descarregadas — sem pólvora e com espoleta deflagrada — quando expostas junto às armas. Esse cuidado elimina qualquer risco de uso indevido e reforça o caráter simbólico da coleção. Colecionadores que se dedicam exclusivamente à preservação de munições podem manter um exemplar ativo de cada tipo, desde que este esteja devidamente registrado e sem possibilidade de uso imediato. Já munições de grande calibre devem, obrigatoriamente, estar inertes. Valor histórico e documentação técnica Algumas armas exigem laudo técnico para comprovar sua relevância histórica. Isso ocorre principalmente com exemplares raros, de uso militar descontinuado, ou com relevância específica em determinado contexto histórico. Para esses casos, o colecionador pode solicitar a avaliação de órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), museus credenciados ou centros de documentação especializados. O Exército também pode atuar na validação das informações. Além de reforçar a seriedade da atividade, esses documentos garantem maior segurança jurídica ao colecionador, que poderá contar com respaldo institucional para a manutenção de seu acervo. Coleções que contam histórias Cada arma preservada por um colecionador é, também, um fragmento de uma narrativa maior. Pode ter sido utilizada em batalhas, fabricada em um contexto geopolítico específico, ou representar uma inovação tecnológica da sua época. São objetos que testemunharam a história e que, agora, passam a integrar acervos pessoais que têm servido como referência para exposições, documentários, pesquisas acadêmicas e ações culturais. Ao contrário do que se imagina, muitas dessas coleções contribuem diretamente para a valorização da memória nacional, especialmente quando há o envolvimento de instituições educacionais ou culturais na curadoria dos acervos. Zelo, responsabilidade e dever cívico O colecionismo armamentista exige comprometimento. O proprietário do acervo deve garantir que suas armas estejam devidamente cadastradas, armazenadas com segurança e que todos os documentos estejam atualizados. O acesso ao acervo deve ser controlado, evitando riscos de manuseio indevido por terceiros. Além disso, qualquer processo de transferência, venda ou descarte das armas deve seguir as orientações legais, sendo reportado ao Exército Brasileiro para que a rastreabilidade dos itens seja mantida. O descumprimento das normas pode acarretar penalidades severas, incluindo a cassação do CR e responsabilização criminal. Conclusão: mais que hobby, um ato de preservação histórica A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), reforça que colecionar armas de fogo é uma prática séria e de grande valor cultural. Quando realizada dentro dos parâmetros legais, transforma-se em um gesto de cuidado com o passado e de contribuição à memória coletiva. Ao reunir peças que narram batalhas, avanços tecnológicos e transformações sociais, o colecionador se posiciona como um guardião da história — papel que exige conhecimento, respeito às normas e sensibilidade cultural. Com o respaldo do Decreto nº 11.615/2023, a atividade ganha segurança jurídica e reconhecimento, permitindo que os acervos cresçam de maneira legal, organizada e significativa. Em um país com rica trajetória militar e industrial, preservar armas não é apenas uma questão de gosto pessoal: é também uma forma legítima de manter viva a memória de uma era. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse:  https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/

Treinamento mental: o alicerce invisível do tiro esportivo

21 ABR 2025

Quem vê de fora pode imaginar que o maior desafio no tiro esportivo é manter a mão firme ou encontrar a posição ideal. Mas, entre atletas experientes, sabe-se que o verdadeiro divisor de águas não está na técnica, nem na força física: está na mente. No silêncio concentrado das competições, o fator psicológico é o que mais pesa. A forma como o atirador lida com a pressão, com o erro e com o próprio corpo define o sucesso muito antes do disparo acontecer. Mais do que autoconfiança, o preparo mental é uma disciplina. Envolve treino contínuo da atenção, da respiração, da estabilidade emocional e da capacidade de se manter presente. Para quem deseja consistência e desempenho elevado, treinar a mente se torna tão indispensável quanto afinar a mira ou dominar a empunhadura. O equilíbrio que sustenta o gesto técnico Ao contrário de esportes que liberam energia em corridas ou saltos, o tiro exige contenção. Exige parar o corpo e acalmar os pensamentos — e permanecer nesse estado. Uma tarefa que parece simples, mas que se mostra complexa em ambientes de competição, com pressão, expectativas e distrações. É nesse cenário que o treinamento psicológico se revela fundamental, pois fortalece a capacidade de manter a concentração ao longo do tempo, controlar a ansiedade antes e durante a prova, e lidar com imprevistos sem se desestabilizar. Um atirador que treina a mente executa melhor porque sabe manter o controle mesmo nos momentos mais tensos. Visualizar é ensaiar com precisão A técnica da visualização é uma das mais poderosas no arsenal do atleta de tiro. Ao imaginar cada detalhe da prova — desde o posicionamento até a reação ao disparo — o atirador fortalece conexões cerebrais que facilitam a execução real. O cérebro não distingue o que é vivido do que é visualizado com intensidade. Visualizar o ambiente, os ruídos, as emoções, e até possíveis contratempos permite que o atleta chegue mais preparado à competição. Com a mente treinada para responder à cena, o corpo segue o comando com naturalidade. Respiração: muito além da função fisiológica Respirar bem é o primeiro passo para atirar bem. Técnicas de respiração consciente, como a 4-7-8, ajudam a reduzir a frequência cardíaca, estabilizar o corpo e manter o foco. Em paralelo, o relaxamento muscular progressivo prepara o sistema nervoso para operar com precisão, não com tensão. A respiração também funciona como âncora. Durante a prova, o simples ato de controlar o ritmo respiratório pode reestabelecer a calma e reconduzir a atenção ao que importa: o disparo presente, não o resultado futuro. Mindfulness: o agora como única meta A prática da atenção plena, ou mindfulness, ganhou espaço em várias modalidades esportivas. No tiro, ela encontra um campo fértil. A mente que divaga entre o erro anterior e a expectativa do resultado tende a prejudicar o desempenho. Já a mente treinada para permanecer no presente executa com mais clareza e estabilidade. Alguns minutos diários de meditação ou exercícios de foco são suficientes para desenvolver essa habilidade. O resultado é um atleta mais centrado, menos suscetível a interferências externas ou internas, e com maior capacidade de adaptação ao longo da prova. Ansiedade como energia controlada É natural sentir ansiedade antes ou durante uma competição. O erro está em tentar ignorá-la. O atirador mentalmente preparado reconhece esse estado e o redireciona. Técnicas como ancoragem emocional (uso de gatilhos físicos ou mentais para recuperar o foco), frases motivacionais e pausas respiratórias são estratégias eficazes. A chave é transformar a ansiedade em alerta, e não em obstáculo. Quem domina essa habilidade mantém o desempenho estável mesmo sob pressão intensa. Psicologia aplicada ao tiro: uma aliada estratégica O apoio profissional de psicólogos do esporte tem se tornado cada vez mais comum entre atiradores. Esses especialistas ajudam a mapear padrões mentais, reprogramar pensamentos limitantes e criar rotinas de preparação emocional personalizadas. Ao lado disso, o contato com colegas mais experientes funciona como um tipo de mentoria prática, oferecendo aprendizado sobre como reagir a vitórias, derrotas, momentos de crise ou superação. O mental se constrói com treino, mas também com convivência e troca. Três pilares em harmonia: mente, corpo e técnica Não basta dominar a técnica se a mente está inquieta. Nem adianta estar bem fisicamente se o foco oscila. O rendimento pleno só ocorre quando esses três elementos estão em equilíbrio. O atleta que dedica tempo à preparação mental encontra mais estabilidade, reage melhor às adversidades e evolui com mais consistência. Treinar a mente não é sobre vencer os outros — é sobre dominar a si mesmo. E essa conquista reflete diretamente no desempenho em qualquer prova. Conclusão A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), conclui que o tiro esportivo é feito de precisão, mas também de controle emocional. Visualizar, respirar, focar e manter a mente presente são estratégias que transformam a prática e moldam o competidor completo. A diferença entre um bom desempenho e um desempenho excepcional muitas vezes está no invisível: naquilo que se passa dentro da mente do atirador. Por isso, quem quer crescer no esporte precisa mirar além do alvo. Precisa treinar o que ninguém vê — mas que define tudo. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse:  https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/

Tiro esportivo com menores: normas, benefícios e responsabilidades

18 ABR 2025

A cena de jovens em clubes de tiro, acompanhados por seus pais ou instrutores, tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. Com a popularização do esporte, muitos adolescentes demonstram interesse em praticar tiro esportivo, seja por curiosidade, afinidade com a disciplina, ou por já vislumbrarem uma carreira de alto rendimento. Mas uma dúvida crucial surge: menores de idade podem praticar tiro esportivo legalmente? A resposta é: sim, podem — desde que respeitadas condições rigorosas determinadas pela legislação brasileira. A prática é permitida, mas cercada de normas específicas que variam de acordo com a idade do praticante. Vamos entender exatamente como isso funciona, neste artigo especial da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), feito exclusivamente para você. A prática do tiro e o que diz a lei A legislação atual, especialmente o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG), estabelece os critérios para a prática do tiro esportivo por menores de idade. A divisão legal por faixas etárias é clara: Menores de 14 anos: não podem praticar nenhuma forma de tiro, nem mesmo com armas de pressão (como carabinas de ar comprimido). A partir dos 14 anos: é liberado o uso recreativo de airsoft e paintball, sem necessidade de registro ou autorização especial. Entre 14 e 18 anos: é permitida a prática com armas de fogo ou pressão apenas com: autorização judicial específica; presença constante do responsável legal durante os treinos; atividades realizadas em clubes registrados e autorizados; uso de armamento pertencente ao clube ou ao responsável. De 18 a 25 anos: o jovem pode praticar com CR, mas utilizando armas fornecidas por clubes ou entidades esportivas. A partir dos 25 anos: é possível utilizar armamento próprio, desde que o praticante possua CR e esteja regularizado. Essas medidas existem para garantir que a prática aconteça em ambientes controlados, com supervisão e segurança, e que o jovem esteja emocionalmente preparado para lidar com a responsabilidade envolvida. Por que é exigida uma autorização judicial? A exigência da autorização judicial para menores entre 14 e 18 anos serve como uma barreira de proteção legal. A prática do tiro esportivo exige maturidade emocional, controle e disciplina. Por isso, a autorização depende de laudos técnicos — especialmente avaliações psicológicas — e do entendimento de que aquele jovem está apto a participar da modalidade sem riscos. Esse processo também reforça o papel da família, que precisa se comprometer ativamente com o acompanhamento e a orientação do menor. Tiro esportivo e formação juvenil O tiro esportivo é muito mais do que acertar o alvo. Trata-se de uma prática reconhecida legalmente como modalidade esportiva de base e de alto rendimento. Conforme previsto na Lei Pelé e na Lei Geral do Esporte, pode fazer parte da formação técnica de jovens desde cedo. Quando praticado com responsabilidade, o tiro contribui para o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como: coordenação motora fina; concentração e atenção contínua; disciplina, foco e autocontrole emocional; respeito a regras, ética e convivência coletiva. Essas características tornam o esporte atrativo não só para futuros atletas olímpicos, mas também para pais que buscam uma atividade que forme valores sólidos. O papel dos clubes e da estrutura segura Para que tudo ocorra de maneira legal e positiva, a escolha do clube esportivo é fundamental. Ele deve: ter registro ativo na Polícia Federal e no Exército; dispor de instrutores capacitados, com experiência no trabalho com menores; manter protocolos de segurança rígidos; incentivar a participação ativa dos responsáveis legais. O ambiente ideal deve funcionar tanto como centro de treinamento quanto como espaço educativo, onde o esporte é praticado com responsabilidade e foco no desenvolvimento humano. Quando o caso é excepcional Para menores de 14 anos, a prática de tiro continua proibida por norma. No entanto, em casos excepcionais, pode-se recorrer ao Judiciário com argumentos baseados na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Embora essas decisões sejam raras, há precedentes em que juízes autorizaram a prática para jovens com histórico familiar no esporte, já inseridos em ambiente seguro e supervisionado. Esse ponto ainda gera debate entre especialistas e entidades esportivas, especialmente diante da necessidade de formar atletas desde cedo — como ocorre em diversas modalidades olímpicas. Conclusão A prática do tiro esportivo por menores de idade é permitida no Brasil, mas cercada de regras importantes. Com autorização judicial, apoio familiar e estrutura adequada, adolescentes a partir dos 14 anos podem sim treinar, competir e desenvolver-se no esporte de maneira legal e segura. Mais do que um simples esporte, o tiro pode ser uma jornada de autoconhecimento, disciplina e superação para jovens que o praticam com orientação e responsabilidade. O segredo está no equilíbrio entre liberdade esportiva e cumprimento rigoroso das normas — uma fórmula que forma não apenas atiradores, mas cidadãos conscientes. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse:  https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/

Carl Osburn, Kim Rhode e mais gigantes do tiro esportivo olímpico; conheça

16 ABR 2025

Poucos esportes conseguem traduzir com tanta clareza a importância do autocontrole quanto o tiro esportivo. Presente desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas, em 1896, o tiro se firmou como uma das modalidades mais técnicas e exigentes da competição. Ao longo de mais de um século de disputas, o esporte revelou atletas de habilidade ímpar — homens e mulheres que marcaram época com sua precisão, constância e domínio emocional. Neste artigo especial da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), revisitamos os maiores nomes olímpicos do tiro esportivo e a herança que deixaram para a modalidade. Carl Osburn: o atirador absoluto Quando se fala em lendas do tiro olímpico, o nome de Carl Osburn, dos Estados Unidos, surge com destaque inquestionável. Oficial da Marinha, Osburn competiu em três edições dos Jogos — 1912, 1920 e 1924 — conquistando impressionantes 11 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Sua participação mais marcante foi nos Jogos de Antuérpia, em 1920, onde faturou seis medalhas em uma única edição, sendo quatro delas de ouro. Entre suas provas vitoriosas estavam o rifle livre três posições, rifle militar em pé e rifle militar deitado, tanto em competições individuais quanto por equipes. Osburn ainda brilhou nos Mundiais entre 1921 e 1924 e foi imortalizado no Hall da Fama do Tiro Esportivo dos EUA em 1994. Seu recorde de conquistas o tornou, por décadas, o atleta olímpico mais premiado dos Estados Unidos — posto mantido até a ascensão de Mark Spitz e, mais tarde, Michael Phelps, na natação. No mundo do tiro esportivo, seu reinado permanece simbólico até hoje. Kim Rhode: excelência feminina sem precedentes No campo feminino, nenhuma atiradora se aproxima do feito histórico de Kim Rhode. Representando os Estados Unidos, ela se tornou a primeira atleta olímpica a conquistar medalhas individuais em seis edições consecutivas dos Jogos, entre 1996 e 2016. Aos 17 anos, em Atlanta 1996, conquistou o ouro na fossa dupla. A partir daí, foi uma sequência notável: bronze em Sydney 2000, ouro em Atenas 2004, prata em Pequim 2008, ouro em Londres 2012 e bronze no Rio 2016 — alternando entre provas de fossa e skeet. Sua regularidade ao longo de duas décadas impressiona até os maiores nomes do esporte mundial. Kim sempre ressaltou a baixa visibilidade do tiro nos EUA, mas nunca permitiu que a falta de destaque afetasse sua entrega. Seu legado vai além das medalhas — é um exemplo de longevidade esportiva, excelência técnica e resistência mental. Outros ícones do tiro olímpico Embora Osburn e Rhode concentrem a maior parte dos recordes, o tiro olímpico conta com outros gigantes em sua história. Willis A. Lee (EUA) — Também oficial da Marinha, brilhou em Antuérpia 1920 com sete medalhas, sendo cinco de ouro. Sua performance em provas com rifle o coloca como o segundo maior medalhista da modalidade. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) — Um dos maiores nomes do tiro nórdico, acumulou cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, especialmente em provas de alvos móveis, muito prestigiadas na época. Alfred Lane (EUA) — Com cinco ouros e um bronze, brilhou nas edições de 1912 e 1920. Sua atuação ajudou a consolidar a supremacia americana nas primeiras décadas do século XX. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega) — Com 8 e 7 medalhas, respectivamente, marcaram o nome da Noruega na história do esporte. Foram grandes referências nas provas de carabina e rifle. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) — Figura de destaque do século XXI, Jin conquistou quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016, em provas de pistola. Ele é o atirador asiático mais bem-sucedido da história olímpica e símbolo do alto rendimento técnico no tiro moderno. Estados Unidos: tradição e hegemonia Com uma combinação de tradição militar, cultura armamentista e forte apoio institucional, os Estados Unidos sempre lideraram o quadro de medalhas no tiro esportivo olímpico. Além dos nomes citados, atletas como Lones Wigger, Gary Anderson e Matthew Emmons também contribuíram para esse domínio, com títulos expressivos e atuações consistentes em Jogos e campeonatos mundiais. A sólida estrutura esportiva norte-americana, aliada ao investimento em categorias de base e à longa tradição no esporte, sustenta essa liderança há mais de 100 anos. Tiro olímpico: precisão que atravessa gerações O sucesso dos grandes atiradores olímpicos não se resume aos pódios. Eles deixaram uma herança de excelência técnica, disciplina, preparo emocional e compromisso com a evolução do esporte. Com o avanço tecnológico nas armas, alvos eletrônicos e sistemas de pontuação, o tiro olímpico segue se modernizando — mas os fundamentos construídos por atletas como Osburn e Rhode seguem sendo referência. Cada medalha conquistada por esses nomes é reflexo de centenas de horas de treino, autocontrole absoluto e um domínio técnico que se mede em milímetros. Em um esporte onde o silêncio e a concentração são a regra, os grandes campeões falam com seus feitos — e inspiram gerações inteiras a seguir o mesmo caminho. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

Tiro esportivo em família: laços que vão além dos alvos

14 ABR 2025

O tiro esportivo vai muito além do barulho dos disparos ou da precisão milimétrica exigida nas competições. Para muitas famílias brasileiras, representa uma ponte entre gerações, um elo que une pais, filhos, avós e parceiros em torno de uma prática que cultiva disciplina, foco e respeito. Entre uma série de tiros e a troca de instruções nas linhas de fogo, constroem-se laços sólidos, histórias afetivas e um verdadeiro legado esportivo. Nos clubes e eventos, o que se vê são famílias inteiras reunidas não apenas para competir, mas para compartilhar valores e experiências únicas. O ambiente esportivo torna-se um espaço de convivência, aprendizado mútuo e fortalecimento emocional, onde a prática do tiro é também a prática da convivência. O despertar precoce para uma paixão familiar O primeiro contato com o tiro esportivo costuma acontecer ainda na infância, quando os pequenos acompanham os pais nos treinos e observam, com admiração silenciosa, o cuidado, a postura e a concentração dos mais velhos. O que começa como simples curiosidade logo se transforma em engajamento, e não são raros os casos de jovens que trilham, desde cedo, um caminho sólido no esporte. É o caso da atiradora olímpica Geovana Meyer, de Joinville (SC), cuja trajetória começou ao lado do pai e do avô. Inserida desde pequena no ambiente dos clubes e campeonatos, ela desenvolveu uma relação natural com o esporte. Sua presença nas Olimpíadas de Paris, em 2024, é o reflexo de uma base familiar forte e da continuidade de uma tradição cultivada com zelo. Famílias que formam campeões Diversos atletas de destaque no cenário nacional foram moldados dentro do ambiente familiar do tiro. Jaime Saldanha Jr., por exemplo, referência no Tiro Prático, iniciou sua jornada aos nove anos sob orientação do pai — uma parceria que se transformou em dupla profissional, com ambos ministrando cursos e treinamentos pelo Brasil. Outro exemplo inspirador é o de Roberto Bortolozzo, nome expressivo no Tiro ao Prato. Seu sobrenome carrega tradição, e sua trajetória é marcada pela presença constante da família nas competições. O apoio mútuo entre irmãos, pais e filhos no esporte reforça a noção de que, no tiro esportivo, o talento individual muitas vezes nasce de um esforço coletivo. Muito além do alvo: valores em construção Engajar jovens no tiro esportivo, de maneira orientada e segura, é uma forma eficaz de ensinar responsabilidade e respeito. A manipulação de armas, quando feita sob regras claras e acompanhamento técnico, desmistifica o objeto e ensina o autocontrole. Ao contrário da ideia equivocada de que o esporte promove agressividade, o que ele de fato promove é o domínio emocional, a paciência e a concentração. Pais relatam melhoras no desempenho escolar, na disciplina e no comportamento dos filhos após o início na prática. Além disso, em lares com armas legalizadas, ensinar o manuseio correto torna-se parte essencial de uma educação voltada à segurança e à prevenção de acidentes. A força crescente das mulheres nas linhas de tiro O ambiente do tiro, que por muito tempo foi predominantemente masculino, vem se tornando mais plural. Cada vez mais mulheres ingressam no esporte, muitas vezes incentivadas por maridos, pais ou irmãos. Hoje, é comum ver mães, filhas e esposas dividindo espaço nos estandes com desenvoltura e protagonismo. O esporte tem oferecido a elas não apenas lazer e convívio, mas também autoestima, autonomia e reconhecimento. A presença feminina agrega novas perspectivas ao esporte e fortalece ainda mais o espírito inclusivo e familiar do tiro esportivo. Espaços de integração e pertencimento Clubes de tiro têm se mostrado ambientes acolhedores, onde o esporte é vivido em família. Eventos promovem categorias mistas, premiações conjuntas e atividades paralelas para todos os membros. A prática se estende para além das competições: é também confraternização, viagem, torcida e construção de laços duradouros. Muitos familiares se envolvem também nas gestões dos clubes, organizando eventos e fortalecendo as comunidades locais em torno do esporte. É um círculo virtuoso, em que o envolvimento familiar impulsiona o crescimento da prática esportiva. Um legado que atravessa gerações O tiro esportivo, quando vivido em família, ganha uma dimensão especial. De uma atividade técnica, transforma-se em ferramenta de educação, em meio de conexão entre gerações e em canal para a formação de cidadãos conscientes. Num mundo em que o tempo compartilhado entre pais e filhos se torna cada vez mais escasso, o esporte surge como uma ponte segura. No fim das contas, os alvos acertados são apenas parte do que se constrói: o verdadeiro acerto está na memória, na confiança e no vínculo que atravessa o tempo — e que faz do tiro esportivo uma herança viva e pulsante dentro de tantas famílias. Convidamos você e toda a sua família para conhecer os produtos da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)!  Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse:  https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html

Armas de cano longo: aplicações, benefícios e principais modelos

11 ABR 2025

As armas de cano longo ocupam um lugar central no universo armamentista, seja no esporte, na segurança, na caça ou no uso militar. O que as distingue é, como o nome sugere, o comprimento estendido do cano — geralmente superior a 40 centímetros — que resulta em mais potência, maior alcance e excelente precisão. Ao permitir que o projétil percorra um trajeto maior antes de sair da arma, o cano longo contribui para estabilizar o disparo e aumentar a eficiência balística, oferecendo vantagens claras em comparação com armas de cano curto. Entendendo as armas de cano longo Projetadas para uso portátil — ou seja, podem ser operadas por um único atirador —, essas armas não são indicadas para o porte velado, dado seu tamanho e estrutura. Ainda assim, são extremamente populares entre caçadores, atiradores esportivos, militares e forças de segurança. O funcionamento interno se beneficia diretamente do comprimento do cano, que permite melhor queima da pólvora, aproveitando ao máximo a energia da munição. Principais tipos de armas de cano longo O mercado oferece uma gama diversificada de modelos, cada um com características e finalidades específicas: Rifles: Equipados com cano raiado, são ideais para disparos de longa distância com alta precisão. Muito usados no esporte e na caça. Carabinas: Menores e mais leves que os rifles, são práticas em ambientes fechados e ações que exigem mobilidade. Fuzis: Armas de médio a alto calibre, com versões semiautomáticas e automáticas, amplamente adotadas em contextos militares e táticos. Espingardas (shotguns): Disparam múltiplos projéteis por cartucho. São indicadas para curta distância, defesa residencial e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Projetados para disparos de extrema exatidão a grandes distâncias, geralmente usados por atiradores de elite. Metralhadoras leves: Armas automáticas com alta cadência de disparos, de uso exclusivo militar. Além desses, há modelos inovadores com configuração bullpup, que desloca o mecanismo para trás do gatilho. Isso permite que a arma tenha cano longo em um corpo mais compacto, mantendo o desempenho sem comprometer a manobrabilidade. Onde são aplicadas? A versatilidade das armas de cano longo é uma de suas maiores vantagens. Elas são utilizadas em: Tiro esportivo, com destaque para provas de precisão e tiro prático. Caça, permitindo atingir alvos a grandes distâncias com eficácia. Segurança pública, em patrulhamento, controle de perímetro e ações táticas. Militares, para combate direto, missões especializadas e apoio de fogo de médio e longo alcance. Benefícios das armas de cano longo Maior precisão e alcance, fundamentais para disparos a longa distância. Potência superior, resultando em mais poder de parada e energia no impacto. Alta capacidade de munição, dependendo do modelo e configuração. Adaptabilidade, com modelos para diferentes usos e níveis de habilidade. Essas características tornam as armas de cano longo ferramentas eficientes para usos recreativos, esportivos ou profissionais, exigindo, no entanto, preparação e consciência por parte do operador. Considerações finais A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), reforça que as armas de cano longo oferecem uma combinação poderosa de desempenho técnico, alcance e estabilidade, sendo aliadas importantes para quem busca resultados superiores no campo, no estande ou em situações operacionais. Entretanto, como toda ferramenta de grande capacidade, seu uso demanda responsabilidade, conhecimento técnico e respeito à legislação. Aprender sobre suas características e aplicações é essencial para uma utilização segura e eficaz. Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse:  https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/ Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos do gênero! 

.22 LR no Brasil: legalidade, vantagens e aplicações desse calibre

09 ABR 2025

Entre os inúmeros calibres existentes, o .22 Long Rifle (LR) se destaca como um dos mais utilizados no mundo. A fama não é por acaso: esse pequeno cartucho combina baixo custo, precisão, leveza e usabilidade em diferentes contextos, sendo ideal tanto para novatos quanto para atiradores experientes. Presente em treinamentos, provas esportivas, lazer e até mesmo em tarefas cotidianas no campo, o .22 LR mantém sua posição de destaque por ser funcional, acessível e surpreendentemente eficaz. O que torna o .22 LR tão especial? Criado no final dos anos 1800, o .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com calibre aproximado de 5,7 mm e comprimento total que varia entre 15 e 25 mm. Sua velocidade na saída do cano gira entre 300 e 400 metros por segundo, o que o torna apropriado para distâncias curtas e médias. Entre suas principais qualidades estão o baixo recuo e o ruído moderado, fatores que favorecem o controle do disparo e proporcionam conforto ao atirador — características especialmente valiosas para quem está começando no mundo do tiro. Vantagens práticas do calibre Além de ser um dos cartuchos mais baratos do mercado, o .22 LR permite treinos frequentes com economia. Sua leveza e confiabilidade são ideais para atividades de recreação, instrução técnica e uso esportivo, além de facilitar o manejo em ambientes rurais. A facilidade de encontrar armas compatíveis e a grande variedade de modelos disponíveis também contribuem para sua popularidade. Aplicações do .22 LR no dia a dia No tiro esportivo, o .22 LR é amplamente utilizado em provas de precisão e silhueta metálica, onde a estabilidade e a constância dos disparos são essenciais. Também está presente em cursos de formação de novos atiradores, por proporcionar uma experiência segura e de baixa intensidade. No campo, o calibre se mostra útil em situações como controle de pragas, caça leve e até mesmo autodefesa em determinados cenários. Sua simplicidade operacional é um ponto positivo para quem precisa de uma arma prática e confiável. Comparando .22 LR com .22 Magnum Embora ambos sejam da mesma família, o .22 Magnum (também conhecido como .22 WMR) apresenta desempenho superior em potência e penetração, sendo mais indicado para caça de animais de porte médio e defesa em casos que exijam maior impacto. Já o .22 LR continua imbatível no quesito economia e conforto, ideal para práticas contínuas e situações que não demandem alta energia de impacto. Situação legal e acesso no Brasil Com a entrada em vigor do Decreto nº 12.345, os rifles semiautomáticos em calibre .22 LR passaram a ser considerados armas de uso permitido. Isso facilitou significativamente o acesso legal por parte de civis, CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) e profissionais da segurança. Essa mudança trouxe benefícios diretos para diversos grupos, como policiais da reserva, moradores de áreas rurais e lojistas, que agora encontram menos barreiras para adquirir esse tipo de equipamento. Segundo o Exército Brasileiro, armas longas semiautomáticas em .22 LR não exigem a comprovação de habitualidade para a obtenção do Certificado de Registro (CR), o que representa um avanço na desburocratização e amplia a viabilidade de posse por parte dos interessados. Considerações finais O .22 LR continua sendo uma escolha certeira para quem busca funcionalidade, economia e controle em diferentes contextos. Sua trajetória centenária é prova de que um calibre pequeno pode oferecer grande desempenho e versatilidade, especialmente quando aliado a uma legislação que favorece seu uso consciente e responsável. Quer esteja buscando um calibre para treinar, competir, atuar no campo ou simplesmente se divertir com segurança, o .22 LR é um companheiro confiável e eficiente — um verdadeiro clássico que se mantém atual. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/

Tiro Prático: conheça o esporte que une precisão, velocidade e estratégia

07 ABR 2025

Muitas pessoas desconhecem, mas o tiro pode ser, sim, uma prática esportiva legítima, regulamentada e extremamente dinâmica. No Brasil, uma das modalidades mais completas e emocionantes do tiro esportivo é o Tiro Prático. Trata-se de uma forma moderna de competição que exige do atirador não apenas boa pontaria, mas também agilidade, capacidade de raciocínio rápido, resistência física e controle emocional. O Tiro Prático é regulamentado nacionalmente pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), entidade oficial responsável por organizar, fomentar e dar suporte ao esporte em todo o território brasileiro.  Fundada em 1992, em substituição à antiga Associação Brasileira de Tiro Prático, a CBTP trabalha em conjunto com o Exército Brasileiro para promover tanto modalidades nacionais quanto internacionais. A missão da Confederação é difundir e qualificar o Tiro Prático no Brasil, auxiliando atletas, clubes e federações. Hoje, o esporte conta com mais de 5.000 atletas registrados, distribuídos entre 23 federações e mais de 300 clubes. O crescimento do esporte reflete um processo de desmistificação do tiro esportivo, cada vez mais visto como uma atividade técnica, segura e inclusiva. O que é o Tiro Prático? O Tiro Prático, também conhecido pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma modalidade que simula situações reais de tiro com o objetivo de testar ao máximo as habilidades do atirador. Diferente de outras formas de tiro esportivo mais estáticas, o Tiro Prático envolve movimentação constante, raciocínio rápido, precisão sob pressão e uso estratégico do espaço. As competições são compostas por pistas chamadas de “stages”, onde o atirador precisa atingir alvos em sequência, muitas vezes em posições desafiadoras, enquanto se move entre obstáculos como janelas, portas, túneis e barreiras. Os alvos podem ser de papel ou metal, e podem estar estáticos ou em movimento. O objetivo é simples, mas desafiador: completar cada estágio no menor tempo possível e com o máximo de acertos, combinando velocidade, precisão e poder de decisão. Modalidades do Tiro Prático Embora o IPSC seja a principal forma reconhecida internacionalmente, o Tiro Prático no Brasil engloba várias modalidades complementares, cada uma com regras e características específicas. A seguir, um panorama das principais categorias: IPSC É a essência do Tiro Prático e permite o uso de armas curtas (como pistolas e revólveres), armas longas (como carabinas e rifles) e também espingardas. O diferencial do IPSC é a construção de pistas que simulam cenários fictícios e desafiadores. A cada competição, os organizadores criam situações inéditas que testam diferentes aspectos da habilidade do atirador. A movimentação é intensa e o desempenho físico do atleta é constantemente exigido. Saque Rápido Nessa modalidade, a ênfase está na velocidade e na precisão. O atirador precisa atingir 5 alvos dispostos entre 5 e 15 metros, com tempo entre 3 e 8 segundos para cada série de 5 disparos. A prova é composta por 10 séries, totalizando 50 disparos. A pontuação máxima possível é de 500 pontos — e, até hoje, nenhum competidor conseguiu a pontuação perfeita, o que mostra o grau de dificuldade e exigência da prova. Tiro Rápido de Precisão Aqui, como o próprio nome indica, o desafio é ser rápido e preciso ao mesmo tempo. O atirador tem que realizar 20 disparos a 15 metros de distância, em tempo reduzido — cerca de 1,5 disparo por segundo. O tempo limitado e a curta distância tornam essa prova extremamente técnica e intensa, exigindo do atleta controle emocional e habilidade refinada. NRA O Tiro Prático na modalidade NRA é dividido em duas categorias principais: NRA Rápido: São 24 disparos a uma distância fixa de 25 metros. O diferencial é a exigência de variação de posições: em pé, ajoelhado, sentado e deitado, tudo em um tempo contínuo de 80 segundos. NRA II: Mais longa e variada, essa categoria envolve 60 disparos com distâncias que variam entre 15 e 50 metros, também com variações nas posições de tiro. A complexidade dessas modalidades reforça o aspecto técnico do Tiro Prático, que vai além da simples pontaria e exige planejamento, adaptação e disciplina. Shotgun Uma das modalidades mais recentes, a Shotgun é bastante similar ao IPSC, mas exclusiva para espingardas. Os alvos são exclusivamente metálicos e os pontos são distribuídos com base no tempo de execução. O objetivo é resolver cada pista no menor tempo possível, acertando todos os alvos. Steel Challenge O Steel Challenge é uma prova de tiro rápido com um formato bastante objetivo e empolgante. O atirador enfrenta 7 pistas, cada uma com 5 alvos de metal. O objetivo é atingir todos os alvos no menor tempo possível. Cada pista é repetida 5 vezes, e vence quem completar o conjunto total no menor tempo. É uma modalidade que exige reflexos apurados e prática constante. Silhuetas Metálicas Essa é considerada por muitos como a modalidade mais difícil do Tiro Prático. Os alvos simulam silhuetas de animais (como galinhas, porcos, perus e carneiros) e são posicionados a diferentes distâncias. Utilizam-se tanto armas curtas quanto longas, com calibres que variam entre .22 LR, .38 SPL e outros. A modalidade é regulada por dois órgãos distintos, refletindo sua complexidade e abrangência. Além da pontaria, é necessário grande controle mental, já que os alvos são pequenos e as distâncias bastante desafiadoras. Quem pode praticar Tiro Prático? O Tiro Prático é ideal para quem busca uma atividade esportiva desafiadora, estratégica e dinâmica. Pessoas que gostam de esportes com adrenalina, mas que também valorizam o raciocínio tático, costumam se identificar com esse tipo de competição. Além disso, o esporte é inclusivo e democrático: homens e mulheres de diferentes idades participam das competições, inclusive em categorias específicas por idade ou nível técnico. Considerações finais O Tiro Prático é mais do que um esporte com armas: é uma atividade completa que envolve precisão, velocidade, raciocínio rápido, preparo físico e responsabilidade. Cada modalidade oferece um tipo de desafio, o que permite ao atleta desenvolver uma gama ampla de habilidades técnicas e mentais. Com o crescimento da prática no Brasil, graças ao trabalho da CBTP e dos clubes espalhados por todo o país, o Tiro Prático vem ganhando cada vez mais visibilidade e respeito como uma modalidade esportiva séria, segura e empolgante. Se você busca um esporte dinâmico, técnico e desafiador, o Tiro Prático pode ser a porta de entrada para um novo universo de possibilidades, indica a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos!  Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse:  https://www.cbtp.org.br/quem-somos/

Veja tudo o que a CBC apresentou na maior feira de defesa da América Latina

04 ABR 2025

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das mais tradicionais e respeitadas indústrias de defesa do Brasil e do mundo, marcou presença na LAAD Defence & Security 2025 com uma série de lançamentos e atualizações que evidenciam seu compromisso com a inovação, a segurança e a excelência técnica.  A feira, que aconteceu de 1º a 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, é considerada o maior e mais importante evento do setor de Defesa e Segurança da América Latina — e serviu de palco para a CBC reafirmar sua posição de liderança global no mercado de munições e armamentos. Com quase um século de história, a CBC é reconhecida mundialmente por sua atuação em diversos segmentos, atendendo desde o mercado militar e policial até o civil e esportivo. Em 2025, a empresa levou para a LAAD um portfólio robusto de soluções, incluindo novas munições, armas longas de precisão, parcerias estratégicas e tecnologias voltadas para o uso não letal. A seguir, destacamos os principais lançamentos e destaques apresentados no evento. Munições premium para uso profissional Um dos grandes destaques da CBC na LAAD 2025 foi o lançamento da nova munição Bonded 2ª Geração, desenvolvida com foco no uso profissional e em operações que demandam alto desempenho e confiabilidade. Utilizando tecnologia avançada de eletrodeposição, essa munição tem seu núcleo de chumbo-antimônio submetido a um processo químico que permite a deposição uniforme da jaqueta de cobre. O resultado é uma munição com melhor penetração e expansão controlada, que garante retenção de massa superior a 99% mesmo em disparos diretos. A Bonded 2ª Geração foi projetada para atender aos rigorosos padrões do FBI, o que reforça sua eficácia e estabilidade em situações operacionais complexas. É uma opção ideal para quem precisa de máxima efetividade em ambientes de defesa e segurança pública. Munições frangíveis CBC by SinterFire Outra inovação relevante foram as Munições Frangíveis CBC by SinterFire, agora com novas versões em desenvolvimento nos calibres para fuzis e metralhadoras: 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr) e .308 Win (125 gr). Além disso, a CBC também está trabalhando na munição frangível .40 S&W (125 gr). Já os calibres .223 Rem e 9mm dessa linha foram homologados e estão prontos para comercialização imediata. Essas munições são fabricadas com projéteis sem chumbo e utilizam uma liga exclusiva de cobre e estanho, desenvolvida pela SinterFire — empresa norte-americana integrante do grupo CBC Global Ammunition. Elas são projetadas para se desintegrarem ao impacto com superfícies rígidas, eliminando praticamente o risco de ricochetes, o que as torna ideais para treinamentos em ambientes fechados e situações onde a segurança é prioritária. Munições policiais com tecnologia JHP Para ambientes urbanos e cenários de confronto, a CBC apresentou as novas munições policiais JHP nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Essas munições foram desenvolvidas com foco em entrada controlada e baixa transfixação, fatores essenciais para minimizar danos colaterais em missões policiais. A tecnologia JHP (Jacketed Hollow Point) permite que o projétil se fragmente ao impactar superfícies sólidas, evitando ricochetes e aumentando a segurança tanto para os operadores quanto para civis em áreas próximas. Sua versatilidade permite uso eficaz em disparos diretos e indiretos, ampliando o leque de aplicações táticas. Precisão a longa distância: Sniper .308 Polymer Tip Atendendo às demandas de atiradores de elite, a CBC apresentou a munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível nas versões com projétil de 125gr e 168gr. Essa munição é indicada para tiros de longa distância com alta precisão e mínimo risco de transfixação. O projétil possui inserto polimérico, o que garante rápida expansão e transferência eficiente de energia ao alvo. O formato “boat tail” reduz o arrasto durante o voo, mantendo velocidade e energia ao longo da trajetória, características que tornam a Sniper .308 uma excelente escolha para disparos de alta performance em operações táticas. Rifles CBC Ranger Pro: tecnologia e precisão Na linha de armamentos, o grande destaque ficou por conta dos rifles CBC Ranger Pro, voltados especialmente para uso policial e tático. Um dos modelos apresentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, com capacidade para cinco cartuchos, cano de 24 polegadas em aço inox, acabamento em Cerakote® e coronha rebatível em alumínio. Outro modelo da mesma linha, o Ranger PRO, oferece precisão Sub-MOA, exigência padrão para atiradores de elite. O projeto incorpora um conjunto de soluções voltadas à ergonomia e customização, como ferrolho com trancamento de 3 slugs, ação de 60º, almofada com ajuste de altura, soleira ajustável, empunhadura padrão aftermarket, além de handguard padrão M-LOK e trilho Picatinny para instalação de acessórios. Esses rifles foram desenhados para atender a missões de resposta rápida em áreas urbanas, patrulhamento de fronteiras e operações de longo alcance, oferecendo versatilidade e confiabilidade em campo. Parceria estratégica em soluções não letais Um ponto alto da participação da CBC na LAAD 2025 foi o anúncio da parceria estratégica com a Combined Systems (CSI), empresa de renome internacional especializada em tecnologias não letais. Essa colaboração trouxe ao mercado nacional uma linha moderna de soluções voltadas às Forças de Segurança, com foco no controle de distúrbios e operações táticas urbanas. Entre os produtos destacados estão: Espargidores (aerossóis): Dispositivos para controle de aglomerações, projetados para dispersar substâncias químicas de forma segura e temporária. Granadas de queima: Com corpo metálico e acionamento por espoleta, geram calor, fumaça e gases que provocam dispersão sem causar danos permanentes. Granadas explosivas: Combinam luz intensa e onda sonora para neutralizar alvos com segurança e controle, minimizando lesões. Esses equipamentos já estão sendo bem aceitos por diversas unidades policiais brasileiras, reforçando o papel da CBC como fornecedora completa para forças de segurança. Portfólio tradicional reforçado Além das novidades, a CBC também levou para a LAAD 2025 uma ampla exibição de seu tradicional portfólio, incluindo mais de 130 modelos de munições e espingardas Pump Military 3.0 em diferentes configurações, voltadas especialmente para aplicações policiais e de segurança pública. Conclusão A participação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 foi marcada por lançamentos estratégicos, inovação tecnológica e reforço de sua presença no mercado de defesa e segurança. Com munições de alta performance, rifles de precisão, parcerias internacionais e soluções não letais, a empresa segue firme em sua missão de oferecer confiabilidade, tecnologia e segurança para seus diversos públicos — sejam forças armadas, policiais, caçadores, atiradores esportivos ou colecionadores. Esse conteúdo rico e diversificado oferece inúmeras possibilidades para desdobramentos em blogs de lojas especializadas, mostrando como a CBC continua sendo referência global em soluções de defesa com DNA brasileiro.

Transporte de armas no Brasil: regras, cuidados e como emitir a GT

02 ABR 2025

Transportar armas de fogo em território brasileiro exige atenção redobrada às normas legais, especialmente por parte dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Com as recentes atualizações promovidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico do Exército (COLOG), o transporte de armas se tornou um processo ainda mais regulamentado, que exige documentação específica e cumprimento rigoroso de requisitos legais. Para quem atua de forma regular no universo do tiro esportivo, da caça controlada ou da coleção de armamentos, entender o que pode ou não ser feito durante o deslocamento das armas é fundamental. A base de todo esse processo é a Guia de Tráfego (GT) — documento obrigatório para deslocamentos lícitos de armamentos no Brasil. Entenda tudo sobre transporte de armas e quando utilizar a Guia de Tráfego, neste artigo especial da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), preparado especialmente para você.  Guia de Tráfego: o documento que legaliza o deslocamento A Guia de Tráfego (GT) é o instrumento que permite o transporte de armas de fogo desmuniciadas, com a munição separada, de um local autorizado a outro, conforme a atividade do CAC. Emitida pelo Comando do Exército, a GT é de uso exclusivo para quem possui Certificado de Registro (CR) ativo e quer deslocar seu armamento dentro das finalidades previstas em lei. É fundamental compreender que a GT não se confunde com o porte de arma, pois apenas autoriza o deslocamento da arma, que deve estar descarregada, guardada em embalagem apropriada e acompanhada da documentação exigida. O porte, por outro lado, permite portar arma de fogo carregada e pronta para uso — o que é vedado a CACs, mesmo em trânsito para atividades autorizadas. Para que serve a Guia de Tráfego? A GT pode ser solicitada para diferentes finalidades, cada uma com critérios próprios. As mais comuns incluem: Treinamento e competições: a GT é usada para levar as armas de casa até o clube de tiro ou local de prova. Manutenção e conserto: autoriza o transporte da arma até armeiros credenciados para inspeção ou reparo. Atividades de caça autorizadas: usada no manejo de fauna exótica, como o javali, desde que haja permissão formal do IBAMA. Mudança de acervo: quando o CAC precisa transferir as armas para um novo endereço cadastrado. A validade da GT varia conforme o tipo de uso. Algumas são válidas por apenas alguns dias, enquanto outras, como a destinada a treinamentos frequentes, podem valer por até 12 meses. Como solicitar a GT: passo a passo Para emitir a Guia de Tráfego, o CAC precisa reunir alguns documentos básicos e seguir as exigências do Exército. Os principais requisitos são: Estar com o Certificado de Registro (CR) válido e ativo; Ter a arma registrada no CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo); Ter o endereço do acervo corretamente cadastrado e atualizado; Apresentar comprovante da finalidade do transporte (ex: inscrição em competição ou licença ambiental). A solicitação pode ser feita eletronicamente, por meio dos sistemas das Regiões Militares, e o documento deve ser impresso ou armazenado no celular para apresentação imediata em fiscalizações. Cuidados durante o transporte Além da documentação em dia, existem regras rígidas sobre como o transporte deve ocorrer. São elas: A arma deve estar descarregada, sem munição na câmara, carregador ou tambor; A munição precisa estar separada da arma, em recipiente adequado; O transporte deve seguir trajeto definido, entre os locais permitidos na GT; O armamento não pode estar acessível ao condutor ou passageiros de forma a permitir uso imediato. É importante lembrar que o CAC não pode utilizar a GT como justificativa para portar arma de fogo de forma ostensiva ou pronta para uso. Qualquer desvio dessas diretrizes pode configurar infração grave. O que acontece se as regras forem desrespeitadas? O não cumprimento das normas de transporte de armas pode resultar em sanções severas, tanto na esfera administrativa quanto criminal. Entre as principais consequências estão: Apreensão da arma e da munição transportadas; Suspensão ou até cancelamento do CR, comprometendo o direito de exercer as atividades de CAC; Resposta penal, com base no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), que prevê reclusão e multa para quem transportar armas de forma irregular. A lei considera crime transportar arma sem autorização ou em desacordo com os regulamentos, mesmo se o CAC estiver regularmente registrado. Por isso, é essencial cumprir todas as etapas formais e nunca improvisar no transporte. Conclusão: responsabilidade é parte do caminho Para quem vive a rotina do tiro esportivo, participa de competições, atua no manejo autorizado de fauna ou coleciona armamentos de forma legal, o transporte das armas é uma necessidade inevitável. No entanto, essa ação precisa ser feita com extremo cuidado, respeitando todas as exigências legais e documentais. A Guia de Tráfego é o único documento que torna esse deslocamento legítimo, e seu uso correto é uma demonstração de respeito à legislação e ao esporte. Evitar improvisos e conhecer bem as regras é o que garante a segurança jurídica do CAC — além de proteger sua integridade e a da sociedade. Transporte consciente é sinônimo de respeito, responsabilidade e compromisso com o tiro esportivo legal! Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo

Carabinas de pressão: porta de entrada para o tiro com segurança e precisão

31 MAR 2025

As carabinas de pressão vêm conquistando espaço não apenas entre os apaixonados por tiro esportivo, mas também entre aqueles que estão começando sua jornada no mundo das armas. Seu uso abrange desde atividades recreativas em clubes de tiro até treinamentos técnicos mais avançados, o que as torna uma das escolhas mais versáteis e acessíveis para quem busca desenvolver precisão e controle. Ao contrário das armas de fogo tradicionais, que utilizam pólvora para propulsão, as carabinas de pressão funcionam por meio da compressão de ar ou gás, garantindo disparos silenciosos, limpos e com baixo nível de recuo. Essa característica não só facilita o aprendizado, como também reduz os custos e a burocracia associada à posse e ao uso. Como funcionam as carabinas de pressão A mecânica por trás do disparo é relativamente simples e eficiente. Um mecanismo interno comprime o ar ou gás em uma câmara. Quando o gatilho é acionado, essa pressão é liberada para impulsionar o projétil — geralmente um chumbinho de pequeno calibre. Isso permite disparos estáveis e com boa repetição de precisão, ideais para o aperfeiçoamento de técnicas como postura, respiração e visada. Por serem armas longas e apoiadas no ombro, as carabinas oferecem uma base sólida e controlada para o disparo. Os calibres mais comuns disponíveis no mercado são 4,5 mm e 5,5 mm, e há ainda modelos em 6,35 mm, indicados para atiradores mais experientes que buscam mais força e alcance. Conheça os principais sistemas de propulsão A experiência de uso de uma carabina está diretamente ligada ao sistema que ela utiliza para gerar pressão. Cada tipo oferece vantagens específicas, e entender essa diferença é crucial para escolher o modelo ideal. O sistema de mola helicoidal é o mais tradicional. Ele utiliza uma mola mecânica que é comprimida manualmente a cada disparo. Simples, resistente e com preço acessível, é ideal para iniciantes. Por outro lado, pode gerar vibração e recuo mais acentuado, o que pode dificultar a precisão em tiros mais técnicos. A evolução desse sistema deu origem ao Gás RAM (ou pistão nitro), onde a mola é substituída por um pistão com gás nitrogênio pressurizado. Essa versão oferece disparos mais suaves, menor vibração, vida útil maior e desempenho superior — especialmente para quem treina com frequência e exige constância nos resultados. As carabinas movidas a CO2 utilizam cilindros descartáveis para fornecer a pressão necessária ao disparo. São extremamente práticas, leves e não exigem rearme a cada tiro. No entanto, possuem autonomia limitada e potência mais baixa, o que as torna ideais para recreação, mas não para alta performance. Já o topo da tecnologia está nas carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic). Com um reservatório de ar comprimido recarregável, elas entregam múltiplos disparos seguidos com altíssima precisão, sem recuo e com controle total. São as favoritas entre atiradores profissionais e competidores de elite, embora requeiram maior investimento e o uso de compressores ou bombas manuais para abastecimento de ar. O que diz a legislação brasileira As carabinas de pressão são legalmente autorizadas no Brasil, com regulamentação detalhada nos Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024. A lei permite o uso recreativo e esportivo de modelos com calibre igual ou inferior a 6,35 mm, seja com funcionamento por mola, gás ou ar comprimido. Para esses modelos, não é exigido registro formal de posse — desde que usados conforme a legislação e fora das categorias de uso restrito. Já carabinas com calibres superiores ou modificadas para maior potência passam a requerer autorização específica. Atiradores com Certificado de Registro (CR), vinculados a federações ou clubes, podem apostilar suas carabinas, especialmente quando desejam utilizá-las em competições oficiais ou transporte regularizado. Como escolher a carabina ideal para seu perfil Não existe uma única carabina perfeita para todos. O melhor modelo depende do seu nível de experiência, objetivo de uso e orçamento disponível. Para quem está começando e deseja treinar com regularidade sem gastar muito, os modelos com mola helicoidal são ótimos pontos de partida. Já quem treina com maior intensidade e valoriza conforto nos disparos pode se beneficiar das carabinas com Gás RAM, que oferecem uma performance intermediária com excelente custo-benefício. Usuários que desejam praticidade e diversão vão gostar das carabinas a CO2, que dispensam o rearme e são muito fáceis de operar. Para quem almeja alto desempenho competitivo, as PCPs são imbatíveis, especialmente pela precisão que oferecem em tiros de média e longa distância. Além do sistema, também vale observar fatores como o peso da arma, o tipo de mira (aberta ou com luneta) e o conforto da empunhadura, que influenciam diretamente na adaptação ao equipamento. Conclusão A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), reforça que as carabinas de pressão são uma alternativa inteligente, acessível e segura para quem deseja entrar no universo do tiro esportivo. Com diferentes níveis de sofisticação e uma legislação mais flexível em comparação às armas de fogo, oferecem uma excelente oportunidade de aprendizado técnico e lazer responsável. Ao escolher um modelo adequado às suas necessidades e respeitar as normas vigentes, o praticante garante uma experiência completa — que une diversão, precisão e segurança em cada disparo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Alvo Certo!  Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/

O cenário global do tiro esportivo: onde os grandes talentos se encontram

28 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte que exige mais do que mira certeira: demanda foco absoluto, controle emocional refinado e dedicação contínua ao aperfeiçoamento técnico. Com origens que remontam às primeiras edições dos Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, essa modalidade cresceu exponencialmente, ganhando espaço em competições de prestígio ao redor do mundo e consolidando um calendário competitivo intenso e diversificado. Atualmente, os principais torneios internacionais do tiro esportivo funcionam como verdadeiros palcos onde os melhores atiradores do planeta se enfrentam, seja em provas tradicionais com rifle e pistola ou em disputas mais recentes, como o Target Sprint. O esporte é organizado e regulado globalmente pela International Shooting Sport Federation (ISSF), que coordena os grandes campeonatos e impulsiona a profissionalização da modalidade em todas as categorias. Olimpíadas: o ápice do reconhecimento esportivo Nenhuma competição no mundo se compara, em prestígio, aos Jogos Olímpicos — e o tiro esportivo faz parte dessa história desde a primeira edição moderna, em Atenas, no final do século XIX. Hoje, são 15 provas distribuídas entre as categorias pistola, rifle e tiro ao prato, disputadas por homens, mulheres e duplas mistas. Os atletas que chegam aos Jogos Olímpicos normalmente passaram por ciclos de treinamentos e competições de altíssimo nível. As classificações envolvem provas seletivas e resultados em eventos como a Copa do Mundo da ISSF e o Campeonato Mundial da modalidade. Participar das Olimpíadas é mais do que competir — é alcançar o reconhecimento máximo no esporte, ganhar visibilidade global e, para muitos, coroar uma trajetória de sacrifícios e conquistas. Campeonato Mundial da ISSF: o mais completo do esporte Se as Olimpíadas são o auge da visibilidade, o Campeonato Mundial da ISSF é o maior em termos de abrangência técnica. Realizado desde 1907 e organizado a cada quatro anos, ele oferece mais modalidades do que os Jogos Olímpicos, incluindo provas que não fazem parte do programa olímpico, como: Rifle 300m Pistola 50m Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint – que une corrida e tiro Além da categoria sênior, o Mundial também contempla os juniores, oferecendo espaço para jovens talentos despontarem e ganharem experiência internacional. Em 2025, a competição será dividida entre Malakasa, na Grécia, que sediará as provas de espingarda, e Cairo, no Egito, que receberá os eventos de rifle e pistola. Será a estreia da Grécia como anfitriã do Mundial, enquanto o Cairo reedita o sucesso da edição anterior. Copa do Mundo da ISSF: a temporada dos campeões Anualmente, a Copa do Mundo da ISSF reúne os principais nomes do tiro esportivo em uma série de etapas disputadas nos cinco continentes. Esses eventos funcionam como um circuito qualificatório, acumulando pontos e preparando os atletas para as Olimpíadas e o Mundial. A temporada de 2025 promete ser intensa, com etapas confirmadas em cidades como: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Para a categoria shotgun, haverá etapas especiais da ISSF World Cup Shotgun em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália) — dois destinos já consagrados entre os atiradores de espingarda. Ao final da temporada, os atletas com melhor desempenho se classificam para a Final da Copa do Mundo da ISSF, uma das disputas mais seletivas e prestigiosas do calendário. O local e a data da edição de 2025 ainda não foram divulgados, mas o evento deve manter sua tradição de reunir apenas a elite mundial do tiro esportivo. Campeonatos regionais: Europa e Ásia em destaque Além das grandes competições globais, o calendário internacional inclui torneios continentais, igualmente relevantes. Dois dos principais são os Campeonatos Europeu e Asiático de Tiro Esportivo, que frequentemente servem como classificatórios para as Olimpíadas e revelam atletas promissores. Em 2025, o Campeonato Europeu acontecerá em Chateauroux, França, entre julho e agosto, com a presença das tradicionais modalidades como rifle de 300m, pistola de 50m e tiro ao prato. Já o Campeonato Asiático será realizado em Shymkent, no Cazaquistão, também no mês de agosto, reunindo os melhores atiradores do continente em provas de alto nível técnico. Esses eventos ajudam a manter viva a competitividade regional, estimulam o surgimento de novos talentos e reforçam o status do tiro esportivo em diversas partes do mundo. Copa do Mundo Júnior: a base do futuro Formar novos campeões exige investimento e visibilidade desde cedo. A Copa do Mundo Júnior da ISSF cumpre esse papel ao proporcionar experiência internacional para atletas em desenvolvimento. Jovens promessas ganham espaço para mostrar seu valor e iniciar uma trajetória rumo ao alto rendimento. A edição de 2025 ocorrerá de 19 a 27 de maio, em Suhl, na Alemanha, reunindo competidores de diversos países em provas que espelham o formato das categorias adultas. Esse tipo de competição tem sido essencial para consolidar carreiras e ampliar o alcance do esporte entre as novas gerações. Novos formatos: ISSF Grand Prix e Target Sprint O tiro esportivo também busca inovação. O ISSF Grand Prix é um desses esforços, oferecendo disputas nas categorias Carabina de Ar 10m e Pistola de Ar 10m, muitas vezes como eventos preparatórios para atletas experientes. Outro destaque é o Target Sprint, introduzido pela ISSF em 2013. Trata-se de uma prova mista que combina corrida de curta distância com tiro de carabina de pressão, exigindo resistência física e capacidade de recuperação rápida entre os disparos. Apesar de ser menos tradicional, o formato tem ganhado popularidade e conquistado novos adeptos. A importância das competições internacionais Os eventos internacionais de tiro esportivo não apenas celebram os melhores do mundo, mas também funcionam como motores de crescimento para a modalidade. Eles: Promovem o desenvolvimento técnico em nível global Incentivam o surgimento de novos talentos Ampliam a visibilidade do esporte para o público geral Atraem investimentos e modernizações tecnológicas Fortalecem as federações nacionais e a cultura esportiva local Com o suporte contínuo da ISSF e de entidades regionais, o tiro esportivo continua sua trajetória de expansão e aprimoramento, reforçando seu papel como uma das práticas mais técnicas e respeitadas do universo esportivo. Conclusão A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), observa que o cenário internacional do tiro esportivo é dinâmico, competitivo e cada vez mais relevante. Entre Olimpíadas, Mundiais, Copas e eventos continentais, o calendário oferece oportunidades constantes para atletas consagrados e iniciantes mostrarem seu valor. A expectativa para a temporada de 2025 é alta, com novas disputas, talentos promissores e recordes a serem quebrados. Mais do que um simples esporte, o tiro esportivo é uma jornada de superação e precisão, e suas competições continuam a construir capítulos emocionantes na história mundial do esporte. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true

Mulheres no tiro esportivo: conquistas, crescimento e representatividade

26 MAR 2025

O tiro esportivo, há tempos visto como um ambiente predominantemente masculino, tem passado por uma grande transformação. Cada vez mais mulheres estão ocupando espaços nas competições, destacando-se em diversas modalidades e mostrando que a precisão, a concentração e a técnica são atributos independentes de gênero. Apesar dos desafios históricos e culturais, a presença feminina no esporte cresce constantemente, reforçando a ideia de que o lugar da mulher é onde ela quiser — inclusive nas linhas de tiro. A história do tiro esportivo mostra que a presença feminina não é uma novidade recente, mas sim um processo que demandou perseverança e superação de barreiras. Da participação pioneira nas Olimpíadas à ascensão das atiradoras contemporâneas, a trajetória das mulheres no esporte é marcada por talento, dedicação e conquistas memoráveis.  Origens e a luta pela igualdade no tiro esportivo Embora as armas de fogo tenham sido originalmente desenvolvidas para fins militares e de defesa, o avanço da tecnologia bélica possibilitou o surgimento do tiro como uma modalidade esportiva, sendo inserido nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em Atenas-1896. No entanto, essa competição era exclusiva para homens, e as mulheres precisaram aguardar mais de sete décadas para garantir um espaço no evento. Foi apenas nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, que as mulheres puderam competir no tiro esportivo, ainda disputando contra os homens. Esse cenário permaneceu até Los Angeles-1984, quando surgiram as primeiras categorias exclusivamente femininas. Esse foi um marco importante, pois abriu caminho para mais visibilidade e igualdade no esporte, permitindo que as mulheres pudessem competir em provas adaptadas para sua realidade. Uma das figuras mais icônicas dessa luta foi Margaret Murdock, a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, em Montreal-1976, ao competir com os homens. Seu sucesso foi um divisor de águas, incentivando mais mulheres a se interessarem pela prática e consolidando a presença feminina no esporte. Atualmente, as Olimpíadas contam com 15 categorias de tiro esportivo, sendo nove masculinas e seis femininas, além de competições mistas, reforçando o princípio de igualdade e inclusão no esporte. A ascensão das mulheres no tiro esportivo A participação das mulheres no tiro esportivo tem crescido exponencialmente ao longo dos anos. Em diversos países, inclusive no Brasil, clubes de tiro têm registrado um aumento expressivo no número de praticantes femininas, consolidando uma nova geração de atletas e entusiastas. Um exemplo claro dessa ascensão é o número de atiradoras cadastradas na Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE). Segundo dados recentes, mais de cinco mil mulheres fazem parte da base da liga, e a tendência é que esse número continue crescendo. Em competições nacionais, como a Copa Brasil e o Nacional de Tiro Desportivo, mais de 600 mulheres participaram ativamente em 2025, conquistando espaço e protagonismo no cenário esportivo. Além disso, com a evolução do mercado, marcas especializadas em equipamentos de tiro começaram a desenvolver armas e acessórios voltados para o público feminino, considerando questões como ergonomia, peso e adaptação ao porte das mulheres, garantindo mais conforto e melhor desempenho nas provas. Talento e diferenciais femininos no esporte do tiro Estudos e observações práticas apontam que as mulheres podem ter algumas vantagens naturais no tiro esportivo, tornando-se competidoras formidáveis. Algumas características que favorecem o desempenho feminino incluem: Maior controle emocional – O equilíbrio mental e a paciência são fundamentais para provas de tiro, e muitas mulheres apresentam maior estabilidade emocional, o que pode impactar positivamente no rendimento. Precisão e concentração aprimoradas – O tiro esportivo exige foco absoluto, e mulheres costumam ter uma capacidade diferenciada de manter a atenção nos detalhes. Postura e controle corporal refinados – Modalidades como carabina e pistola exigem uma postura firme e equilibrada, algo em que as mulheres, muitas vezes, se destacam devido a uma maior consciência corporal. Com esses atributos, muitas atletas conquistaram resultados expressivos, tanto em competições nacionais quanto internacionais. No Brasil, Ana Luiza Ferrão fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina no tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Outra representante importante é Rosane Ewald, que também levou o nome do país a grandes competições. Mulheres no tiro esportivo no Brasil O Brasil tem visto um crescimento notável da presença feminina no tiro esportivo, que além de ser uma modalidade desafiadora e competitiva, também tem se tornado uma opção de lazer e desenvolvimento pessoal para muitas mulheres. O esporte ajuda a: Melhorar a concentração e o controle mental. Proporcionar um ambiente de disciplina e treinamento contínuo. Favorecer o alívio do estresse e a busca por superação pessoal. Muitas mulheres, ao iniciarem a prática, percebem que o tiro esportivo vai muito além de um esporte, tornando-se uma ferramenta de empoderamento, autoconfiança e superação de barreiras. Desafios e o futuro das mulheres no tiro esportivo Embora o crescimento seja evidente, as mulheres ainda enfrentam desafios dentro da modalidade. O preconceito e a resistência de setores mais conservadores são obstáculos que ainda precisam ser superados, mas a evolução do esporte mostra que essa mudança já está em curso. Felizmente, com mais mulheres se destacando no tiro esportivo e ocupando cargos de liderança em federações e clubes de tiro, o cenário se torna cada vez mais inclusivo e igualitário. A tendência é que o número de praticantes continue aumentando, incentivado pela representatividade feminina e pelo impacto positivo do esporte na vida das atletas. O tiro esportivo não é mais uma modalidade exclusivamente masculina, e a cada dia mais mulheres mostram que precisão, técnica e desempenho são atributos universais. Seja nas competições de alto nível ou na prática recreativa, o protagonismo feminino é uma realidade que veio para ficar. Conclusão A participação feminina no tiro esportivo é um reflexo da evolução da sociedade e do reconhecimento do talento das mulheres em todas as áreas. Desde as pioneiras que abriram caminho no passado até as novas atletas que brilham nas competições atuais, as mulheres continuam provando que não há limites para sua capacidade dentro do esporte. Com mais incentivos, representatividade e inclusão, o tiro esportivo segue se tornando um espaço democrático e acolhedor, onde a técnica e a dedicação se sobrepõem a qualquer barreira de gênero. O crescimento da modalidade entre as mulheres mostra que elas não apenas têm lugar no esporte, mas também estão redefinindo seu futuro. Que o número de mulheres no tiro esportivo continue crescendo, e que mais atletas possam se inspirar e fazer história, deseja a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/

Como funciona o calibre da munição? Guia para atiradores

24 MAR 2025

Ao se aprofundar no universo das armas de fogo, um dos primeiros termos que se deve compreender é o calibre da munição. Embora muitas vezes utilizado de forma genérica, o conceito de calibre tem importância técnica crucial, pois se refere ao diâmetro interno do cano da arma, que precisa corresponder ao diâmetro do projétil utilizado. Conhecer os diferentes calibres e suas características é indispensável para atiradores esportivos, caçadores e profissionais da segurança, já que esse fator interfere diretamente em aspectos como potência, precisão, recuo e capacidade de carregamento. Por isso, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), preparou esse artigo especialmente para te ajudar a entender melhor sobre o assunto.  O que significa o calibre de uma arma? O calibre é, essencialmente, a medida do diâmetro do cano da arma de fogo. Dependendo do país ou do fabricante, essa medida pode ser expressa em milímetros ou polegadas. De maneira geral, quanto maior o calibre, maior a energia gerada no disparo. Por outro lado, calibres maiores costumam provocar mais recuo e reduzem a quantidade de munições que cabem no carregador. Diferença entre calibre real e calibre nominal Para entender os calibres de forma mais técnica, é necessário distinguir dois conceitos fundamentais: Calibre real: Refere-se à medição exata do diâmetro interno do cano, geralmente feita com instrumentos de precisão como o paquímetro. Pode variar dependendo se a medição é feita entre os raiamentos (cheios) ou nos sulcos (fundos). Calibre nominal: Trata-se da designação comercial e padronizada da munição, utilizada pelos fabricantes. É definida por órgãos como o SAAMI e pode incluir siglas, números e até nomes próprios para diferenciar munições com características específicas. Três sistemas de classificação dos calibres As munições são classificadas de acordo com diferentes sistemas de medição, que variam conforme a região de origem: Sistema métrico – Predominante na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger ou 5,56x45mm. Sistema inglês – Utiliza frações de polegada, exemplos incluem .375 Holland & Holland Magnum e .454 Casull. Sistema americano – Baseado em centésimos de polegada, com calibres como .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Famílias de calibres: agrupamentos por diâmetro Os calibres podem ser agrupados em famílias, baseadas em seu diâmetro real. Dentro de uma mesma família, há munições com dimensões externas diferentes, devido a variações no comprimento do estojo, quantidade de pólvora ou pressão de disparo. Alguns exemplos: Família .22 (5,5 mm) – Inclui munições como .22 LR, .22 Magnum e .22 Hornet, utilizadas em tiro esportivo e controle de pequenos animais. Família .30 (7,62 mm) – Abrange o .30 Carbine, 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308) e .30-06 Springfield, comuns em armas militares e de caça. Família .38 (9 mm) – Engloba calibres como .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum e .357 SIG, bastante populares em revólveres e pistolas. Família .50 (12,7 mm) – Reúne calibres de alta potência, como .50 AE e .50 BMG, empregados em armamento pesado ou em pistolas de grande porte. Como o calibre afeta o desempenho da arma A escolha do calibre tem efeitos práticos sobre o comportamento da arma durante o uso. Veja os principais fatores influenciados: Potência: Munições maiores geram mais energia. Por exemplo, o .50 BMG tem enorme poder de impacto, ao passo que o .22 LR é leve e controlável. Recuo: Quanto maior o calibre, maior o recuo, o que pode dificultar o uso por iniciantes ou comprometer a precisão em disparos rápidos. Precisão: Calibres menores e mais estáveis, como o 5,56x45mm, oferecem bom desempenho em tiros de longa distância. Capacidade do carregador: Armas com munições menores comportam mais disparos antes de recarregar, como é o caso de pistolas 9mm. Quais calibres são restritos no Brasil? A legislação brasileira estabelece critérios para classificar certos calibres como de uso restrito, ou seja, acessíveis somente a forças armadas, forças policiais ou civis autorizados com registro específico, como atiradores e caçadores devidamente cadastrados. Armas curtas: Munições que geram mais de 407 joules de energia são consideradas restritas. Exemplos incluem o 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Armas longas: Calibres que ultrapassam 1.620 joules entram na categoria restrita, como o .308 Winchester e o .223 Remington. Além disso, são restritas as munições perfurantes, incendiárias, explosivas, cartuchos de espingardas superiores ao calibre 12 GA e armas semiautomáticas. O uso desses calibres exige autorização específica do Exército Brasileiro e cumprimento rigoroso de exigências legais e técnicas. Considerações finais A escolha do calibre ideal depende diretamente do objetivo da atividade: autodefesa, prática esportiva, caça ou uso profissional. Compreender as características de cada tipo de munição é essencial para garantir eficiência, segurança e conformidade legal. Além disso, é indispensável buscar capacitação e conhecer as regras vigentes para o manuseio correto da arma escolhida. O conhecimento técnico sobre calibres não apenas melhora o desempenho do atirador, como também contribui para o uso responsável e seguro das armas de fogo. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito

Melhore sua performance no tiro esportivo com os acessórios certos; confira

21 MAR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige habilidade, concentração e disciplina. Além da técnica do atirador, os acessórios utilizados influenciam diretamente na segurança, precisão e conforto durante a prática. Escolher os equipamentos adequados pode fazer toda a diferença na experiência do atirador, seja ele iniciante ou profissional. Por isso, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), preparou essa lista (abaixo) com dicas de acessórios que trazem diferentes vantagens para sua atividade e performance.  Segurança em primeiro lugar: proteção ocular e auditiva A segurança é um aspecto inegociável no tiro esportivo. Entre os acessórios mais importantes estão: Óculos de proteção: Essenciais para evitar impactos de partículas e resíduos de pólvora, além de reduzir a fadiga ocular. Modelos com lentes de policarbonato são altamente recomendados pela resistência e proteção contra impactos. Abafadores de ruído: O som dos disparos pode prejudicar a audição com o tempo. O uso de abafadores ou protetores auriculares reduz a exposição ao ruído intenso, tornando a prática mais confortável e segura. Transporte e armazenamento: protegendo seu equipamento Manter as armas e acessórios protegidos é essencial para prolongar sua vida útil e garantir o cumprimento das normas de segurança. Cases e bolsas acolchoadas: Protegem as armas contra impactos e umidade durante o transporte. Cofres e armários específicos: São recomendados para armazenar as armas de maneira segura, evitando acessos indevidos e protegendo o equipamento contra fatores ambientais. Manutenção e conservação: garantindo o funcionamento perfeito Para manter a arma em perfeitas condições de uso, a manutenção regular é essencial. Entre os acessórios indispensáveis estão: Kits de limpeza: Compostos por hastes, escovas, óleos lubrificantes e flanelas, ajudam a remover resíduos acumulados e evitar corrosão. Solventes e lubrificantes: Essenciais para manter as partes móveis em funcionamento adequado e reduzir o desgaste das peças. Aprimorando a precisão: miras, lunetas e estabilizadores A precisão nos disparos depende da habilidade do atirador e dos acessórios utilizados. Alguns dos mais relevantes são: Miras ópticas e lunetas: Permitem ajustes para compensar vento e distância, proporcionando disparos mais precisos. Bipés e suportes: Reduzem vibrações e estabilizam a arma, fundamentais para modalidades de tiro de longa distância. Sacos de apoio e almofadas: Melhoram a ergonomia do atirador e garantem mais estabilidade durante os disparos. Alvos de treinamento: melhorando a técnica e o desempenho Treinar com alvos adequados é fundamental para aprimorar a pontaria e analisar o desempenho do atirador. Alvos convencionais: Feitos de papel ou cartolina, são os mais comuns para treinos básicos. Alvos eletrônicos: Registram os impactos dos projéteis em tempo real, permitindo uma avaliação mais precisa da performance. Alvos reativos: Mudam de cor ou emitem som ao serem atingidos, oferecendo feedback imediato para o atirador. Vestimentas e equipamentos adicionais A escolha das roupas e acessórios auxiliares pode influenciar diretamente no conforto e na precisão dos disparos. Roupas ergonômicas: Confortáveis e ajustadas, garantem liberdade de movimento sem comprometer a estabilidade. Luvas especiais: Melhoram a aderência e reduzem o impacto do recuo, auxiliando no controle da arma. Cintos e coldres táticos: São fundamentais para atiradores que praticam modalidades dinâmicas como o IPSC, permitindo acesso rápido ao equipamento. Conclusão Os acessórios para tiro esportivo desempenham um papel crucial na segurança, precisão e desempenho do atirador. Escolher os equipamentos corretos não só melhora a experiência da prática, como também garante maior durabilidade e eficiência do armamento. Seja para transporte, manutenção ou aprimoramento da precisão, investir nos acessórios adequados é fundamental para uma experiência de tiro segura e eficaz, reforça a loja Alvo Certo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse:  https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo

Cuidados essenciais para manter sua arma sempre em perfeito estado; confira

19 MAR 2025

Manter uma arma de fogo em perfeitas condições é essencial para garantir sua eficiência e prolongar sua durabilidade. Além de preservar o bom funcionamento, a manutenção preventiva permite identificar possíveis desgastes, minimizar falhas operacionais e assegurar a segurança do usuário. Este artigo da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), feito especialmente para você, apresenta um guia prático com os principais passos para a limpeza e conservação adequadas, desde a desmontagem até a lubrificação correta. Por que a manutenção de armas é essencial? A falta de cuidados regulares pode comprometer a confiabilidade de uma arma. Resíduos de pólvora, poeira e umidade podem levar à corrosão e ao acúmulo de sujeira, prejudicando a precisão dos disparos e aumentando o risco de falhas mecânicas. Ao realizar uma manutenção frequente, o proprietário reduz esses problemas, garantindo um desempenho consistente do armamento, seja para uso esportivo, profissional ou defesa pessoal. Passo a passo para limpeza e conservação 1. Segurança em primeiro lugar Antes de iniciar a manutenção, é fundamental certificar-se de que a arma está completamente descarregada. Remova o carregador, verifique a câmara e inspecione visualmente para evitar acidentes. 2. Desmontagem correta A maioria das armas modernas permite uma desmontagem básica sem a necessidade de ferramentas especiais. Consulte o manual do fabricante para desmontar a arma corretamente, evitando danos aos componentes internos. 3. Remoção de resíduos e sujeira A limpeza periódica é necessária para eliminar resíduos de pólvora, poeira e umidade acumulados. Utilize escovas adequadas ao calibre da arma e produtos de limpeza específicos, evitando materiais abrasivos que possam comprometer peças sensíveis. 4. Aplicação de solventes e lubrificantes Os solventes são eficazes para remover resíduos metálicos e de pólvora. Após sua aplicação, certifique-se de remover qualquer excesso e aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis da arma. Isso reduz o atrito e previne desgastes prematuros. 5. Remontagem e teste de funcionamento Após a limpeza e lubrificação, monte novamente a arma seguindo a ordem correta das peças. Teste os mecanismos para garantir que tudo esteja operando conforme esperado antes de armazená-la. Dicas adicionais para melhor conservação Evite excesso de lubrificação: O acúmulo de óleo pode atrair sujeira e prejudicar o funcionamento da arma. Armazene em ambiente seco: A umidade é um dos principais inimigos da conservação do armamento. Utilizar dessecantes ou sílica ajuda a manter a arma protegida contra oxidação. Realize inspeções periódicas: Mesmo que a arma não esteja em uso constante, faça revisões regulares para evitar acúmulo de sujeira e corrosão. Com que frequência realizar a manutenção? A frequência de limpeza e conservação da arma varia de acordo com o uso: Uso frequente: Armas que são disparadas regularmente devem ser limpas após cada sessão de tiro para evitar acúmulo de resíduos. Uso esporádico: Caso a arma fique guardada por longos períodos, recomenda-se inspecioná-la e limpá-la a cada dois meses para evitar corrosão e degradação dos componentes. Conclusão A manutenção periódica de armas de fogo é uma prática fundamental para garantir segurança, confiabilidade e longevidade do equipamento. Seguir corretamente os procedimentos de limpeza, lubrificação e armazenamento assegura que a arma esteja sempre pronta para uso, seja para tiro esportivo, defesa pessoal ou atividades profissionais. Adotar esses cuidados reforça a responsabilidade do proprietário e evita problemas decorrentes de falhas mecânicas, garantindo um equipamento em ótimo estado por muitos anos, reforça a loja Alvo Certo. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/

Como armazenar armas com segurança e evitar riscos

17 MAR 2025

O armazenamento adequado de armas de fogo é uma responsabilidade essencial para qualquer proprietário. Mais do que uma questão legal, a guarda segura previne acidentes, protege vidas e evita que armas caiam em mãos erradas. A legislação brasileira impõe regras rigorosas para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao armamento. Este artigo da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), feito especialmente para você, apresenta as melhores práticas para armazenamento seguro, alinhadas às normas vigentes e à preservação do equipamento. A importância da guarda segura de armas O armazenamento inadequado de armas pode levar a situações graves, como disparos acidentais e furtos. Crianças, por exemplo, são naturalmente curiosas e podem acessar uma arma mal guardada, resultando em tragédias. Além disso, armas de fogo são alvos de criminosos, tornando essencial que fiquem protegidas contra acessos indevidos. Outro fator importante é a conservação do armamento. Um armazenamento inadequado pode expor as armas à umidade, poeira e corrosão, comprometendo sua funcionalidade e diminuindo sua durabilidade. Práticas essenciais para o armazenamento correto 1. Escolha um local seguro e de difícil acesso A primeira medida para garantir a segurança é selecionar um local discreto e protegido. Evite guardar armas em gavetas ou armários comuns, pois são fáceis de acessar. O ambiente deve ser seco e sem variações bruscas de temperatura, pois a umidade pode levar à corrosão. 2. Utilize cofres apropriados Investir em um cofre adequado é uma das formas mais seguras de armazenar armas. Existem diversos modelos no mercado, incluindo cofres com chave, combinação eletrônica e biometria. A fixação do cofre à parede ou ao chão aumenta a segurança contra tentativas de remoção. Critérios importantes ao escolher um cofre: Construção em aço reforçado; Espaço suficiente para armazenar armas e munições; Sistema de tranca eletrônica ou biométrica; Vedado contra umidade para evitar corrosão; Fixação segura para impedir remoção forçada. 3. Armazene munições separadamente As munições nunca devem ser armazenadas junto com as armas. Guardá-las separadamente reduz o risco de disparos acidentais e dificulta o uso por indivíduos não autorizados. Assim como as armas, as munições também devem ser protegidas contra umidade. 4. Medidas adicionais de segurança Além do armazenamento em cofres, algumas medidas adicionais podem reforçar a segurança: Travas de gatilho: Impedem o acionamento da arma sem a remoção da trava. Sistemas de monitoramento: Câmeras e alarmes ajudam a prevenir furtos e invasões. Cases próprios para transporte: Utilizar maletas especiais para deslocamento evita danos e acessos indevidos. Normas brasileiras para armazenamento de armas A legislação brasileira impõe regras específicas para a guarda de armas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece exigências como: Armas devem ser guardadas desmuniciadas e em cofres de aço reforçado; O local de armazenamento precisa ter paredes, piso e teto de alvenaria; Cofres devem contar com trancas reforçadas e sistema de fixação. O descumprimento dessas normas pode acarretar penalidades, incluindo apreensão do armamento e suspensão do direito de posse. Conclusão Manter as armas de fogo bem armazenadas é um dever de todo proprietário responsável. Mais do que uma obrigação legal, essa prática protege famílias, previne furtos e aumenta a durabilidade do equipamento. O uso de cofres apropriados, a separação das munições e a adoção de medidas complementares são fundamentais para garantir um ambiente seguro. Ademais, conhecer e seguir as normas vigentes é essencial para evitar problemas legais e garantir a segurança de todos, reforça a loja Alvo Certo. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/

Caça no Brasil: regras, controle e impactos da atividade

14 MAR 2025

A caça no Brasil é um tema que gera discussão e requer um olhar atento à legislação, ao impacto ambiental e à segurança pública. A prática da caça é rigidamente controlada e só permitida em situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a subsistência em regiões rurais. Este artigo explora os principais aspectos da regulamentação, as condições para obtenção de autorização e as mudanças recentes que impactam a prática da caça no país. Regulamentação da caça no Brasil A legislação brasileira proíbe a caça esportiva e comercial, permitindo apenas dois tipos de caça legalmente autorizadas: a caça excepcional e a caça de subsistência. Ambas têm regras específicas e exigem autorizações emitidas por órgãos competentes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando do Exército. Caça excepcional A caça excepcional é autorizada exclusivamente para controle de fauna invasora, ou seja, quando uma espécie exótica coloca em risco a produção agropecuária, ecossistemas ou representa ameaça para espécies nativas. O principal exemplo é o javali-europeu, considerado um dos mais graves problemas ambientais e econômicos no Brasil. Para a obtenção da autorização de caça excepcional, de acordo com o artigo 39 do Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, são necessários: Documento do Ibama comprovando a necessidade do abate da espécie invasora; Perímetro autorizado para a atividade; Autorização dos proprietários das terras onde será realizada a caça; Registro no Exército para a prática de caça excepcional; Especificação da arma e munição utilizadas, respeitando limites de seis armas, sendo duas de uso restrito, e até 500 munições por ano, por arma. O descumprimento das normas pode acarretar na revogação da autorização e penalidades legais. Caça de subsistência A caça de subsistência é permitida apenas para moradores de áreas rurais que dependem da atividade para alimentar suas famílias. Para obter autorização, conforme disposto no artigo 40 do Decreto nº 11.615 (2023), o indivíduo deve comprovar: Idade superior a 25 anos; Residência em área rural; Ausência de antecedentes criminais. Os caçadores autorizados podem utilizar apenas armas de tiro simples, de alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. O uso da arma para qualquer outra finalidade é considerado crime, passível de penalização conforme o Estatuto do Desarmamento. A utilização de armas para o controle populacional também ficou mais rigorosa, sendo necessário portar a Guia de Tráfego Especial (GTE) juntamente com a autorização de abate emitida pelo Ibama. A falta desses documentos pode resultar em acusação de porte ilegal de armas. Controle populacional do javali no Brasil O javali-europeu (“Sus scrofa”) é uma espécie exótica invasora que se espalhou por diversas regiões do Brasil, causando prejuízos significativos para produtores rurais. Esses animais destroem plantações, atacam criações e competem com espécies nativas por alimento e habitat. A erradicação da espécie é praticamente impossível, mas a caça regulamentada é considerada a melhor forma de controle. Em 2023, a suspensão temporária das autorizações pelo Ibama gerou impactos negativos para agricultores, que relataram perdas totais de safras devido à ação dos javalis. A partir de dezembro do mesmo ano, novas normas foram implementadas para a reautorização do controle da espécie, tornando o processo mais burocrático e exigente. Dentre as novas regras, destacam-se: Necessidade de autorização por escrito dos proprietários das terras, registrada em cartório; Obrigatoriedade de cadastro no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para propriedades onde a caça será realizada; Exigência de certificado de vacina e atestado de saúde para cães utilizados na atividade, com validade máxima de 30 dias; Redução do prazo de validade do registro de caçadores de dez anos para três. Impactos da caça no meio ambiente e na agricultura A proibição da caça irrestrita no Brasil visa proteger a biodiversidade e evitar o declínio de espécies nativas. No entanto, a regulamentação da caça excepcional e da caça de subsistência equilibra a necessidade de conservação com os impactos da fauna invasora e a sobrevivência de comunidades rurais. O controle populacional do javali, por exemplo, é essencial para evitar a transmissão de doenças a suínos domésticos e minimizar os danos causados à agricultura. Estudos apontam que, sem controle adequado, a população de javalis pode crescer exponencialmente, agravando ainda mais os prejuízos econômicos e ambientais. Considerações finais A caça no Brasil é um tema sensível que exige um equilíbrio entre segurança, conservação ambiental e necessidades econômicas. As regras para a prática da caça excepcional e de subsistência são rigorosas e necessitam de constante revisão para garantir sua eficiência. Com a retomada das autorizações para o controle de javalis e outras espécies invasoras, espera-se um impacto positivo para agricultores e o meio ambiente. No entanto, as restrições e burocracias impostas ainda são desafios para caçadores e proprietários rurais, que precisam seguir todas as normativas para exercer a atividade legalmente. O monitoramento contínuo das políticas de controle e sua adequação às necessidades reais do campo serão fundamentais para garantir a efetividade dessas medidas, aponta a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali

Da precisão à ação: conheça as diferentes modalidades do Tiro Esportivo

12 MAR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, precisão e controle, sendo praticado em diversos formatos ao redor do mundo. Com diferentes modalidades, esse esporte pode ser realizado com armas de fogo ou de ar comprimido e está amplamente regulamentado por federações nacionais e internacionais. Existem diversas provas que desafiam os atiradores em diferentes aspectos, desde a precisão pura até a agilidade e estratégia. No cenário competitivo, o tiro esportivo se divide em modalidades estáticas e dinâmicas. Algumas exigem extrema calma e controle, enquanto outras envolvem movimentação e resposta rápida. Conheça abaixo as principais categorias do tiro esportivo e suas características. Tiro de precisão: controle absoluto e técnica apurada O tiro de precisão é a base do tiro esportivo. O objetivo do atirador é acertar um alvo fixo com máxima exatidão, o que demanda total domínio sobre postura, respiração e acionamento do gatilho. Pequenos movimentos podem comprometer o disparo, exigindo paciência e repetição constante para alcançar a perfeição. Essa modalidade pode ser praticada com carabinas, pistolas e rifles, em distâncias que variam de 10 a 50 metros. As provas utilizam miras telescópicas ou de ferro e contam com equipamentos de alta qualidade para minimizar variações externas. O tiro de precisão é amplamente presente em competições olímpicas e exige disciplina, foco e controle emocional para atingir resultados consistentes. Tiro Prático: rapidez, precisão e estratégia Para quem busca um desafio mais dinâmico, o tiro prático—conhecido mundialmente pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation)—é uma excelente opção. Diferente do tiro de precisão, essa modalidade combina agilidade, mira apurada e estratégia. Os competidores enfrentam cursos de tiro que simulam cenários reais, exigindo que atinjam alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem comprometer a precisão. Além de boas habilidades de tiro, o atirador deve planejar a melhor rota e sequência de disparos para ganhar tempo e obter uma pontuação superior. O IPSC pode ser praticado com pistolas, rifles e espingardas e é uma das modalidades mais populares entre atiradores que buscam ação, técnica e adrenalina. Tiro ao Prato: reflexos e precisão no alvo em movimento O tiro ao prato testa a capacidade do atirador de rastrear e acertar alvos em movimento. Utilizando espingardas, os competidores devem atingir pratos de argila lançados ao ar, que podem seguir trajetórias variadas e em diferentes velocidades. Essa modalidade conta com três formatos principais: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados aleatoriamente, exigindo que o atirador reaja rapidamente. Cada competidor tem direito a dois disparos por prato. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados simultaneamente, e o atirador deve acertar cada um com um único disparo. Skeet: Os pratos partem de torres opostas e cruzam no centro do campo de tiro, exigindo extrema precisão e reflexos rápidos. O tiro ao prato é uma das modalidades mais emocionantes do tiro esportivo, sendo amplamente praticado em competições nacionais e internacionais. As categorias do Tiro Esportivo As modalidades do tiro esportivo são agrupadas em três categorias principais, conforme o tipo de arma utilizada: Carabina: estabilidade e precisão A carabina é uma arma longa que requer ambas as mãos para o manuseio, proporcionando maior estabilidade no disparo. As principais provas incluem: Carabina de ar 10m: Os atiradores acertam alvos pequenos a uma distância de 10 metros. Carabina 3 posições 50m: Prova olímpica disputada em três posturas diferentes: de pé, ajoelhado e deitado. A precisão extrema torna essa categoria uma das mais técnicas do tiro esportivo. Pistola: rapidez e controle A pistola é uma arma curta utilizada com uma única mão, exigindo domínio absoluto sobre os disparos. As provas incluem: Pistola de ar 10m: Disputa estática onde os competidores realizam disparos controlados. Pistola 25m: Algumas versões exigem tiros alternados entre ritmos lentos e rápidos. Pistola de tiro rápido 25m: Modalidade em que os atiradores devem atingir cinco alvos em sequência, com tempos reduzidos entre os disparos. Tiro ao Prato: alvos móveis e precisão rápida Essa categoria, já detalhada anteriormente, envolve espingardas e é focada em alvos em movimento, exigindo excelente coordenação motora e reflexos apurados. Quem pode praticar o Tiro Esportivo? O tiro esportivo é um esporte inclusivo, aberto a diferentes perfis de praticantes. Tanto iniciantes quanto atletas profissionais podem participar, desde que sigam as regras estabelecidas pelas federações esportivas. No Brasil, o esporte é regulamentado, garantindo segurança, controle e credibilidade para os praticantes. Para ingressar na prática, é necessário se filiar a um clube de tiro autorizado e, em algumas modalidades, obter certificações técnicas. As competições olímpicas e nacionais seguem regras rigorosas, garantindo um ambiente seguro e justo para os competidores. Conclusão O tiro esportivo oferece múltiplos desafios e possibilidades, sendo um esporte que exige técnica, concentração e controle emocional. Seja no tiro de precisão, onde cada detalhe do disparo é controlado; no tiro prático, que combina velocidade e estratégia; ou no tiro ao prato, que desafia os reflexos, todas as modalidades testam as habilidades do atirador de formas únicas. O crescimento do esporte no Brasil e no mundo demonstra seu potencial de evolução e inovação, atraindo cada vez mais praticantes e consolidando-se como uma modalidade de alto nível técnico e competitivo. Independentemente da categoria escolhida, o tiro esportivo proporciona uma experiência desafiadora e recompensadora, unindo tradição, precisão e emoção.  A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), te convida a embarcar no universo do tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

Tiro esportivo olímpico: tradição, evolução e história brasileira

10 MAR 2025

O tiro esportivo é um dos esportes mais antigos das Olimpíadas modernas, estando presente desde a edição inaugural em Atenas 1896. Com provas que exigem precisão, concentração e controle emocional, a modalidade evoluiu ao longo dos anos, ganhando novas categorias e ajustes nas regras. Atualmente, o tiro esportivo nos Jogos Olímpicos conta com 15 provas, distribuídas entre três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. A competição atrai atiradores de alto nível, que disputam medalhas baseando-se em habilidade técnica e resistência mental. Origens e evolução do Tiro Esportivo Olímpico O tiro esportivo tem raízes que remontam às competições de caça e tiro ao alvo, práticas comuns na Europa do século XIX. Seu ingresso no programa olímpico ocorreu graças à influência do Barão de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos. Na primeira edição olímpica, cinco provas masculinas foram disputadas. As mulheres só passaram a competir oficialmente em 1968, ainda em provas mistas, e apenas em 1984 foram criadas categorias exclusivas para elas. O Brasil no Tiro Esportivo Olímpico O Brasil teve um momento histórico em 1920, na Antuérpia, ocasião em que conquistou suas primeiras medalhas olímpicas no tiro esportivo, com destaque para Guilherme Paraense, que levou o ouro na pistola rápida. Além da histórica conquista em 1920, o Brasil voltou ao pódio em 2016, no Rio de Janeiro, com Felipe Wu, que garantiu a prata na pistola de ar 10m. A expectativa da loja Alvo Certo, de Arcos (MG), é que a nova geração de atiradores brasileiros continue a evoluir e representar o país de forma excpecional nas próximas edições dos Jogos Olímpicos. Modalidades e categorias O tiro esportivo olímpico se divide em três principais categorias: Pistola: Disparos com uma única mão, em diferentes distâncias. Carabina: Armas longas que exigem estabilidade e controle total. Tiro ao prato: Alvos móveis de argila lançados no ar, exigindo reflexos rápidos. As provas variam entre eventos individuais e de duplas mistas, garantindo diversidade e equilíbrio na competição. Conclusão A loja Alvo Certo conclui esse artigo descrevendo o tiro esportivo como uma modalidade que combina tradição, técnica e controle mental. Sua presença nos Jogos Olímpicos demonstra a importância desse esporte, que continua atraindo atletas altamente qualificados de todo o mundo. Para saber mais sobre Tiro Esportivo nas Olimpíadas, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo

Canais de tiro esportivo: onde encontrar conteúdo de qualidade

07 MAR 2025

O tiro esportivo tem uma presença marcante na internet, especialmente nas redes sociais e no YouTube, onde atiradores, instrutores e entusiastas compartilham conhecimento, experiências e análises sobre armas, munições e técnicas de disparo. Com o crescimento do interesse pelo esporte, esses canais se tornaram referências para quem deseja aprender mais sobre a prática, entender as legislações vigentes e acompanhar novidades do setor. Seja para iniciantes ou atiradores experientes, os canais de tiro esportivo no YouTube oferecem uma variedade de conteúdos, incluindo testes de armas, análises de equipamentos, dicas de segurança e até mesmo discussões sobre a regulamentação do setor. A seguir, a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), destaca alguns dos canais mais relevantes sobre o assunto no Brasil. 1. Samuel Cout: conteúdo técnico e independente Com mais de 1,5 milhão de inscritos, o canal Samuel Cout é um dos maiores do Brasil no segmento de armas e tiro esportivo. Samuel se destaca por suas análises detalhadas e opiniões sobre equipamentos, sempre com uma abordagem técnica e independente. Ele faz questão de frisar que não vende armas, acessórios ou cursos, nem aceita patrocínios de marcas do setor, garantindo total imparcialidade em seus conteúdos. O canal conta com mais de 1.100 vídeos e ultrapassa a marca de 430 milhões de visualizações, trazendo testes, avaliações e discussões sobre legislação, sempre com um tom informativo e acessível. Para quem busca análises aprofundadas e confiáveis, esse canal é uma excelente escolha. YouTube: https://www.youtube.com/@SamuelCout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: um canal feito por atiradores, para atiradores Comandado por Thyago Almeida, um dos maiores instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador é uma referência no YouTube quando o assunto é armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal se destaca pela produção de vídeos semanais e lives interativas todas as segundas-feiras, às 21h. Thyago possui um currículo impressionante no tiro esportivo, incluindo títulos como Campeão Brasileiro de IDSC, 3x Campeão Brasileiro de IPSC por equipes e 10x Campeão Estadual de IPSC. Seu conteúdo combina experiência prática com explicações claras, tornando-se um espaço ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores avançados. YouTube: https://www.youtube.com/c/Di%C3%A1riodoAtirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: informação e entretenimento no mundo das armas Para quem gosta de acompanhar o mundo do tiro esportivo com um toque descontraído, o canal Papo de Atirador, criado por Eduardo Azeredo, é uma excelente opção. Com 151 mil inscritos, o canal publica novos vídeos quase todo sábado e já soma mais de 14 milhões de visualizações. O conteúdo abrange desde o tiro esportivo e defensivo até armas de pressão e airsoft, proporcionando informações valiosas para diferentes perfis de atiradores. Além de análises de equipamentos, Eduardo compartilha experiências e curiosidades do universo armamentista, sempre prezando pela qualidade e credibilidade do material apresentado. YouTube: www.youtube.com/papodeatirador Site Oficial:  papodeatirador.com Instagram: @papodeatirador 4. Charles Dias Tiro de Pressão: o melhor do tiro com pressão Focado no segmento de tiro de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos maiores do Brasil no nicho. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, o canal oferece análises técnicas de equipamentos, tutoriais de manutenção e dicas para melhorar a precisão no tiro com carabinas e pistolas de pressão. O diferencial do canal é a abordagem especializada, ideal para quem deseja explorar esse segmento do tiro esportivo. Charles compartilha conhecimentos detalhados e úteis para quem já pratica ou deseja iniciar no mundo do tiro com pressão. YouTube:  www.youtube.com/@charlesdiastirodepressao 5. Família Saldanha - IPSC: o melhor do Tiro Prático Para os apaixonados pelo IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha - IPSC é um dos mais relevantes. Com 37,2 mil inscritos, o canal acompanha de perto essa modalidade dinâmica do tiro esportivo, que exige precisão, velocidade e estratégia. O conteúdo é produzido por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., grandes nomes do tiro prático no Brasil. Jaime, inclusive, é considerado um dos maiores atiradores da América do Sul e integra a elite mundial do esporte. Além de demonstrar técnicas e estratégias para o IPSC, o canal explora temas como regulamentos, treinos e competições, sendo um verdadeiro guia para quem deseja se aprofundar nessa modalidade. YouTube: www.youtube.com/@familia_saldanha Instagram:  @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: tiro de precisão e conteúdo técnico Com um estilo mais técnico e especializado, o canal Brothers in Arms Brasil se destaca pelo foco no tiro de precisão a longa distância. Embora tenha um número menor de inscritos (5,3 mil), a qualidade do conteúdo é inegável. O canal é apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de 10 anos de experiência no setor. Ricardo, em particular, é uma referência nacional no tiro de precisão e ministra cursos pelo país. Os vídeos trazem análises detalhadas de equipamentos, testes de fuzis e informações sobre técnicas avançadas de tiro. YouTube: https://www.youtube.com/@BrothersInArmsBrasil Instagram:  @brothersinarmsbr Site Oficial:  brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são fundamentais para quem deseja se aprofundar no esporte, seja por hobby, competição ou defesa pessoal. Com conteúdos variados que vão desde análises técnicas até demonstrações práticas e discussões sobre a legislação, esses canais proporcionam informação de qualidade para todos os níveis de atiradores. Seja você um iniciante curioso ou um competidor experiente, sempre há algo novo para aprender com esses criadores de conteúdo. Seguir esses canais e acompanhar suas atualizações pode ser um grande diferencial para melhorar seu desempenho e conhecimento no universo do tiro esportivo.

Como o novo decreto de armas impacta o universo do tiro esportivo

05 MAR 2025

O Decreto nº 12.345, publicado em 30 de dezembro de 2024, promoveu modificações substanciais no setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as mudanças trazidas por este decreto, três se destacam: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a alteração no processo de comprovação de habitualidade, agora realizado por grupos de armas. Uma das modificações mais significativas foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático. Esta alteração retira a classificação de uso restrito imposta em 2023, permitindo que o rifle seja agora considerado uma arma de uso permitido. A decisão foi recebida de maneira muito positiva pela comunidade de tiro esportivo, pois o rifle .22LR é amplamente valorizado por suas características, como precisão, baixo custo operacional e recuo reduzido, fatores que o tornam ideal para treinamentos e competições. Outro avanço importante foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que representa o nível mais alto na classificação de atiradores esportivos. Para ser classificado nessa categoria, é necessário que o atleta esteja filiado a uma confederação ou liga nacional, participe de competições regulares e mantenha uma posição de destaque nos rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública serão responsáveis por definir os critérios e as pontuações necessárias, com base nos rankings elaborados pelas confederações. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento terão acesso a uma série de benefícios exclusivos, como a permissão para adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, além de uma cota superior de munições e insumos em relação aos atletas de nível 3. Além disso, terão guias de tráfego expandidas, permitindo maior liberdade para o deslocamento em competições e treinamentos. Outro ponto importante trazido pelo decreto foi a alteração na forma de comprovação de habitualidade, que passa a ser feita por grupos de armas. Anteriormente, o processo era mais genérico, mas agora, com a segmentação das armas em categorias como curtas e longas, raiadas e lisas, a avaliação se torna mais precisa. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo apenas a comprovação do tipo de uso da arma (permitido ou restrito), o que facilita o planejamento dos atletas. Além dessas mudanças, o decreto impõe novas exigências de segurança para as entidades de tiro, como a obrigatoriedade de isolamento acústico, planos de segurança detalhados e o uso de videomonitoramento. Além disso, clubes situados perto de escolas terão seus horários de funcionamento ajustados para garantir maior segurança para a população. No que tange à segurança pública, foi instituída a proibição do transporte de armas e munições por CACs durante o período eleitoral e nas 24 horas que o antecedem e sucedem. Também se aplica a essa proibição a suspensão das atividades das entidades de tiro durante esse período. Além disso, foi concedido um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que colecionadores, caçadores e atiradores desportivos possam ajustar a classificação das armas em seus acervos, oferecendo mais flexibilidade. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), aponta como fundamental que todos os envolvidos no setor de tiro esportivo se atentem às novas regras para aproveitar as oportunidades e garantir o cumprimento das exigências do decreto.  Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024

Descubra o tiro esportivo: uma prática que une técnica e saúde mental

03 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte centenário que desafia a precisão, a concentração e o controle emocional dos praticantes. Integrante dos Jogos Olímpicos desde 1896, a modalidade evoluiu ao longo dos anos e, hoje, além de ser uma prática competitiva, também é reconhecida por seus efeitos terapêuticos, como na tiroterapia, que utiliza a atividade como ferramenta de alívio do estresse. O que é o tiro esportivo? O tiro esportivo é uma modalidade onde os atletas testam suas habilidades de pontaria e controle utilizando armas de fogo ou de ar comprimido. No Brasil, o esporte do tiro é regulamentado pelo Exército Brasileiro e, para praticá-lo, é necessário que o interessado seja registrado e cumpra normas de segurança, como o uso de clubes de tiro para treinamento e transporte adequado de armas. As competições podem envolver: Tiro com pistola – Disparos de precisão em alvos estáticos a curta e média distância. Tiro com carabina – Foco em disparos de longa distância, exigindo máxima precisão. Tiro ao prato – Requer rapidez e reflexos para acertar alvos em movimento. Tiroterapia: o tiro esportivo como forma de alívio do estresse A concentração exigida no tiro esportivo permite que a mente se desligue das preocupações do dia a dia, promovendo relaxamento e bem-estar. Os benefícios incluem: Foco e atenção aprimorados – A precisão no tiro exige controle mental total. Redução do estresse – A prática libera endorfina e adrenalina, proporcionando alívio emocional. Melhoria do autocontrole – Gerenciar a respiração e os disparos aprimora o equilíbrio emocional. Fortalecimento da postura e dos reflexos – O esporte exige estabilidade corporal e reações rápidas. Entidades de tiro: segurança e inclusão A prática do tiro esportivo deve ocorrer em entidades autorizadas, que oferecem instrutores qualificados, áreas seguras e equipamentos adequados. Além disso, a modalidade é inclusiva, com crescimento da participação feminina, que encontra no esporte uma forma de empoderamento e autoconfiança. Conclusão O tiro esportivo combina técnica, precisão e benefícios mentais, sendo uma atividade competitiva e terapêutica. Seja para quem busca desafios ou uma forma de aliviar o estresse, o esporte oferece diversão, disciplina e desenvolvimento pessoal. Se deseja experimentar essa modalidade, procure um clube de tiro profissional e descubra os benefícios que essa prática pode proporcionar. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)!  Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927

A nova carabina Nitro Force: menos recuo, mais precisão e conforto

28 FEV 2025

A CBC inova mais uma vez ao lançar a Nitro Force, uma carabina de pressão desenvolvida para elevar o desempenho no tiro esportivo. Projetada com tecnologia avançada, esse modelo oferece maior precisão, conforto e segurança, consolidando-se como uma das melhores opções para quem busca um equipamento eficiente e durável. O grande destaque da Nitro Force é o seu sistema de mola nitro, que reduz o recuo e o ruído do disparo, proporcionando maior estabilidade e controle. Essa tecnologia não apenas melhora a experiência do usuário, como também prolonga a vida útil do equipamento. Outro diferencial importante é o gatilho ajustável, que permite regulagem da força e do curso do acionamento, garantindo uma experiência personalizada para diferentes estilos de tiro. Além do desempenho aprimorado, a carabina se destaca pelo design sofisticado e ergonômico. Sua coronha foi projetada para oferecer conforto e melhor encaixe, tornando o manuseio mais natural e preciso. O sistema de engatilhamento foi otimizado para facilitar o uso, garantindo suavidade no carregamento e eficiência na operação. A segurança do atirador também foi considerada, com a inclusão de um sistema de travamento que impede disparos involuntários quando o cano está aberto. Indicada tanto para lazer quanto para o aprimoramento técnico de atiradores, a Nitro Force combina potência e controle, atendendo a diferentes perfis de usuários, recomenda a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Sua aquisição é descomplicada, pois, segundo a legislação brasileira, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo, permitindo que qualquer maior de 18 anos possa comprá-la sem necessidade de registro. A CBC, com sua história centenária e posição de liderança no setor de armas e munições, reafirma seu compromisso com qualidade e inovação ao lançar a Nitro Force. Com um desempenho superior e características únicas, essa carabina promete redefinir o mercado, tornando-se referência para atiradores que buscam um equipamento confiável e moderno. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Taurus T9: a nova carabina 9mm de alto desempenho para segurança e esporte

26 FEV 2025

A Taurus T9 chega ao mercado como um marco na evolução das carabinas táticas, sendo a primeira 9mm da empresa baseada na plataforma AR e fabricada integralmente no Brasil. Desenvolvida para atender tanto forças de segurança quanto atiradores esportivos, a T9 se destaca pela combinação de leveza, modularidade e alta eficiência. Seu corpo em alumínio aeronáutico 7075 proporciona resistência sem comprometer o peso, tornando-a uma das carabinas mais leves e fáceis de manusear, pesando apenas 2,594 kg sem carregador. Além disso, seu acabamento preto fosco confere um visual discreto e durável. Pensada para diferentes perfis de usuários, a T9 conta com quatro variações de comprimento de cano (5,5", 8", 11" e 16"), permitindo ajustes para operações táticas ou competições esportivas. Sua configuração totalmente ambidestra proporciona um manuseio intuitivo, permitindo que destros e canhotos operem o armamento com a mesma eficiência. O retém do ferrolho, retém do carregador, alavanca de manejo e seletor de tiro estão posicionados em ambos os lados da carabina, garantindo versatilidade em ambientes de alta pressão. Seu desempenho se deve ao sistema blowback, que aumenta a cadência de disparos ao dispensar o travamento da culatra. Disponível nas versões semiautomática para civis e CACs e automática para forças de segurança, a T9 utiliza um carregador transparente de 32 tiros, facilitando o controle de munição durante o uso. O trilho superior Picatinny MIL-STD-1913 e o guarda-mão no padrão MLOK possibilitam a instalação de acessórios ópticos, lanternas e empunhaduras, tornando a plataforma altamente modular. Sua aplicação vai além do mercado militar e policial. No tiro esportivo, a T9 oferece precisão e conforto, sendo uma excelente escolha para competições que exigem controle e cadência de disparos. Seu calibre 9mm reduz custos com munição e apresenta baixo recuo, proporcionando maior conforto durante longos treinos. No cenário tático, seu design compacto facilita operações em áreas urbanas, sendo eficaz em situações de combate em espaços confinados. Além de conquistar o mercado nacional, a Taurus T9 já alcançou relevância internacional, sendo fabricada na Índia sob o nome JD Taurus T9 e adquirida pelo Exército Indiano. Nos Estados Unidos, a marca busca expandir sua presença no setor de segurança pública, evidenciando o potencial dessa carabina no cenário global. Com design inovador, tecnologia de ponta e alto desempenho, a Taurus T9 se posiciona como uma das melhores opções do mercado. Seja para operações táticas, segurança pública ou tiro esportivo, essa carabina entrega confiabilidade e eficiência, reafirmando o compromisso da Taurus em oferecer soluções de ponta para diferentes cenários, indica a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html

RP63 e RM64: revólveres comemorativos celebram os 135 anos da Rossi

24 FEV 2025

Em comemoração aos seus 135 anos, a Rossi resgata sua história com o lançamento de uma edição especial e limitada dos revólveres RP63 e RM64. Produzidos pela Taurus, esses modelos unem clássico e moderno, mantendo a tradição de excelência da marca. Design e construção premium Os revólveres RP63 e RM64 foram projetados para oferecer durabilidade, precisão e uma experiência de tiro confiável. Calibre .38 SPL, com ação SA/DA; Percutor integrado ao cão, garantindo mais segurança; Seis disparos, mantendo a tradição dos revólveres Rossi. RP63 – Versatilidade e estilo Aço inoxidável, acabamento semi-brilhante acetinado; Cano de 3 polegadas, proporcionando mobilidade e precisão; Empunhadura em madeira clássica, com miras fixas. RM64 – Robusto e preciso Construção em aço carbono, acabamento Cerakote Tungstênio. Cano de 4 polegadas, indicado para disparos a maior distância. Alça de mira ajustável, adaptável às preferências do atirador. Detalhes especiais para colecionadores Os modelos vêm acompanhados de uma maleta exclusiva, e cada um possui um detalhe comemorativo: RP63 – Selo especial na armação, destacando a edição limitada; RM64 – Gravação "Rossi – 135 anos" no cano, reforçando sua exclusividade. Um legado de excelência Desde sua fundação em 1889, a Rossi se destacou no setor armamentista, sendo referência em qualidade e inovação. Em 1997, iniciou-se a parceria com a Taurus, que passou a fabricar seus revólveres e, em 2008, assumiu também as armas longas. Hoje, a Rossi se dedica ao mercado de armas de pressão e airsofts, enquanto a Taurus preserva a tradição dos revólveres da marca. Edição limitada e comercialização Modelos exclusivos para atiradores, colecionadores e profissionais de segurança. Disponíveis apenas por tempo limitado Venda regulamentada, conforme legislação vigente para armas de fogo no Brasil. Conclusão A edição especial dos RP63 e RM64 não apenas homenageia os 135 anos da Rossi, mas também reafirma seu legado de qualidade e tradição. Seja para colecionadores ou entusiastas, esses revólveres representam um pedaço da história da indústria armamentista brasileira. Se você busca precisão, confiabilidade e um modelo icônico, os revólveres RP63 e RM64 são as escolhas ideais para um verdadeiro apreciador de armas históricas. Aproveite e venha conhecer a loja Alvo Certo, de Arcos (MG)!  Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/

Armas restritas para agentes de segurança: o que a nova portaria determina

21 FEV 2025

A recente publicação da Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União, estabeleceu novas regras para a aquisição e manutenção de armas de fogo de uso restrito por profissionais da segurança pública. Fruto de um esforço conjunto entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, a medida visa equilibrar necessidade operacional e controle rigoroso, garantindo que apenas profissionais qualificados tenham acesso a esses armamentos. Quem está autorizado? A nova norma beneficia diversas categorias da segurança pública, incluindo: Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal; Força Nacional de Segurança Pública; Polícias Civis e órgãos de perícia criminal; Servidores do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Esses profissionais lidam frequentemente com cenários de alto risco, o que torna o acesso a armas mais eficazes e seguras essencial para o cumprimento de suas funções. Critérios para Aquisição A regulamentação permite que cada profissional adquira até duas armas de uso restrito, desde que respeite as diretrizes técnicas da norma. Entre os modelos autorizados estão armas longas portáteis, de alma raiada, de repetição ou semiautomáticas, com energia cinética máxima de 1.750 joules – o que inclui fuzis 5,56x45mm, amplamente utilizados em operações táticas. A compra só poderá ser realizada mediante autorização prévia válida por 180 dias, que deve ser apresentada ao fornecedor credenciado no momento da aquisição. Munição e acessórios regulamentados Cada arma adquirida terá um limite de 600 cartuchos anuais, um fator que busca conciliar eficiência operacional e controle de circulação de munição. Além disso, os profissionais terão acesso a acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE), desde que registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Direito à posse após a aposentadoria Uma das mudanças mais significativas da portaria é a possibilidade de que policiais aposentados mantenham as armas adquiridas durante a carreira ativa. O reconhecimento da necessidade de autodefesa mesmo fora do serviço reforça a preocupação com a segurança contínua desses profissionais. Guardas Municipais e outras categorias A norma também abrange Guardas Civis Metropolitanas (GCMs), desde que suas instituições firmem Termo de Adesão e Compromisso ou Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias contempladas incluem servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério Público e polícias do Congresso Nacional, que precisam comprovar aptidão psicológica e técnica para adquirir armas restritas. Transferência de registros Servidores que adquiriram armas na condição de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) deverão transferir seus registros entre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma) e o Sinarm, dentro de um prazo de 180 dias. Impacto da Portaria e considerações finais A Portaria nº 1/2024 fortalece o controle sobre armas de uso restrito, garantindo que apenas profissionais qualificados tenham acesso a elas. A medida representa um avanço na regulamentação de armamentos, permitindo maior segurança no uso desses equipamentos sem comprometer a proteção da sociedade. Com regras claras e critérios bem estabelecidos, a portaria reafirma o compromisso do governo com a segurança pública, garantindo que os agentes de segurança tenham acesso a equipamentos adequados para enfrentar os desafios de suas funções.  Aproveite e venha conhecer os produtos da loja Alvo Certo, de Arcos (MG)! Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm

Armas de uso restrito: regulamentação, classificação e aplicações

19 FEV 2025

A regulamentação do armamento no Brasil é um tema de constante debate, pois envolve a conciliação entre o direito à defesa e a necessidade de controle da segurança pública. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito se destacam por seu acesso limitado e rigorosos critérios de posse e manuseio. Essas armas possuem características técnicas específicas, incluindo maior potência, capacidade destrutiva e aplicações estratégicas, exigindo que seu uso seja direcionado a grupos qualificados. Definição e regulamentação As armas de uso restrito são aquelas cujo acesso é concedido exclusivamente às forças de segurança, às Forças Armadas e, em casos específicos, a atiradores desportivos e caçadores devidamente registrados. Normativas como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023 estabelecem os critérios para essa classificação, considerando fatores como calibre, energia cinética e modo de operação. A distinção entre armas de uso permitido e restrito garante que equipamentos mais potentes sejam utilizados de maneira controlada e por pessoas devidamente capacitadas. Características técnicas e classificação O principal fator que define uma arma como de uso restrito é seu potencial de impacto. As armas automáticas, por exemplo, são categorizadas dessa forma por sua capacidade de disparar continuamente enquanto o gatilho estiver pressionado. Mesmo sem considerar o calibre, sua alta capacidade destrutiva exige controle rigoroso. Já as armas semiautomáticas, que disparam um projétil por acionamento do gatilho e realizam recarga automática, podem ser classificadas como restritas dependendo de suas especificações. Outro critério essencial para essa classificação é a energia cinética gerada pelo disparo. No caso de armas de porte, como pistolas e revólveres, qualquer modelo cuja munição supere 407 joules na saída do cano é considerado de uso restrito. Exemplos incluem pistolas 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. No segmento de armas longas, o limite de energia é superior. Rifles com munição que ultrapassa 1.620 joules, como os calibres .308 Winchester e .223 Remington, entram na categoria de uso restrito. Esses modelos são amplamente empregados em competições esportivas de alto nível e por profissionais que necessitam de precisão e grande alcance. Espingardas e armas de pressão As espingardas também estão sujeitas a regulamentação específica. Modelos semiautomáticos ou com calibre superior a 12 GA são considerados de uso restrito, pois apresentam maior poder de fogo. Essas armas são comuns em operações policiais e militares devido à sua eficiência em confrontos de curta distância. As armas de pressão, como carabinas e pistolas de ar comprimido, também podem ser classificadas como restritas. Modelos com calibre acima de 6,35 mm entram nessa categoria, exceto equipamentos destinados a atividades recreativas, como paintball. Quem pode acessar armas de uso restrito? A posse e o uso de armas restritas são concedidos apenas a indivíduos e instituições que atendam a exigências rigorosas. Forças policiais e militares possuem acesso direto para fins de segurança pública e defesa nacional. Atiradores desportivos podem obter autorização, desde que comprovem progressão nos níveis da modalidade. Apenas os praticantes de níveis avançados (3 e 4) estão aptos a requerer armas restritas, o que exige participação frequente em competições e conformidade com regulamentações específicas. Já os caçadores registrados podem ter acesso a armamentos restritos para o controle de espécies invasoras, como javalis, evitando impactos negativos nos ecossistemas. Processo de autorização A obtenção de uma arma de uso restrito envolve diversas etapas burocráticas. O solicitante deve estar registrado no Comando do Exército, apresentar certificação de capacidade técnica e psicológica, além de justificar a necessidade do armamento. Apesar das restrições, as armas dessa categoria desempenham um papel essencial em diversas áreas, aponta a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). No tiro esportivo, calibres como .308 Winchester e .223 Remington garantem precisão e desempenho competitivo. Em operações policiais e militares, armamentos como fuzis automáticos e espingardas semiautomáticas são indispensáveis para garantir segurança em situações de alto risco. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427

Compromisso e progressão: a importância da habitualidade no Tiro Esportivo

17 FEV 2025

A prática do tiro esportivo exige mais do que habilidade, requer compromisso e dedicação contínua. A habitualidade não é apenas um critério burocrático, mas um pilar fundamental para a evolução dentro do esporte. A legislação vigente, incluindo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, define parâmetros rigorosos para assegurar que a prática ocorra de maneira segura e estruturada. A estrutura da habitualidade A regularidade na prática é essencial para que o atirador possa progredir e ampliar seu acervo de armas e munições conforme os níveis estabelecidos. Esse sistema busca equilibrar o direito ao esporte com a responsabilidade necessária ao manuseio de armamentos. Classificação por níveis A progressão dos atiradores está dividida em quatro categorias, cada uma com exigências específicas: Nível 1: Mínimo de oito eventos anuais por grupo de armas registradas; aquisição permitida de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Doze treinamentos e quatro competições anuais; compra autorizada de até oito armas de uso permitido. Nível 3: Requer vinte treinamentos e seis competições por ano, permitindo até dezesseis armas, incluindo quatro de calibre restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige participação integral no calendário competitivo, filiação a entidades nacionais e boa colocação no ranking; autoriza a aquisição de até oito armas de uso restrito. Comprovação da habitualidade Para validar sua progressão, os atiradores devem registrar sua presença em treinos e competições organizadas por clubes de tiro. Esses registros ocorrem através do livro de frequência e da declaração de habitualidade, conforme definido no Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Eventos válidos são aqueles promovidos por federações e confederações que possuem Certificado de Registro (CR) do Exército. Grupos de armas e habitualidade A recente atualização do Decreto Nº 12.345/2024 tornou a comprovação da habitualidade vinculada a grupos de armas, facilitando a organização dos atiradores. Os principais grupos são: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (ex.: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição abaixo de 1.620 joules (ex.: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Modelos de repetição ou tiro simples até 12 GA (ex.: Miura II, Montenegro). Armas de porte de calibre restrito: Pistolas e revólveres acima de 407 joules (ex.: .357 Magnum, 9mm). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles e carabinas acima de 1.620 joules (ex.: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (ex.: Mossberg 930). Dicas para evoluir na modalidade Registre suas atividades: Documente todos os treinamentos e competições para evitar problemas na comprovação. Escolha eventos estratégicos: Priorize participações que atendam aos critérios exigidos para sua progressão. Mantenha relação ativa com o clube: Isso garante acesso a informações sobre registros e documentações necessárias. Atualize-se sobre a legislação: Mudanças frequentes podem impactar diretamente sua classificação. A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), reforça que a habitualidade é essencial para que o atirador não apenas se mantenha ativo no esporte, mas também evolua dentro das categorias estabelecidas, garantindo uma prática segura e bem regulamentada. Para saber mais sobre habitualidade, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador  

Calibre .38 TPC: inovação, desempenho e versatilidade no mercado de armas

14 FEV 2025

O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma inovação desenvolvida pela Taurus, em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), projetada para atender às demandas do mercado brasileiro, em conformidade com o recente Decreto 11.615/2023, que passou a regular armas de uso permitido no país. Esse calibre reúne características técnicas avançadas, desempenho superior e uma abordagem focada em acessibilidade, segurança e precisão. Composição e desempenho do .38 TPC O .38 TPC é caracterizado por sua alta eficiência energética e controle durante o disparo. Com uma potência média de 400 joules, este calibre apresenta energia até 40% superior em relação ao .380 ACP, mantendo-se dentro dos limites de energia para armas de uso permitido no Brasil (máximo de 407 joules). Além disso, o .38 TPC apresenta um recuo reduzido, até 28% menor que o calibre 9mm. Essa redução é essencial para atiradores que buscam precisão e estabilidade, permitindo uma recuperação mais rápida da mira e um segundo disparo mais eficiente. Essas características tornam o calibre ideal tanto para defesa pessoal quanto para práticas esportivas, como o IPSC (International Practical Shooting Confederation), que demanda agilidade e controle. Aplicações práticas O .38 TPC foi projetado para atender a diferentes perfis de usuários. Suas aplicações práticas incluem: Defesa pessoal: Graças ao recuo reduzido e ao desempenho energético, o calibre oferece maior controle em situações de estresse, permitindo disparos precisos. Uso policial: A munição expansiva Gold Hex foi testada conforme o rigoroso Protocolo do FBI, apresentando penetração ideal de 14,5’’ em gel balístico, o que a torna eficiente para neutralizar ameaças com mínima transfixação. Esporte de tiro: A estabilidade do calibre durante o disparo é ideal para competições esportivas, onde a precisão é um diferencial competitivo. Preços e acessibilidade Os produtos relacionados ao calibre .38 TPC, incluindo munições e pistolas compatíveis, estão disponíveis em lojas especializadas autorizadas pela Taurus e CBC. O custo pode variar conforme o modelo da arma e o tipo de munição, mas, no geral, o calibre é reconhecido por oferecer um excelente custo-benefício no mercado brasileiro, considerando sua tecnologia avançada e desempenho superior. Modelos de pistolas compatíveis Atualmente, o calibre .38 TPC é compatível com dois modelos principais da Taurus: G2C T.O.R.O: Compacta, leve e ergonômica, é ideal para defesa pessoal e uso cotidiano. No calibre .38 TPC, apresenta melhorias como ferrolho com ranhuras frontais e gatilho de 3ª geração, que otimiza a performance, a segurança e a ergonomia do tiro. Possui um sistema inovador para instalação de miras ópticas, conhecido como Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), evitando custos adicionais de customização. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta com acabamento exclusivo em Cerakote Graphene, oferece alta durabilidade e resistência. Com capacidade para 15 disparos, conta com um trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis, que permitem ajustes personalizados à empunhadura do atirador. Ambos os modelos mantêm a mesma capacidade de disparos que suas versões em 9mm, sendo equipados com dispositivos de segurança, como travas no gatilho e indicador de munição na câmara. O processo de aquisição deve ser realizado em lojas autorizadas pela Taurus e CBC, e a documentação é submetida à Polícia Federal para análise e aprovação. Manuseio, limpeza e manutenção A manutenção de uma pistola calibre .38 TPC é essencial para garantir seu desempenho e segurança. Seguem algumas dicas importantes: Manuseio seguro: Sempre mantenha o dedo fora do gatilho até estar pronto para disparar. Certifique-se de que a arma está descarregada antes de realizar qualquer procedimento de limpeza ou manutenção. Limpeza regular: Utilize produtos específicos para armas de fogo, limpando o cano e as partes móveis com escovas apropriadas. Isso evita o acúmulo de resíduos, que pode comprometer o funcionamento da arma. Lubrificação adequada: Após a limpeza, aplique uma fina camada de lubrificante nas partes móveis para prevenir corrosão e desgaste. Armazenamento seguro: Guarde a arma em local seco e seguro, preferencialmente em um cofre para armas, longe do alcance de crianças e pessoas não autorizadas. Verificações periódicas: Leve a arma a um armeiro qualificado para inspeções regulares, garantindo que todas as peças estejam em boas condições de funcionamento. Conclusão O calibre .38 TPC representa uma solução moderna e eficiente para o mercado brasileiro, combinando tecnologia, desempenho e acessibilidade. Com aplicações que vão desde defesa pessoal até esportes de tiro, e compatibilidade com modelos de pistolas renomadas, como a G2C e a GX4 Carry Graphene, este calibre se posiciona como uma escolha versátil para diferentes perfis de atiradores, indica a loja Alvo Certo, de Arcos (MG). Seja para uso profissional, esportivo ou pessoal, o .38 TPC destaca-se como um exemplo de inovação no setor de armamentos, refletindo o compromisso da Taurus e CBC em oferecer produtos que atendam às demandas do consumidor moderno. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Porte de arma de fogo: requisitos e justificativas para o cidadão obter

12 FEV 2025

Ao contrário da posse de arma, que é a permissão exclusiva para comprar e manter arma de fogo em ambiente doméstico ou profissional, o porte de arma é a autorização para o cidadão portar, transportar e carregar consigo uma arma de fogo fora de sua residência ou local de trabalho, tanto em locais públicos quanto privados, desde que o faça de maneira discreta. Naturalmente, o direito de porte de arma não é concedido de forma indiscriminada a qualquer indivíduo e exige um processo mais rigoroso que o de posse de arma. Além de agentes de segurança, outras categorias profissionais podem requerer porte de arma de fogo no Brasil, a partir de justificativas plausíveis ligadas à natureza de suas funções.   Para obter autorização de porte de arma, é necessário demonstrar efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco à segurança ou que envolva ameaça à integridade física. Juízes, promotores, políticos, empresários e jornalistas investigativos, por exemplo, conseguem justificar o porte de arma. Também há o caso específico dos caçadores de subsistência, que não se enquadram na categoria conhecida como CAC (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores) e podem solicitar porte de arma por serem residentes rurais que necessitam de arma de fogo para garantir a subsistência alimentar de suas famílias.  A obtenção do porte de arma só acontece mediante apresentação de documentação de propriedade (posse) de arma de fogo, bem como o devido registro no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal, que é um dos órgãos que controlam armas de fogo no Brasil. A título de informação, o controle de armas de fogo em território nacional também é realizado pelo Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), vinculado ao Exército Brasileiro, responsável por regular o armamento das Forças Armadas e dos Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs).  O porte de arma de fogo emitido pela Polícia Federal é válido por um período de até cinco anos, sendo importante ressaltar que não existe requerimento de renovação. Quando a autorização estiver próxima de expirar, o interessado deve solicitar um novo porte. O valor da taxa de expedição do porte de arma pode variar, mas atualmente corresponde a R$ 1.466,68, conforme a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). Essa quantia cobre o processo de análise, emissão do porte e o fornecimento do documento físico. Além disso, o solicitante pode ter despesas com o curso de tiro e avaliações psicológicas, que são exigidos para comprovar a aptidão do indivíduo em manusear uma arma de forma segura. Esses custos podem variar dependendo da instituição que realiza o treinamento. Regulamentação e penalidades De acordo com o Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), “o porte de arma de fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo e será válido apenas em relação à arma nele especificada, mediante a apresentação do documento de identificação do portador" (Art. 48). O porte irregular de arma de fogo é crime previsto em lei, com pena de reclusão de até quatro anos, além de pagamento de multa, conforme consta no art. 14 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003): “Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa”.  A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), adverte que o porte de arma no Brasil é uma autorização que deve ser tratada com seriedade e responsabilidade. Embora a legislação permita o porte de armas em situações específicas, é essencial que os cidadãos interessados cumpram todos os requisitos legais, realizem os exames necessários e apresentem justificativas plausíveis para garantir sua segurança pessoal ou a de seus entes queridos. Embora o porte de arma ainda seja um tema polêmico, ele continua a ser regulamentado pelo Estado, que busca equilibrar a segurança pública com os direitos individuais. As leis e exigências rigorosas visam assegurar que apenas cidadãos capacitados e que realmente necessitam do porte possam obtê-lo, evitando abusos e aumentando a segurança nas ruas e nas residências. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/

Calibre 9mm e Taurus G2C: combinação perfeita de versatilidade e eficiência

10 FEV 2025

No Brasil, as regras para o uso do calibre 9mm passaram por mudanças significativas nos últimos anos. Depois de um período de flexibilização no acesso a armas de fogo, permitindo a posse e o porte de pistolas 9mm por civis, a recente implementação do  Decreto nº 11.615/2023 voltou a restringir o uso deste calibre somente para as forças policiais e militares, bem como para a categoria conhecida como CAC (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores), sob condições específicas, levando em conta a modalidade em que o indivíduo se enquadra.  Desta forma, atualmente, os calibres disponíveis para civis são limitados, mas caçadores e atiradores esportivos (níveis 3 e 4) podem obter acesso a armas de calibres restritos, como o 9mm, mediante autorização específica. Neste contexto, o calibre 9mm e a pistola Taurus G2C formam uma combinação amplamente reconhecida por sua eficiência, popularidade e custo-benefício. Neste artigo, vamos explorar as características técnicas de cada um e suas vantagens, em conjunto, em comparação com outras possibilidades.  Calibre 9mm: popularidade e características técnicas O calibre 9mm é conhecido por sua eficiência balística, recuo moderado e ampla disponibilidade, fatores que o tornaram padrão em forças policiais e militares ao redor do mundo. Suas principais vantagens são:  Potência e velocidade: Em média, um cartucho gera entre 350 e 450 pés-libras de energia e atinge até 1.200 pés por segundo, garantindo penetração e poder de parada adequados em situação de defesa ou combate. Recuo gerenciável: Comparado a calibres maiores, como .40 S&W ou .45 ACP, oferece um impacto mais suave, facilitando disparos precisos e sucessivos. Essa característica é especialmente valorizada por atiradores iniciantes e profissionais. Alta capacidade de munição: O tamanho compacto do cartucho permite maior capacidade de carregadores em armas 9mm, tornando-o ideal para cenários de defesa e combate. Isso é um diferencial em cenários onde o número de disparos disponíveis pode ser decisivo, como em operações policiais ou situações de defesa pessoal. Taurus G2C: compacta e confiável A Taurus G2C é uma pistola semiautomática projetada para oferecer desempenho confiável em um formato compacto e acessível. Com design ergonômico e materiais resistentes, é amplamente utilizada por quem busca uma arma eficiente para porte velado ou uso recreativo. Especificações: Possui um comprimento de 158,7 mm, altura de 129,1 mm e peso aproximado de 600 gramas. Seu carregador comporta até 12+1 munições de 9mm. Portabilidade: Leve e discreta, é ideal para porte diário. Ergonomia: A empunhadura projetada oferece conforto e firmeza, mesmo para atiradores com mãos menores. Segurança: Inclui travas manuais e um sistema de disparo que evita acionamentos acidentais. Por que o 9mm é ideal para a G2C? A combinação do calibre 9mm com a Taurus G2C oferece vantagens únicas: Controle e potência: O recuo gerenciável do 9mm permite melhor controle da G2C em disparos rápidos, sem comprometer o desempenho. Alta capacidade: A Taurus G2C aproveita a compactação do calibre para oferecer carregadores de alta capacidade, mesmo em seu formato reduzido. Custo-benefício: A ampla disponibilidade de munição 9mm facilita o treinamento frequente, aumentando a proficiência no manuseio da arma. Comparações com outros calibres 9mm x .380 ACP: O .380 ACP é uma versão menos potente do 9mm, mas oferece recuo mais leve e maior portabilidade em armas ultra-compactas. No entanto, o 9mm supera em impacto e versatilidade. 9mm x .40 S&W: O .40 S&W possui maior poder de parada, mas com recuo mais intenso e capacidade de munição reduzida. A G2C no calibre 9mm oferece melhor equilíbrio para a maioria dos usuários. 9mm x .45 ACP: O .45 ACP proporciona maior impacto, mas com recuo mais forte e carregadores de menor capacidade. A escolha pelo 9mm garante um desempenho mais acessível e confortável. Considerações Finais Para a loja Alvo Certo, de Arcos (MG), a Taurus G2C no calibre 9mm representa uma das melhores opções para quem busca uma arma de fogo confiável, versátil e econômica. Sua combinação de potência, controle e capacidade faz dela uma escolha imbatível para defesa pessoal, prática esportiva e porte velado. Seja para iniciantes ou profissionais, a união entre o calibre 9mm e a Taurus G2C continua a se destacar no mercado, oferecendo eficiência e praticidade para atender às demandas dos mais diversos cenários.  Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40

Posse de arma de fogo: condições e exigências para o cidadão obter

07 FEV 2025

  No Brasil, além dos profissionais da área de segurança e dos integrantes da categoria conhecida como CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador), qualquer cidadão comum pode obter posse de arma de fogo, restrita a ambiente doméstico ou de trabalho, com finalidade de defesa pessoal ou patrimonial, conforme regulamentado no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), mediante Referendo do Desarmamento (autorizado pelo Decreto   Legislativo nº 780/2005). No entanto, para concretizar de forma legal a posse de arma de fogo, o indivíduo deve atender a uma série de condições e exigências, entre as quais comprovação de necessidade, idoneidade, capacidade técnica e psicológica, de acordo com a legislação atual, recentemente adaptada pelo Decreto nº 11.615/2023. Entre as mudanças estabelecidas por esse novo decreto, está justamente a retomada da obrigatoriedade de comprovação de efetiva necessidade para a compra de arma de fogo.  Proprietários rurais podem alegar necessidade de posse de arma para proteger seus bens, criações e a própria vida, já que geralmente estão em áreas isoladas, longe de assistência policial imediata. Outros motivos que podem justificar a posse de arma envolvem morar em áreas com alto índice de violência e exercer profissões que impliquem riscos à segurança, bem como ocorrências específicas, como tentativas de roubo, invasões domiciliares e ameaças recorrentes. A proteção de bens de alto valor, seja material ou sentimental, também pode ser considerada uma justificativa válida.  Requisitos e procedimentos para obter posse de arma Quem deseja adquirir arma de fogo com objetivo de posse para autodefesa ou de patrimônio deve realizar o procedimento, necessariamente, por meio da Polícia Federal. A título de informação, a concessão do direito de possuir arma de fogo em território nacional é realizada por dois órgãos públicos: o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), vinculado ao Exército Brasileiro, que regula o armamento das Forças Armadas e dos Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs); e o Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal, que centraliza o controle das demais armas de fogo. Para obter posse de arma pela Polícia Federal, além de declarar efetiva necessidade, é obrigatório preencher os seguintes requisitos abaixo:  Ter idade mínima de 25 anos;  Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, além de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal;   Apresentar documentos comprobatórios de ocupação lícita e residência fixa;   Apresentar atestado de capacidade técnica e laudo de aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo, emitido por profissional credenciado pela Polícia Federal Se comprovadamente atender a todas essas exigências legais citadas acima, o indivíduo estará apto a receber o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que serve de autorização para aquisição e posse de arma de fogo no âmbito da Polícia Federal, com prazo de validade de cinco anos, podendo ser renovado mediante requerimento do interessado. Para a emissão desse documento, é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 88,00. Já no caso de empresas de segurança privada, o valor corresponde a R$ 75,67.    Limites de armas e munições No que diz respeito aos quantitativos de armas e munições de uso permitido, ou seja, aquelas que podem ser adquiridas por cidadãos com autorização para posse de arma de fogo, houve redução de quatro para duas armas e de 200 para 50 munições liberadas por ano, de acordo com alterações recentes estabelecidas pelo Decreto nº 11.615/2023.  Penalidade A posse irregular de arma de fogo é crime previsto em lei, com pena de reclusão de até três anos, além de pagamento de multa, conforme consta no art. 12 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003):  “Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:  pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa”.  Posse de arma não é porte de arma A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), ressalta que posse de arma não significa porte de arma. Posse de arma, como já citado anteriormente, é a permissão para o indivíduo possuir e manter arma de fogo exclusivamente dentro de sua residência ou local de trabalho, enquanto porte de arma é a autorização para portá-la, transportá-la e carregá-la consigo, seja em locais públicos ou privados, desde que o faça de maneira discreta. Um processo diferente e naturalmente mais rigoroso é exigido para obter porte de arma.  Para saber mais sobre posse de armas de fogo, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/adquirir-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Como se tornar um atirador esportivo: regras, níveis e dicas

05 FEV 2025

  O tiro esportivo está em constante expansão no Brasil, atraindo entusiastas da técnica, disciplina e espírito competitivo. Para se tornar um atirador esportivo, é necessário seguir etapas regulamentadas que garantem segurança e conformidade legal. Confira o passo a passo para iniciar no esporte e avançar nos diferentes níveis. Certificado de Registro (CR): o primeiro passo para se tornar um atirador esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército Brasileiro. Ele autoriza a prática do esporte e exige: Idade mínima de 18 anos; Ausência de antecedentes criminais; Aptidão técnica e psicológica comprovada; Filiação a um clube de tiro credenciado e declaração de prática esportiva. O processo inclui a apresentação de documentos, realização de exames técnicos e psicológicos, além de uma justificativa de interesse. Após a aprovação, o CR permite o avanço para as etapas seguintes. Aquisição e Registro de Armas: com o CR, o atirador pode solicitar autorização para comprar armas de fogo, sendo necessário ter mais de 25 anos. O tipo e a quantidade de armas variam conforme a legislação e o nível do atirador. Após a compra, a arma deve ser registrada no CR por meio do apostilamento. O Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 COLOG/EX reduziram a validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de 10 para 3 anos. Guia de Trânsito: o transporte de armas e munições entre residência, clubes de tiro e competições exige a guia de trânsito, emitida pelo Exército. O documento é obrigatório e tem validade de um ano para treinamento e 30 dias para competições, devendo ser renovado regularmente. Treinamentos e Competições: com as etapas iniciais concluídas, o atirador pode participar de treinamentos e competições. A prática regular aprimora a técnica e atende às exigências de habitualidade definidas pelo Exército. Classificação dos Atiradores Esportivos Com base no Decreto nº 11.615/2023 e no Decreto nº 12.345/2024, foram definidos quatro níveis para atiradores esportivos, com requisitos específicos: Nível 1: Participação em, no mínimo, oito eventos distintos por grupo de armas em 12 meses. Permite até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas. Permite até oito armas de calibre permitido. Nível 3: Requer vinte treinamentos e seis competições anuais por grupo de armas. Permite até dezesseis armas, sendo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): É necessário comprovar participação em competições oficiais e filiação a Confederação ou Liga Nacional. Permite até oito armas de calibre restrito. Dicas para iniciantes Escolha um clube de tiro de confiança: oferecem suporte para documentação e treinamento. Invista em equipamentos de qualidade: armas e acessórios adequados são essenciais. Pratique regularmente: disciplina é chave para o sucesso no tiro esportivo. Atualize-se sobre a legislação: Normas podem mudar com frequência. Conclusão  A loja Alvo Certo, de Arcos (MG), ressalta que se tornar um atirador esportivo no Brasil exige dedicação e responsabilidade. O processo, do CR ao nível de alto rendimento, é uma jornada de desenvolvimento técnico e disciplina esportiva. Ao seguir as normas e priorizar a segurança, é possível explorar plenamente os desafios e recompensas do tiro esportivo. Comece hoje mesmo e dê seus primeiros passos nesse fascinante esporte!  Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Rifle .308 Ranger: precisão, versatilidade e desempenho de elite

30 DEZ 2024

  Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), renomada por sua excelência em munições e armas de alta performance, lançou no mercado uma inovação que promete redefinir padrões: o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. O modelo destaca-se por sua precisão, versatilidade e durabilidade, sendo ideal para diferentes aplicações, como operações policiais, competições de tiro e caça. Desenvolvido com tecnologia de ponta, o rifle reflete o compromisso da CBC em atender às demandas de atiradores que buscam equipamentos confiáveis e de alto desempenho. O Rifle .308 Ranger reúne características técnicas avançadas que garantem desempenho excepcional. Seu cano, fabricado em aço forjado a frio, oferece estabilidade e precisão superiores, sendo complementado por um acabamento Cerakote®, que protege contra impactos, corrosão e intempéries. A precisão Sub-MOA, padrão almejado por atiradores de elite, assegura consistência em alvos de longa distância, enquanto o gatilho ajustável permite personalização, proporcionando maior conforto e controle ao usuário. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e ângulo reduzido de 60°, otimiza o manuseio e reduz o tempo entre disparos, destacando-se pela confiabilidade. O rifle também está disponível em duas versões que atendem a diferentes perfis de uso. A versão PRO, equipada com coronha de alumínio ajustável, é projetada para máxima precisão e personalização, sendo ideal para competições ou cenários que exigem configurações específicas. Já a versão com coronha de polímero prioriza leveza e ergonomia, oferecendo conforto em operações prolongadas, como caçadas e missões extensas. Ambas as opções refletem a preocupação da CBC em oferecer soluções adaptáveis às necessidades dos atiradores. A versatilidade do .308 Ranger é um de seus grandes diferenciais. No campo das operações policiais, sua precisão e robustez fazem dele uma escolha confiável para situações críticas, onde a performance do equipamento pode ser decisiva. Para competições de tiro, o rifle oferece recursos que atendem às exigências técnicas e práticas, entregando uma experiência de alto nível. Já na caça, sua durabilidade, ergonomia e estabilidade garantem desempenho confiável em ambientes desafiadores, proporcionando conforto ao longo de longas jornadas no campo. Além de seu desempenho técnico, o Rifle .308 Ranger se destaca por sua durabilidade e confiabilidade. A qualidade dos materiais utilizados em sua fabricação, aliada ao acabamento Cerakote®, assegura resistência ao desgaste e às condições adversas, enquanto o sistema de trancamento robusto oferece segurança e precisão em cada disparo. A possibilidade de ajustes no gatilho e a escolha entre diferentes coronhas permitem que o atirador adapte o rifle às suas preferências, otimizando a experiência de uso em qualquer cenário. Ao lançar o .308 Ranger, a CBC reafirma sua posição de liderança no mercado brasileiro e internacional. Reconhecida como uma das maiores fabricantes globais de munições e armas longas, a empresa mantém seu compromisso com a inovação e o atendimento às demandas do setor, entregando produtos que combinam tecnologia de ponta, qualidade e eficiência. O rifle é mais um exemplo do foco da CBC em antecipar tendências e superar expectativas, fortalecendo sua reputação como referência no segmento. O Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger é a expressão do que há de mais avançado em tecnologia para armas longas. Seja para atiradores esportivos, caçadores ou forças policiais, o modelo oferece um equilíbrio perfeito entre precisão, resistência e personalização. Com seu design moderno e recursos técnicos superiores, ele se apresenta como uma escolha indispensável para quem busca excelência em desempenho. O lançamento do .308 Ranger, que você pode encontrar na loja Alvo Certo, de Arcos (MG), é mais uma prova do compromisso da CBC em impulsionar o futuro do tiro esportivo e tático no Brasil e no mundo, consolidando sua posição como pioneira em inovação e qualidade no mercado.

A nova pistola .22 Fast: tecnologia, versatilidade e inovação no mercado

28 DEZ 2024

  A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida mundialmente por sua excelência em munições e armas longas, apresentou em 2024 a pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Esse lançamento representa uma inovação significativa no mercado de armas brasileiro, trazendo uma plataforma que une tecnologia, eficiência e custo-benefício. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast foi concebida para atender a diversas finalidades, como treinamento, lazer e iniciação esportiva, destacando-se pela precisão e versatilidade. A pistola .22 Fast é projetada para ser uma ferramenta robusta, eficiente e adaptada às necessidades do mercado nacional. Seu design ergonômico e moderno proporciona conforto e precisão, atendendo a atiradores iniciantes e experientes. A arma traz um cano de 6 polegadas com 8 raias à direita, garantindo excelente desempenho balístico. Além disso, conta com empunhadura grip de alta aderência e dois trilhos Picatinny — localizados na parte superior e inferior — que possibilitam a instalação de acessórios como miras ópticas e suportes adicionais. A versatilidade da .22 Fast é ampliada pela presença de dois carregadores, com capacidades de 10 e 25 cartuchos, que atendem a diferentes necessidades de uso. Classificada como de uso permitido, a pistola pode ser adquirida por civis que possuem registro válido, reforçando sua acessibilidade no mercado nacional. Uma das motivações para o desenvolvimento da .22 Fast foi a necessidade de oferecer uma alternativa à carabina CBC 7022, que enfrentou restrições significativas após o Decreto Federal nº 11.615/2023. Com características técnicas similares, a .22 Fast foi apelidada pelos representantes da CBC de "7022 fatiado", refletindo sua capacidade de manter os atributos essenciais da carabina em uma configuração mais compacta e adaptada às novas regulamentações. Essa abordagem demonstra a habilidade da CBC em responder rapidamente às demandas do mercado e às mudanças regulatórias, mantendo um alto padrão de qualidade e segurança em seus produtos.  A escolha do calibre .22 LR para a .22 Fast reflete o compromisso da CBC com a acessibilidade e a eficiência. Reconhecido por seu baixo custo, recuo reduzido e alta precisão, o calibre é ideal para treinamento, iniciação esportiva e lazer. Esses atributos tornam o .22 LR especialmente atrativo para atiradores iniciantes, que podem se familiarizar com o esporte em condições seguras e econômicas, e para praticantes experientes que desejam sessões de treinamento prolongadas. Com sua versatilidade, a pistola .22 Fast atende a uma ampla gama de perfis de usuários. Para iniciantes, oferece uma plataforma segura e fácil de operar, ideal para introdução ao tiro esportivo. Em treinamentos, os carregadores de alta capacidade e o baixo custo da munição permitem práticas frequentes e acessíveis. No lazer, sua ergonomia e precisão tornam cada sessão uma experiência agradável e confiável. Além disso, o design modular da arma, com seus trilhos Picatinny, permite personalizações que ampliam suas possibilidades de uso, adaptando-se às preferências individuais de cada atirador. Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma sua liderança no mercado de armas e munições no Brasil. A pistola simboliza um marco na estratégia da empresa de inovar e expandir seu portfólio, sempre alinhada às necessidades e regulamentações do setor. A pistola .22 Fast destaca-se como um produto inovador e versátil, projetado para atender às demandas de diferentes perfis de usuários, desde iniciantes no tiro esportivo até atiradores recreativos e profissionais. Sua combinação de tecnologia, custo-benefício e precisão a coloca em posição de destaque no mercado brasileiro de armas. Ao investir na .22 Fast, que você pode encontrar na loja Alvo Certo, de Arcos (MG), a CBC não apenas introduz uma solução prática e eficiente para o mercado, mas também reafirma seu compromisso com a segurança, a acessibilidade e o fortalecimento do esporte de tiro no Brasil. Essa inovação demonstra a capacidade da empresa de se adaptar e prosperar em um cenário regulatório em constante evolução, consolidando sua relevância no setor.

Polymatch 9mm: inovação e alta performance no Tiro Prático

26 DEZ 2024

  A munição Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), marca uma evolução no mercado de munições, especialmente voltada para o Tiro Prático. Homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a Polymatch 9mm combina alta performance, inovação e segurança, reafirmando a liderança da CBC no cenário global de armamentos e munições. Reconhecida pela sua excelência, a CBC, como Empresa Estratégica de Defesa, ocupa um papel de destaque tanto no Brasil quanto no exterior, sempre em busca de melhorias contínuas no esporte do tiro. A Polymatch 9mm foi projetada para otimizar o desempenho dos praticantes de Tiro Prático, com foco em características que proporcionam uma experiência de treino realista e de alta qualidade. Seu revestimento em polímero especial, composto por quatro camadas, garante menor desgaste do cano da arma e maior durabilidade, o que contribui diretamente para a conservação do equipamento. O projétil tem um peso cuidadosamente calibrado para oferecer um recuo e uma precisão que simulam as munições operacionais, o que permite uma transição suave entre o treinamento e as competições. As especificações técnicas da Polymatch 9mm incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e um provete de penetração de 10,2 cm, características que garantem a potência necessária para os desafios do Tiro Prático. Uma das principais exigências do Tiro Prático é que as munições atendam a um fator de potência mínimo, o que foi cuidadosamente ajustado pela CBC para a Polymatch 9mm. Este ajuste garante um desempenho consistente e seguro, tanto para o treinamento quanto para competições de alto nível. A homologação pela CBTP assegura que a Polymatch 9mm é uma munição confiável para o uso em eventos nacionais, atendendo aos mais altos padrões exigidos pela confederação. Além das vantagens técnicas, a Polymatch 9mm oferece benefícios claros para o treinamento. Seu desempenho similar ao das munições operacionais ajuda a criar uma simulação de tiro realista, essencial para quem se prepara para competir. O recuo equilibrado e a precisão refinada tornam o treinamento mais eficiente, enquanto o revestimento em polímero minimiza o acúmulo de resíduos no cano, melhorando a segurança e reduzindo as chances de falhas durante os disparos. Além disso, essa tecnologia contribui para a preservação do cano da arma, aumentando a sua vida útil e evitando desgastes excessivos. A Polymatch 9mm também integra o Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte de tiro do Brasil, promovido pela CBC. Este programa oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em diversas regiões, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático e reforçar a importância do esporte no Brasil. Mais do que apenas um produto de alta performance, a munição Polymatch 9mm simboliza o compromisso da CBC com a excelência e com o futuro do Tiro Prático no Brasil. Ao atender às exigências de atletas de todos os níveis, a Polymatch 9mm se posiciona como uma opção indispensável para quem busca melhorar seu desempenho e alcançar altos padrões de treinamento e competição. Sua adoção por praticantes iniciantes e profissionais reflete sua confiabilidade, versatilidade e o impacto positivo que tem no desenvolvimento do esporte. Com o lançamento da Polymatch 9mm, a CBC não apenas acompanha as demandas do mercado, mas também pavimenta o caminho para o futuro do tiro esportivo no Brasil e no mundo. Investindo continuamente em pesquisa, inovação e programas de incentivo, a empresa contribui para o crescimento e fortalecimento do Tiro Prático e de outros segmentos esportivos. Disponível na loja Alvo Certo, de Arcos (MG), a Polymatch 9mm é um marco para a CBC e para o mercado de munições, representando a fusão de inovação tecnológica, desempenho de alto nível e compromisso com o esporte. Sua homologação pela CBTP, sua adaptação às necessidades do Tiro Prático e sua integração com o programa Pro Training são apenas algumas das razões pelas quais essa munição é uma escolha essencial para praticantes do esporte em todo o Brasil. A CBC, com sua liderança e expertise, continua a impulsionar o futuro do tiro esportivo no país, oferecendo produtos de qualidade que ajudam a elevar o nível das competições e do treinamento no Brasil e no exterior.